A Tribuna Livre da Reunião Plenária do dia 20 trouxe um importante debate sobre a preservação de documentos físicos e as implicações da transição para o meio digital, com a participação do arquivista Marinho Filho da Silva. Ele destacou a necessidade de cuidados na transição do papel físico para o digital e a relevância dos processos regulatórios do Conarq (Conselho Nacional de Arquivos). Marinho também apontou que, com seus 23 anos de experiência, é essencial que a gestão documental nos arquivos municipais seja conduzida por profissionais capacitados, com conhecimento teórico, e não apenas empírico. O arquivista ressaltou que muitos documentos ainda estão em processo de digitalização, mas a Administração Pública tem o dever de garantir sua preservação. Ele ainda abordou a importância de uma tabela de temporalidade para organizar os arquivos públicos municipais e a necessidade de categorizá-los corretamente (linha corrente, intermediária e permanente). O vereador Wagner Gomides (PV) mencionou a criação do cargo de Coordenador de Arquivo Público, disposto no Projeto de Lei Complementar nº 4.113/2025, que irá garantir que as ações de arquivamento e eliminação de documentos estejam em conformidade com as leis nacionais e locais. Ele também reforçou a relevância do cuidado no descarte de documentos digitalizados, que nem sempre devem ser eliminados. Além disso, o vereador Marcinho de Belim (PDT) completou a discussão, citando legislações como a Lei nº 12.682/2012, que trata da digitalização de documentos, e o Decreto nº 10.278, que orienta sobre os requisitos para garantir que os documentos digitalizados mantenham o valor jurídico do original. O presidente da Câmara, vereador Wellington Neim (PP), encerrou a discussão agradecendo a participação de Marinho e expressando seu compromisso em melhorar a situação dos arquivos da Câmara antes do fim de seu mandato. Esse debate sobre a preservação de documentos e a digitalização foi essencial para destacar a importância da gestão e organização dos arquivos públicos para garantir a integridade e a acessibilidade das informações, além de ressaltar os desafios da transição do meio físico para o digital

Para a nova diretora da Escola Municipal Senador Miguel Lanna, localizada no Bairro São Pedro, Ana Tereza (assumiu o cargo no dia 03 de fevereiro), o problema da quadra poliesportiva e coberta é muito complexo. “A quadra é constantemente danificada por alguns vândalos. Essas pessoas arrombam o portão de acesso e utilizam o espaço sem autorização. Já fizeram até buracos no muro da quadra”, comentou Ana Tereza. O repórter do Líder Notícias, jornalista Diego Siman, esteve na escola depois de pronunciamentos da vereadora Fernanda Bitenco (AGIR) dedo vereador Careca Totinho (Avante) em reunião ordinária da Câmara neste mês de março. Eles cobravam soluções para que a quadra poliesportiva possa ser usada por moradores para práticas esportivas. Os relatos são contundentes e mostram que o vandalismo corresponde a ataques que sucateiam o espaço: alambrados foram quebrados e telas de segurança danificadas. Câmeras de segurança também foram roubadas ou danificadas. “Alunos já encontraram camisinhas usadas na quadra, fezes humanas e urina, além de vários tipos de lixo e sujeira na quadra”, disse Ana Tereza. A antiga diretora mandou isolar o acesso in terno ao banheiro e vestiários, pois estavam sendo destruídos. A direção anterior da Escola Senador Migue Lanna teve que trocar os vasos sanitários e pias, por diversas vezes: foram roubados ou quebrados. A es cola convive também com o grave problema dos pombos que estão se proliferando e sujando o espaço. Além da quadra, a escola enfrenta outro problema: os baderneiros invadem a área de caixas de água da escola para tomar banho. “Eles utilizaram a quadra como ponto de acesso e es touraram as telhas para uti lizar as caixas para o banho. Duas (02) salas e o banheiro da classe infantil foram interditados, pois a água das caixas vazou pelo teto e alagou as salas e o banheiro”, finalizou Ana Tereza