Saúde

PESQUISA Pesquisadores de universidades paulistas identificaram uma proteína presente no veneno da cobra jararacuçu que pode ajudar no tratamento da COVID-19. Uma parte da proteína inibiu 75% da capacidade do vírus de se replicar em células de macaco. O estudo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Araraquara (SP), foi publicado na revista científica Molecules, em agosto. O professor do Instituto de Química Eduardo Maffud, um dos responsáveis pelo estudo, explica que o grupo de pesquisa já havia identificado toxinas no veneno da jararacuçu que tinham atividade antibacteriana. “Com o avanço da COVID-19, a gente posicionou várias das proteínas para ver se eles apresentavam atividade contra o SARSCoV-2. Felizmente a gente obteve esse resultado interessante”, disse o pesquisador. De acordo com o pesquisador, um possível remédio com o composto descoberto, ao desacelerar a replicação do coronavírus daria mais tempo para o organismo agir e criar os anticorpos necessários para resistir à doença. “Isso ainda está em andamento, precisaria de estudos adicionais, mas a gente viu que a proteína do veneno impede a replicação ou a multiplicação das partículas virais”, acrescenta Maffud.

15/09/2021– 14:36

No mês de agosto, as equipes da Hemodinâmica e da Cirurgia Cardíaca do Hospital Arnaldo Gavazza Filho realizaram uma cirurgia endovas-cular. O paciente operado estava com aneurisma de aorta abdominal justa renal sem colo para implante de dispositivo infrarrenal. Foram colocados 02 (dois) stents revestidos e uma endoprótese. A cirurgia, extremamente delicada, foi realizada com sucesso e contou com suporte de equipe multidisciplinar de anestesista, cirurgião cardíaco, instrumentadores e profissionais de enfermagem, incluindo apoio de profissional de São Paulo.

15/09/2021– 14:23

O administrador do ramo imobiliário Cochise Saltarelli Martins, que também preside a Acip/CDL esteve no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) para entregar a doação de R$2.500,00 feita por sua empresa à instituição. Em seu depoimento, Cochise destacou a importância do suporte da comunidade ao HNSD e as diversas formas de doar. “Agradecemos ao empresário pelo apoio”, diz nota da instituição de saúde, acrescentando formas de doar: via PIX por meio da chave (31) 98679-2734; na conta de luz; campanha Troco Solidário, ao realizar compras no comércio ponte-novense; acione o telefone do HNSD (31) 3819-2639. O comércio de Ponte Nova que quiserem ter o adesivo e o banner com o QR Code para incentivar as doações do HNSD, podem solicitar o material na Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (Acip/CDL).

15/09/2021– 13:56

O Ministério da Saúde anunciou em agosto que passará a oferecer a terceira dose da vacina contra a COVID-19 para idosos e imunossuprimidos; Essa etapa da vacinação deve começar com os maiores de 80 anos no dia 15/ 9/21, quando o ministério espera ter vacinado toda a população com mais de 18 anos com ao menos uma dose da vacina. Assim, a vacinação de idosos e imunossuprimidos deve ocorrer concomitantemente à de adolescentes de 12 a 17 anos e adultos que ainda não completaram o esquema vacinal. “Essa é uma decisão acertada, já que o principal fator de risco para evolução de formas graves da doença continua sendo a idade”, afirma o dr. Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Ainda de acordo com o dr. Kfouri, há uma diferença entre terceira dose e dose de reforço. “A terceira dose significa uma mudança de calendário no esquema primário. Algumas populações que sabidamente respondem mal às duas doses, como os imunossuprimidos, deverão receber três doses da vacina, sendo a terceira 28 dias após a segunda dose. O esquema, para esse grupo, passa a ser de 03 (três) doses”, explica o infectologista. Já nos idosos, que na prática também receberão 03 (três) doses das vacinas (com exceção da vacina da Janssen, que requer dose única), a terceira dose funcionará como um reforço para manter a imunidade, já que esse grupo apresenta redução da proteção devido à imunossenescência (processo natural de envelhecimento do sistema imune). ESTUDOS RECOMENDAM REFORÇO E 3ª DOSE Um estudo mostrou que maiores de 55 anos apresentam uma resposta mais baixa de células T, muito importantes na efetuação de resposta imune, com a CoronaVac (vacina de vírus inativado), quando comparados com indivíduos mais jovens. De acordo com os pesquisadores, esse grupo se beneficiaria de uma dose de reforço com outro imunizante. Outro estudo também revelou que a efetividade da CoronaVac, que no Brasil foi fundamental para a redução de casos graves e óbitos em todas as faixas etárias, cai com a idade, fenômeno que também ocorre com outras vacinas, como a da AstraZeneca. Um dos autores do estudo, Otávio Ranzani, médico intensivista e epidemiologista da USP e do Instituto de Saúde Global de Barcelona (Espanha), conclui: “A decisão de uma dose de reforço é importante para populações com esperada baixa resposta às duas doses das vacinas, como aqueles acima de 80 anos ou com alguma supressão do sistema imune. Tanto estudos da resposta imune quanto de efetividade já mostraram uma resposta do sistema imune além da desejada nessas populações”. Imunussuprimidos devem receber a 3ª dose depois de um intervalo de 28 dias após tomar a última dose de uma das vacinas disponíveis no país (Janssen, CoronaVac, Pfizer ou AstraZeneca). São considerados imunossuprimidos: transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; pessoas com HIV/Aids; pessoas que utilizam medicamentos imunossupressores ou têm imunodeficiências.

