No último domingo 14 de maio, o Hospital Arnaldo Gavazza Filho completou 47 anos de existência. A entidade foi inaugurada em 14 de maio de 1976, oque teve seu início como uma ideia simples, com a intenção de atender produtores rurais e seus dependentes. Ao longo dessas décadas, o HAG cresceu e se tornou uma das principais instituições de saúde da região. Durante o decorrer de todos esses anos, a sua história foi marcada pelo comprometimento com a saúde sendo muitas vidas salvas através das mãos de grandes profissionais que passaram pela entidade.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu, em abril último, a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com fins estéticos, para ganho de massa muscular e/ou melhora do desempenho esportivo. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União. Anteriormente, as sociedades brasileiras de Cardiologia (SBC), de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), de Urologia (SBU) e de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) vieram a público pedir com veemência ao CFM, na figura do presidente José Hiran da Silva Gallo, e sua diretoria e conselheiros, a votação da regulamentação sobre o uso de esteroides anabolizantes e similares. A medida foi importante diante de um número crescente de complicações advindas do uso indevido de hormônios. Paralelamente, é crescente e preocupante a disseminação de postagens, em redes sociais, fazendo apologia ao seu uso, transmitindo uma falsa expertise e segurança na prescrição, colocando em risco a saúde da população. Os representantes das sociedades alertarem sobre vários outros aspectos que colocam os esteroides anabolizantes no centro de uma questão de saúde pública. Situações essas que permeiam do marketing à propaganda, da prescrição médica não ética à informação mentirosa e à força das imagens de diversos grupos de pessoas postadas nas redes sociais. O QUE PENSAM OS ENDOCRINOLOGISTAS A endocrinologista Flávia Coimbra Pontes Maia, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Minas Gerais (SBEM-MG), conversou com o Estado de Minas online, com publicação no domingo, 07 de maio sobre o tema tão importante, no momento. “Os esteroides são hormônios produzidos tanto pela glândula suprarrenal ou pelas gônadas, no testículo, nos homens, quanto no ovário, nas mulheres, e são responsáveis pelo controle metabólico, pelo desenvolvimento das características sexuais femininas e masculinas”, explica Flávia Coimbra. Os esteroides anabólicos androgênicos são os derivados da testosterona e responsáveis, no homem, pela função sexual masculina, pelo aparecimento dos caracteres sexuais masculinos. “São os chamados hormônios masculinos. Eles têm indicação de uso para homens com hipogonadismo, ou seja, redução da função das gônadas, seja porque tiveram um problema nela ou por não produzir hormônio na quantidade adequada”, diz a endocrinologista. Estamos preocupados com as mulheres que também estão buscando o uso dos esteroides anabolizantes, justamente para aumentar a força muscular, melhorar o desempenho nos exercícios e ficar com pernas musculosas e glúteos aumentados. “ “O uso na mulher, mesmo em quantidade menor, pode levar ao aumento de acne e espinhas. Nos casos graves, aumento do tamanho do clitóris, que não volta ao normal depois, irregularidade na menstruação, infertilidade, voz grossa e rouca, e isso também é irreversível, leva à atrofia da mama, queda do cabelo, tudo isso”, Alerta Flávia Coimbra.  

Na manhã desta quinta-feira, 4 de maio, a equipe Arcanjo 9, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, com o apoio do 3° Pelotão do Corpo de Bombeiros de Ponte Nova, realizou o transporte de um bebê recém-nascido de Ponte Nova para Uberlândia. O bebê é prematuro e tem seis dias de vida. O menino nasceu na maternidade do Hospital de Nossa Senhora das Dores e estava internado na UTI Neonatal da instituição. Ele vai precisar passar por uma cirurgia pediátrica no abdômen, como o procedimento não é realizado pelo hospital de Ponte Nova e não surgiu nenhuma vaga em Belo Horizonte, a criança foi levada para o Medical Center, hospital no município de Uberlândia. O pai foi quem acompanhou a criança.