O Ministério Público por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Velamento de Fundações e às Alianças Intersetoriais (CAOTS) e da Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (Fundamig) realizou na tarde de quinta-feira, 15 de dezembro, na Sala Minas Gerais da Procuradoria-Geral de Justiça, a cerimônia de outorga do Prêmio Integridade CAOTS/MPMG 2022. As 03 (três) fundações de direito privado agraciadas foram a Fundação Filantrópica e Beneficente de Saúde Arnaldo Gavazza Filho, que tem como presidente do Conselho Curador, José Zezé Bueno de Magalhães; a ArcelorMittal Brasil, a Fundação Filantrópica e a Fundação Sara. Na ocasião esteve em Belo Horizonte, juntamente com José Zezé Bueno de Magalhães, a Superintendente Executiva do HAG Lucimar Fonseca. A Fundação Filantrópica e Beneficente de Saúde Arnaldo Gavazza Filho, que gerencia e administra o Hospital Arnaldo Gavazza Filho, classificado como hospital geral, é considerado 01 (um) dos maiores complexos hospitalares do interior de Minas Gerais. Atualmente, atende a toda a população por demanda espontânea e referenciada da micro e macrorregião de Ponte Nova, Viçosa e Manhuaçu. A instituição é referência em cirurgia cardiovascular, neurologia e trauma, presta atendimentos de urgência e emergência, por se tratar de um hospital porta aberta. A instituição também conta com centros especializados em otorrinolaringologia, oncologia e oftalmologia, com equipamentos de última geração e profissionais altamente capacitados. Possui 20 leitos de unidade de terapia intensiva, 10 leitos de unidade coronariana e 119 leitos clínicos.

O Hospital Arnaldo Gavazza Filho divulgou nota informando que segue as notas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por isso instituiu a obrigatoriedade do uso de máscara em suas dependências. Mesmo diante do decreto municipal vigente, em que há flexibilização quanto ao uso de máscaras, o Arnaldo Gavazza prossegue com a exigência do uso do item de segurança devido ao aumento do número de casos positivos de COVID-19. Qualquer pessoa que precise utilizar os serviços hospitalares do Hospital Arnaldo Gavazza Filho, assim como acompanhantes e visitantes, deverá utilizar a máscara no momento em que adentrar a instituição e durante toda a sua permanência no local. Em Viçosa, a secretaria municipal de Saúde recomendou desde ontem, 21 de novembro uso de máscara em locais de maior risco de contaminação pela COVID-19, como em ambientes fechados e mal ventilados, com aglomeração e em serviços de saúde, como hospitais, clínicas, laboratórios e postos de saúde. Nas últimas 04 (quatro) semanas o município de Viçosa notificou 538 casos de pacientes com sintomas gripais, totalizando 175 casos positivos para a COVID-19. Em Ponte Nova, o portal de notícias da Prefeitura de Ponte Nova volta a publicar informações: “diante do aumento de casos de COVID-19 decorrente da disseminação das novas subvariantes é fundamental e urgente incrementar as taxas de vacinação contra a doença principalmente em relação a diferentes doses de reforço.  

Nos Estados Unidos, a agência federal Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) brasileira, autorizou, no último dia 17 de novembro, o primeiro medicamento para retardar a evolução do diabetes tipo 1. A medicação Tzield poderá ser usada em crianças com 8 anos ou mais e em adultos, desde que a doença tenha sido diagnosticada precocemente (sem sintomas). O remédio que atrasa a evolução do diabetes tipo 1 é um tipo de anticorpo monoclonal produzido pelas farmacêuticas ProventionBio e Sanofi. No mercado, a fórmula, que é administrada por infusão intravenosa, recebe o nome de Tzield (teplizumab-mzwv). "O potencial do medicamento em atrasar o diagnóstico clínico de diabetes tipo 1 pode proporcionar aos pacientes entre meses a anos sem o fardo da doença", afirma John Sharretts, do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, em comunicado. Como funciona o Tzield? Estados Unidos aprovam primeiro medicamento para retardar progressão de diabetes tipo 1 "O Tzield pode desativar as células imunes que atacam as produtoras de insulina [a causa da doença], enquanto aumenta a proporção de células que ajudam a moderar a resposta imune, evitando a destruição de mais células produtoras de insulina", explica a FDA sobre o mecanismo de atuação do anticorpo monoclonal. Nos ensaios clínicos, a medicação atrasou a progressão para diabetes tipo 1 em pouco mais de 02 (dois) anos. No entanto, os benefícios do medicamento se prolongaram por mais tempo em alguns pacientes. No momento, ainda não se sabe o porquê. Entre os efeitos colaterais da medicação observados durante os estudos clínicos, a FDA destaca os três mais comuns: queda na concentração de alguns tipos de glóbulos brancos; erupção cutânea; dor de cabeça. Por enquanto, a agência de saúde dos EUA somente autorizou o uso do anticorpo monoclonal para pacientes nos estágios iniciais do diabetes tipo 1 em adultos (no máximo no estágio 3) e em crianças a partir dos 8 anos (estágio 2). O estágio do diabetes pode ser confirmado por exames de sangue que medem biomarcadores da condição no organismo, já que, neste momento, os pacientes ainda não apresentam sintomas e sinais da doença.