09/09/2021– 15:31

Enquanto algumas pessoas seguem à risca os protocolos de higiene e prevenção contra a COVID-19, chegando até mesmo a desenvolver um certo medo de sair de casa e rever amigos e familiares, outras apenas negam o risco da pandemia e frequentam aglomerações sem máscaras, desrespeitando o distanciamento. Por que isso acontece? Para a editoria do Líder Notícias esta situação acontece pela falta de um discurso único dos órgãos públicos, fake news e individualismo. Além do negacionismo de governantes e de autoridades importantes. Outro fato foi a queda de braço entre o governo federal e os governadores e prefeitos. Mas, para Marina Pinheiro, professora da pós-graduação em Psicologia Cognitiva da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), tamanha diferença tem a ver com a complexidade da pandemia. “Quando a gente pensa em uma grande tragédia, como o rompimento de uma barragem, um ou um incêndio, há uma ameaça que atinge a todos de forma coletiva e homogênea: a lama, o prédio que desaba, o fogo. Já na pandemia, a noção de risco ganha um contorno um pouco diferente”, afirmou Marina Pinheiro. Segundo a psicóloga, o perigo é relativizado, já que as pessoas são afetadas de maneiras distintas, seja pelo nível de segurança do qual dispõem para sobreviver, como por exemplo, alguém que tem a oportunidade de ficar no home office e outra que precisa sair para trabalhar, ou pela forma como a doença se desenvolve em cada organismo, já que o vírus pode causar sintomas semelhantes aos de um resfriado ou até provocar a morte. NO BRASIL, NÃO HOUVE ORIENTAÇÃO UNIFICADA Em meio a essa relativização, os órgãos públicos brasileiros também não construíram, desde a chegada do SarsCoV-2, um discurso único e homogêneo, causando divergências no cuidado com a vida. Para pessoas com maior grau de vulnerabilidade social, por exemplo, a pandemia tornou-se mais um risco entre os quais ela já se expunha diariamente, como altas taxas de violência, trabalhos informais, desemprego e acesso precário ao atendimento em saúde. Muito dessa desconfiança vem da chamada infodemia, que se espalhou pelo Brasil e pelo mundo nos últimos anos. A infodemia é marcada pelo excesso de informações, frequentemente falsas (fake news) e produzidas por fontes pouco confiáveis. “As fake news são construídas para quê? Para gerar clamor social, abrandar a complexidade do que está acontecendo e demonizar aquilo que é considerado errado por quem a produz”, define Marina. Tamanha discrepância na forma de encarar a pandemia pode gerar discussões entre amigos e até brigas na família. O melhor caminho é o diálogo, mas sem nunca abrir mão do nosso autocuidado. “Isso não se negocia, é o valor da vida. Pode surgir a fake news que for, temos que sustentar a nossa posição e tentar gerar uma inquietação no outro. Surgiram tantas dúvidas sobre as vacinas e agora nós estamos vendo todo mundo se vacinar e os números da COVID-19 caírem”, ressalta Marina Pinheiro em reportagem publicado no site de Drauzio Varella.

02/09/2021– 15:39

O deputado federal Rodrigo de Castro cumpriu extensa agenda na sexta-feira, dia 20/ 08. Antes de chegar em Ponte Nova, esteve em Viçosa na comitiva do governador Romeu Zema, que anunciou o SAMU regional, tendo como pilares Viçosa (central), Ponte Nova a Manhuaçu. Por volta das 17h30min ele chegou em Ponte Nova, indo direto para o Centro de Nefrologia do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), onde participou de uma cerimônia especial, coordenada pela jornalista Isabella Ottoni. O momento serviu para diversas manifestações, antes da entrega de 08(oito) máquinas de hemodiálise adquiridas por R$ 400 mil oriundos de emenda parlamento do deputado, líder do PSDB na Câmara dos Deputados. Usaram da palavra, o provedor do HNSD, Francisco Rodrigues da Cunha Neto (Chiquinho Cunha); os médicos Marco Túlio Kfuri e Renato Medeiros; José Maurício Moraes (administrador do HNSD); o Prefeito Wagner Mol Guimarães; o gestor voluntário José Bueno de Magalhães (Zezé Bueno) e Rodrigo de Castro. Na ocasião, o parlamentar federal falou de sua ligação com Ponte Nova, principalmente na área da saúde, desde as primeiras ações realizadas pelo seu pai, Danilo de e Castro, que foi secretário de estado de Governo de Minas Gerais. “A saúde é uma das nossas bandeiras e sabemos da importância dos hospitais de Ponte Nova e por isso nossa atenção especial permanente”, disse Rodrigo de Castro. Na ocasião, foi anunciado o repasse de R$ 2,3 milhões para a instituição. O valor foi divido da seguinte maneira: R$ 400 mil para pagamento da primeira parcela do décimo terceiro dos funcionários do HNSD; R$400 mil para compra de 08 (oito) máquinas de hemodiálise e R$ 1,5 milhão para a construção da Casa de Apoio Vó Mila, abrigo para pessoas que vieram a Ponte Nova para tratamento de câncer na Unidade de Radioterapia Francisco Bartholomeu, inaugurada em 31 de julho. Na noite do mesmo dia, 20/ 08, Rodrigo de Castro esteve em visita ao Hospital Arnaldo Gavazza Filho (HAG) para oficializar entrega de uma Torre de Videolaparoscopia, no valor de R$ 400 mil, que consiste em um vídeo para um procedimento cirúrgico menos invasivo e mais seguro para o paciente. O equipamento vai auxiliar em praticamente todas as cirurgias realizadas no hospital. Em julho, o deputado enviou R$ 400 mil para o adiantamento do pagamento da primeira parcela do 13º salário dos colaboradores. Ele anunciou emenda no valor de R$1,5 milhão que será destinada para uma obra na rua atrás do hospital, que foi objeto de permuta com a Prefeitura Municipal de Ponte Nova: a colocação de um elevador de emergência para retirada de pacientes em caso de incêndio no prédio. Públicos presentes nas cerimônias do HAG e HNSD: Viceprefeita de Ponte Nova, Valéria Alvarenga; Diretor-geral e Adjunta do DMAES, Anderson Sodré e Daniele Alvarenga; secretário municipal de Governo, Fernando Andrade; diretores da Bartofil Distribuidora Renato Bartolomeu e Lúcio Bartolomeu; prefeito de Rio Casca e presidente do CIMVALPI, Adriano Alvarenga; presidente da Guarda Mirim de Ponte Nova, Sebastião 50; membro do Rotary Club, Francisco Carvalho; ex-prefeitos e prefeitos da região. Superintendente executiva Lucimar Fonseca (ao microfone) agradece ao deputado federal Rodrigo de Castro o apoio ao HAG. Ainda aparecem na foto: João Lúcio, Dr. José Antônio Siqueira, José Maurício Morais, Rodrigo de Castro, Wagner Mol Guimarães, Pracatá, Zezé Bueno e Dr. Humberto Bernardes Publico presente no evento do HAG

31/08/2021– 10:25

A partir da sugestão de um novo formato para o Asilo Municipal, o vereador Dr. Wellerson Mayrink, do PSB, solicitou ao prefeito Wagner Mol Guimarães a reserva de uma área no Bairro Primavera para construção de uma nova sede. A Prefeitura possui terreno no loteamento, como é previsto em lei, para implantação de equipamentos públicos, como praça, posto de saúde ou outro equipamento, desde que aprovados pela Câmara Municipal. Outras áreas existentes nos loteamentos Estrela da Mata e Cidade da Serra foram doadas recentemente para implantação do fórum da Justiça (Estrela da Mata) e para a Casa de Acolhimento Vó Mila (Cidade da Serra). Isto depende do interesse do Poder Executivo. Dr. Wellerson Mayrink, em sua indicação da semana passada (09/08), durante reunião do Legislativo ponte-novense solicita também que a Prefeitura providencie o projeto básico e a planilha de previsão de custos da obra, de forma a viabilizar emenda parlamentar para financiamento. Ele argumentou que é preciso determinar uma área para tirar o Asilo Municipal da margem esquerda do Rio Piranga. Argumentou, por fim, que o Executivo tem à disposição esta área no Bairro Primavera. O parlamentar municipal disse que consegue emenda parlamentar para a construção do Asilo em local onde não correrá perigo de inundação, como ocorreu em 04 (quatro) enchentes, obrigando a retirada, às pressas, dos idosos da atual sede na Vila Centenário. Vereador Wellerson Mayrink (PSB) quer área para tirar o Asilo Municipal da Vila Centenário, afastando o perigo de futuras inundações

24/08/2021– 11:55

Em Ponte Nova aconteceu o retorno das aulas presenciais. Na última segunda-feira, dia 16, elas começaram na rede privada. A rede municipal tem debatido o assunto e colocou normas, como, por exemplo, a vacinação dos professores, pelo menos 1ª dose. As aulas presenciais voltaram na maior parte do país. Animados com a queda no número de hospitalizações e mortes causados pela COVID19 estados e municípios de terminaram a volta às aulas nas escolas públicas e privadas. Alguns estabelecimentos de ensino ainda adotam rodízio entre os alunos, outros já recebem 100% dos estudantes. Embora o momento ideal para o retorno das aulas presenciais ainda seja motivo de discussão, poucos discordam de que o ensino remoto seja prejudicial para crianças e adolescentes. Assim, com a vacinação parcial ou completa dos funcionários e professores, as escolas voltam às aulas com protocolos de prevenção para evitar surtos nas comunidades escolares. Para além dos protocolos adotados pelas escolas, uma questão vem sendo pouco discutida: para que a volta às aulas presenciais não cause aumento significativo no número de casos de COVID-19, é preciso comprometimento das famílias. Assegurar que as crianças e os adultos que morem com elas não se exponham a riscos desnecessários é fundamental para garantir a segurança de toda a comunidade. Crianças e adolescentes estão vivendo há mais de um ano privados do convívio social com seus principais amigos. Nessa fase do desenvolvimento, a socialização é muito importante, em especial para adolescentes. Contudo, é necessário fazê-los entender que se não respeitarmos as medidas não farmacológicas de prevenção fora da escola, não teremos como garantir a segurança dentro do ambiente escolar. CUIDADOS NA VOLTA ÀS AULAS A prioridade neste momento, em que crianças e jovens ainda não foram vacinados e que há a circulação da variante Delta, deve ser a escola. Reuniões, festas e demais situações que promovam aglomerações desnecessárias, principalmente em locais fechados e sem uso de máscara, não devem ser autorizadas pelos responsáveis, por mais difícil que seja dizer não aos filhos. Obviamente, não estamos nos referindo aos jovens e familiares que não podem escolher fugir das aglomerações. Muitos precisam pegar condução, trabalhar e frequentar espaços poucos ventilados e onde há muita gente. Devem, no entanto, usar máscara sempre. A regra deve valer para crianças, adolescentes e adultos. Também é preciso reforçar a necessidade de que todos os adultos se vacinem assim que puderem, e que levem os filhos de 12 a 18 para que se imunizem quando a vacinação desse grupo começar. Enquanto a vacinação não avança e chega aos jovens (no momento Ponte Nova não atingiu os 50% recomendados pelos cientistas para 2ª dose) não podemos descartar o uso de máscara e o distanciamento físico. Caso contrário, corremos risco de precisar retroceder ao ensino remoto e ver milhares de pessoas adoecendo, algumas gravemente, de uma infecção evitável. Situação de Ponte Nova ainda inspira cuidados quanto ao número de vacinados em 2ª dose (juntando a dose única)

19/08/2021– 14:13

A vereadora Suellenn Fisioterapeuta (PV) voltou a cobrar, durante a participação na Palavra Livre da reunião plenária de segundafeira, 09 de agoso, a implantação de um programa para tratar as sequelas da covid19. “Já tem 60 dias que foi anunciado que o programa será implementado na nossa cidade, e a necessidade, a urgência, a população realmente anseia por esse programa”, disse ela. O Poder Executivo anunciou que um imóvel que pertencia à “Casa da Amizade do Rotary Club”, localizado em frente aos prédios do Conjunto Habitacional Dom Helvécio (COJAN), no Bairro Nova Almeida, Pau D’alho seria o local para implantação do programa, mas até hoje não começou a funcionar. “Hoje, as pessoas estão tendo várias sequelas no pós-COVID-19. infelizmente, a incidência dos óbitos, hoje, são mais relacionados pelas sequelas do vírus”, alertou a vereadora do PV.

17/08/2021– 13:03

Com a chegada da pandemia da COVID-19 no Brasil e a necessidade do isolamento social para diminuir o risco de transmissão, as tele consultas se tornaram uma alternativa para as idas de rotina ao consultório. Assim, o médico pode avaliar quando é realmente necessária uma consulta presencial e quando é possível fazer o acompanhamento remoto. Troca de receitas, acompanhamento de exames, sessões de terapia, entre outras situações, podem ser realizadas sem que o profissional e o paciente estejam no mesmo ambiente físico. As tele consultas são parte da chamada telemedicina, um conjunto de tecnologias utilizada para facilitar não só a vida do paciente, mas dos profissionais também, integrando prontuários, exames e outras informações que podem agilizar processos. “A telemedicina teve esse boom durante a pandemia. Não só a telemedicina, mas a gente pode falar sobre a utilização de videochamadas para consultas. Já havia movimentações tímidas por parte dos conselhos de medicina antes, mas não estava na cabeça de todo mundo que a tele consulta tem a sua devida efetividade”, afirma Arthur Lima, dentista e um dos fundadores da Afro Saúde, uma health tech focada em serviços de saúde para a população negra. Entretanto, apesar de ser uma ideia atrativa, existem prós e contras que devem ser avaliados, além das dificuldades de inserir esse tipo de atendimento para todos, já que requer recursos dos sistemas de saúde e do paciente. Apesar de a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2019, feita pelo IBGE, indicar que 82,7% das casas brasileiras possuem acesso à internet, é preciso analisar qual a qualidade e o meio utilizado. SUS não tem políticas públicas de teleconsultas Outro ponto é que a grande maioria dos serviços que utilizam as tele consultas é privada, de convênios médicos ou consultas particulares. O SUS (Sistema Único de Saúde) tem poucos exemplos, e carece de políticas públicas, estrutura e equipes disponíveis preparadas para esse tipo de atendimento. Cerca de 67% dos usuários que dependem exclusivamente do SUS são negros, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O mesmo vale para os planos de saúde: 78,8% das pessoas negras do Brasil não possuíam nenhum plano de saúde, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Por esse motivo, o acesso dessa população à telemedicina se torna mais restrito. Locais remotos, afastados dos grandes centros, tendem a ter um menor número de profissionais de saúde. Com a criação do programa Mais Médicos, profissionais generalistas chegaram às áreas mais remotas do país, mas em casos em que é preciso consultar médicos especialistas, a telemedicina poderia ser utilizada. De acordo com o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, cerca de 62,4% dos médicos brasileiros estão em apenas 48 cidades, todas com mais de 500 mil habitantes. Por conta disso, cidades menores têm um déficit, às vezes com menos de um médico por mil habitantes, recomendação mínima da Organização Mundial da Saúde (OMS). Médicos comprovam a eficiência da telemedicina

12/08/2021– 13:19

A “Casa de Acolhimento Vó Mila” será no loteamento Cidade da Serra, em terreno doado pela Prefeitura Durante a inauguração da Unidade de Radioterapia do Hospital Nossa Senhora das Dores, o prefeito de Ponte Nova Wagner Mol Guimarães entregou ao presidente da Câmara Municipal cópia de projeto de lei doando ao HNSD um terreno de quase 4.000 metros quadrados no Loteamento Cidade da Serra. “Ponte Nova será uma cidade que acolherá todas as pessoas que procurarão a unidade para o tratamento. Este terreno abrigará uma casa de apoio aos pacientes e dos familiares que receberá o nome de Dona Ludumila Barbosa Bartolomeu (Vó Mila)”, disse o prefeito. Ele falou da emoção de ver concretizado o sonho da inauguração da unidade de radioterapia após tantas lutas e trabalho de todos para isso. Disse sobre o valor do apoio do deputado Reginaldo Lopes que no meio de um processo de ampliação da radioterapia no país, pleiteou junto à presidência da república um aparelho para Ponte Nova. O prefeito ressaltou também o grande trabalho dos gestores atuais do hospital que conseguiram reerguer o HNSD da quase falência. Por sua vez, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), autor da emenda de mais R$ 3,8 milhões para adquirir o acelerador linear. “Como cidadão honorário da cidade, desde a gestão de Guto Malta, nesse projeto de cidade polo da saúde dentro do estado, estamos viabilizando recursos para a concretização desse projeto grandioso”, disse Reginaldo Lopes ressaltando a competência dos gestores e colaboradores do HNSD, além da solidariedade da comunidade ponte-novense. Convidado para falar, pelo gestor do HNSD, José Bueno, o vereador Guto Malta e prefeito de Ponte Nova à época do início das tratativas para a construção da Unidade de Radioterapia, disse o seguinte: “Um marco histórico, com um nome histórico, e que cuida do nosso povo. Obrigado Reginaldo Lopes, obrigado Helvécio Magalhães, obrigado presidenta Dilma, e que venham dias melhores para cuidar do nosso povo que merece ser vacinado e respeitado. Parabéns ao Sr. Chiquinho Bartholomeu. Parabéns prefeito pela justa homenagem à dona Ludumila Bartholomeu, e que juntos, Zezé Bueno, possamos fazer avançar muito. Padre Leandro, ore por nossas almas”. Vó Mila e Chiquinho Bartholomeu (Ludumila Barbosa Bartolomeu e Francisco Bartholomeu Cordeiro) Deputado federal Reginaldo Lopes em seu pronunciamento em 31 de julho na cerimônia de inauguração da Unidade de Radioterapia Francisco Bartholomeu

09/08/2021– 12:20

Em cerimônia, que durou mais de 03 (três) horas, conduzida pelo assessor de comunicação da Câmara Municipal, Ronaldo Fernandes, sob a coordenação da jornalista Isabella Ottoni, o Hospital de Nossa Senhora das Dores (HNSD) entregou para a macrorregião, composta por 21 municípios, a Unidade de Radioterapia Francisco Bartholomeu (Chiquinho Bartholomeu). O evento aconteceu no estacionamento do Instituto de Oncologia, na manhã de sábado, dia 31 de julho, e só terminou por volta das 12h30min. Para abrir o evento, foi exibido um vídeo (narrativa de Isabella Ottoni) com todo o histórico da Instituto de Oncologia Miguel Bartolomeu do HNSD, desde o início, quando ainda não tinha sede própria, até o atual momento, com a implantação da Unidade de Radioterapia. Logo no início, a direção do HNSD homenageou pessoas e empresas que foram fundamentais na implantação da Unidade de Radioterapia. Os homenageados foram presenteados com uma placa de agradecimento, uma imagem de Nossa Senhora das Dores e um kit com goiabada cascão e cachaça Guaraciaba. A lista de homenageados começa com José Maurício Morais, atual superintendente executivo do HNSD; Ronaldo Toledo, gerente de manutenção; José Flávio Viana, proprietário da Construtora Viga responsável pelo acompanhamento da obra de reforma do bunker onde se instalou o aparelho: Dr. Harley de Oliveira, médico responsável pelo serviço de radioterapia; Gustavo Barbi, físico responsável pelo serviço de radioterapia; Antônio Carlos Ponce, vice-presidente de vendas da Elekta, empresa responsável pela fabricação do aparelho; Alessandro Facure, coordenador geral da Comissão Nacional de Energia Nuclear e Wagner Mol Guimarães, prefeito de Ponte Nova. Guto Malta, prefeito de Ponte Nova de 2013 a 2016, também foi homenageado pela sua participação ativa nas negociações para conseguir os recursos e autorização para a implantação do serviço junto ao secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde de 2011 a 2014, Helvécio Magalhães. A secretária municipal de Saúde de Ponte Nova, Ariadne Salomão Lanna de Magalhães, recebeu homenagem especial pelo suporte que vem prestando ao Hospital de Nossa Senhora das Dores, desde 2017, quando assumiu a pasta. Outro homenageado foi o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), responsável pela emenda superior a R$3,8 milhões para a aquisição do acelerador linear, equipamento que possibilita a aplicação da radioterapia. Também foram homenageadas as empresas Bartofil Distribuidora; Laticínios Porto Alegre, Saudali e CiaCarne, pelo apoio financeiro na reforma do bunker. A mesa de autoridades foi composta por Francisco Rodrigues da Cunha Neto - provedor do HNSD; José Bueno de Magalhães – consultor colaborador do HNSD; José Maurício Morais – superintendente executivo HNSD; Wagner Mol Guimarães – prefeito de Ponte Nova; Antônio Carlos Pracatá – presidente da Câmara de Ponte Nova; Dr. Mardem José de Abreu – diretor clínico do Hospital; Ariadne Salomão Lanna Magalhães – secretária de Saúde de Ponte Nova; Marcus Antônio Schitini – superintendente regional de Saúde; Dayse Mara Silveira Baltazar – juíza da Comarca de Ponte Nova; Reginaldo Lopes – deputado federal; Dr. Harley Oliveira – médico responsável técnico pela radioterapia e Thiago Cota – deputado estadual. O primeiro a fazer uso da palavra foi o Provedor do HNSD, Francisco Rodrigues da Cunha Neto (Chiquinho Cunha). Ele lembrou que por várias vezes a instituição chegou a anunciar a radioterapia e que, depois de uma luta muito grande, finalmente foi possível concretizar esse desejo antigo; José Maurício Morais destacou que a Unidade de Radioterapia do HNSD é a 3ª da Zona da Mata, tornando-a de extrema importância para a macrorregião Leste do Sul. Dr. Harley Oliveira destacou, em sua fala, que cada pessoa que precisar do tratamento de radioterapia será tratada com carinho e dignidade. Ele também apresentou a equipe que estará à frente da Unidade no HSND, composta pelo Dr. Henrique Hott, que será o médico assistente, Gabriela Martins, física, e André Lobo, físico médico. Mesa Diretora da cerimônia com médicos, autoridades municipais, regionais e deputados. À direita o cerimonialista Ronaldo Fernandes Novos aportes de recursos anunciados durante a inauguração A secretária Ariadne Salomão Magalhães Lanna destacou a retomada do HNSD (março de 2018) que esteve perto de fechar as portas, mas se reergueu com o empenho e dedicação da atual administração, corpo clínico e colaboradores. Ela também anunciou que o programa Valora Minas, do governo do estado, que dá incentivo aos hospitais que produzem, vai repassar ao HNSD R$3 milhões. Um aumento significativo, considerando que o valor recebido anteriormente pelo hospital era de R$800 mil. O deputado federal Reginaldo Lopes afirmou que vai destinar R$2 milhões para o Hospital Nossa Senhora das Dores por meio de emenda parlamentar via orçamento da União para 2022. O objetivo é aplicar o recurso na compra de um aparelho de ressonância magnética. O deputado estadual Tiago Cota garantiu uma emenda de sua autoria de R$ 1 milhão e 500 mil para completar o valor a ser pago aquisição do mesmo aparelho que custa cerca de US$ 700 (setecentos dólares). Profissionais da Unidade de Radioterapia: Dr. Harley Oliveira, Dr. Henrique Hott, Dr. André Lobo, Físico Médico e a FísicaGabriela Martins Parte do público presente ao evento, que mobilizou a região do Vale do Rio Piranga Izabela Bartholomeu, neta de Francisco Bartholomeu, emocionou os presentes Coube à neta de Francisco Bartolomeu, a médica ginecologista e obstetra, Izabela Bartholomeu, que é membro do corpo clínico do HNSD, roubar a cena da cerimônia e provocar lágrimas nas pessoas presentes ao prestar homenagem ao seu avô Chiquinho Bartholomeu que deu nome à Unidade de Radioterapia. Com voz embargada, às vezes, ela lembrou a trajetória do avô e agradeceu muito emocionada a homenagem feita para ele. Ela ressaltou em seu discurso a personalidade do avô como a personificação da caridade, da humildade, honestidade e do trabalho. “Com certeza que se ele tivesse tido a oportunidade ele teria estudado medicina. Ele me inspirou a ser médica. Foi pensando nas suas atitudes em relação aos seres humanos é que fiz medicina”, disse a Dra. Izabela Bartholomeu. Em seu momento de explanação, o administrador da centenária casa de saúde de Ponte Nova, José Maurício Moraes, ressaltou a importância da inauguração do serviço de radioterapia em Ponte Nova, pois a unidade será dedicada a toda população e em especial aos usuários do SUS e às pessoas carentes de recursos de toda região. “A unidade (de radioterapia) construída com os recursos é um bom exemplo da séria gestão do dinheiro público. Minha obsessão é exterminar o câncer e no HNSD não há espaço para má gestão de recursos. Vamos à luta! ”, disse o administrador. O presidente do Conselho Curador do Hospital Arnaldo Gavazza Filho e consultor do HNSD por convite do Ministério Público, desde março de 2018, José Bueno de Magallhães (Zezé Bueno) relatou as dificuldades do trabalho da administração, mas também como é prazeroso quando se obtém o sucesso no empreendimento. Ressaltou o lema Rotário “dar de si antes de pensar em si”. “A maior virtude de ser humano é ser solidário. É bom ter o reconhecimento, mas é mais importante reconhecer as pessoas que nos ajudam”, disse Zezé Bueno ao citar e chamar Guto Malta para fazer uso da palavra. Izabela Bartholomeu ficou emocionada e emocionou o público ao lado do médico Dr. Milton Irias José Bueno de Magalhães disse em seu pronunciamento que é bom ser reconhecido, mas “dar de si antes de pensar em si” é melhor Homenagem a Francisco Bartholomeu com o nome da Unidade de Radioterapia Dr. Milton Irias, coordenador do CTI do HNSD, abriu as homenagens a Francisco Bartholomeu, falando sobre a vida de virtudes do Patriarca da família Bartholomeu. “Uma família que sempre ajudou o Hospital Nossa Senhora das Dores. Com certeza, esta homenagem faz jus ao grande homemn que ele foi para Ponte Nova e toda a região”, afirmou o médico. Francisco Bartholomeu foi também relembrado em um vídeo produzido e exibido durante a cerimônia, onde os seus filhos Antônio, Renato, Maria Efigênia, Carlos, Maria Auxiliadora, José e Leonilda contaram sobre a vida de amor ao próximo e prestatividade do homenageado em toda a sua trajetória durante a vida. Francisco Bartholomeu foi relembrado por sua firmeza de propósito de caridade e solidariedade, desde o começo da sua vida na fazenda em Amparo do Serra, e depois em Ponte Nova para onde se mudou com os filhos e iniciou o seu trabalho na cidade e construção da distribuidora que hoje é uma das maiores do país, a Bartofil Distribuidora, que emprega mais de 1.500 pessoas diretamente. A sua esposa, Dona Ludumila Barbosa Bartolomeu, companheira do Sr. Francisco ao longo de toda a sua vida, da mesma forma que o seu esposo, sempre se guiou pelos propósitos da caridade e solidariedade ao próximo e também será homenageada dando nome à casa de apoio aos pacientes de câncer que está sendo preparada pelo HNSD. O padre Leandro da paróquia de São Sebastião esteve no local e deu a benção à nova Unidade de Radioterapia Francisco Bartholomeu, através de uma cerimônia religiosa onde foi descerrada a placa de inauguração da unidade com a presença dos gestores do HNSD, familiares do homenageado e algumas autoridades. Durante o descerramento da placa e da benção da unidade somente poucas pessoas puderam participar devido aos protocolos de combate à COVID19. O restante das pessoas da cerimônia assistiu a benção e o descerramento da placa através de um telão montado em área externa onde aconteceram os pronunciamentos das autoridades. Os netos Izabela e Márcio (nas extremidades), o médio Dr. Bransildes Terra, marido de Izabela e os irmãos Renato, Dora e Carlos Bartolomeu participando do evento que homenageou Francisco Bartholomeu, avô e pai de extensa família Retrato de um álbum de família: filhos e pais

07/08/2021– 17:23

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