Saúde

Por Agência Minas Lote enviado pelo Ministério da Saúde chegou ao estado nesta quinta-feira (24/6). Pela primeira vez, MG recebe vacinas da Janssen, o quarto imunizante a ser usado no Brasil   Minas Gerais recebeu, nesta quinta-feira (24/6), mais uma remessa de vacinas contra a covid-19. O 27º lote contendo 778.320 doses chegou ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. De lá, a remessa seguiu para a Central Estadual de Rede de Frio para conferência de temperatura e armazenamento. Os imunizantes chegaram em dois momentos: pela manhã, 346.800 doses da CoronaVac e 149.550 doses da Janssen; no início da tarde, 281.970 doses da Pfizer completaram o lote enviado pelo Ministério da Saúde. Janssen Esta é a primeira vez que Minas Gerais recebe vacinas da Janssen. Aplicada em uma única dose, é o quarto imunizante em utilização no Brasil contra a covid-19. Juntamente com a AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer, a vacina da Janssen chega ao estado para fortalecer a maior operação de vacinação da história de Minas Gerais. Fábio Marchetto / SES-MG Público-alvo De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, as 281.970 doses do imunizante Pfizer serão destinadas à continuidade do esquema vacinal das pessoas com comorbidade, gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente. As 346.800 doses da CoronaVac serão utilizadas para imunização das Forças de Segurança e Salvamento e trabalhadores da Educação do Ensino Básico e do Ensino Superior. Já as 149.550 doses da Janssen terão como destino a vacinação de pessoas com comorbidades e com deficiência permanente. Caso algum município tenha completado o esquema vacinal de todas as pessoas de um grupo prioritário, e tiver dose disponível, poderá avançar na imunização de outros grupos prioritários elencados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Distribuição A logística de distribuição do 27º lote será divulgada em breve. Acompanhe o quantitativo de cada remessa 1ª remessa 577.480 doses da CoronaVac em 18/1/2021 2ª remessa 190.500 doses de AstraZeneca em 24/1/2021 3ª remessa 87.600 doses da CoronaVac em 25/1/2021 4ª remessa 315.600 doses da CoronaVac em 7/2/2021 5ª remessa 220.000 doses da AstraZeneca e 137.400 doses da CoronaVac em 23/2/2021 6ª remessa 285.200 doses da CoronaVac em 3/3/2021 7ª remessa 303.600 doses da CoronaVac em 9/3/2021 8ª remessa 509.800 doses de CoronaVac em 17/3/2021 9ª remessa 86.750 doses da AstraZeneca e 455.800 doses da CoronaVac em 20/3/2021 10ª remessa 116.600 doses de AstraZeneca e 359.000 doses de CoronaVac em 26/3/2021 11ª remessa 73.250 doses de AstraZeneca e 943.400 doses de CoronaVac em 1/4/2021 12ª remessa 257.750 da AstraZeneca e 220.400 da CoronaVac, em 8/4/2021 13ª remessa 426.000 da AstraZeneca e 275.200 da CoronaVac, em 16/4/2021 14ª remessa 316.750 doses da AstraZeneca e 73.800 da CoronaVac, em 23/4/2021 15ª remessa 578.000 doses da AstraZeneca e 11.800 doses da CoronaVac, em 29/4/2021 16ª remessa 30.400 doses da CoronaVac, em 1/5/2021 e 676.250 doses da AstraZeneca, em 3/5/2021 17ª remessa 50.310 doses da Pfizer, em 3/5/2021 18ª remessa 396.500 doses da AstraZeneca, em 6/5/2021 e 100.200 doses da CoronaVac, em 8/5/2021 e 112.434 doses da Pfizer, em 10/5/2021 19ª remessa 422.750 doses da AstraZeneca, em 13/5/2021, e 207.800 doses de CoronaVac 101.600 doses da CoronaVac, em 14/5/2021 20ª remessa 435.500 doses da AstraZeneca, 8.200 doses da CoronaVac e 64.350 doses da Pfizer, em 18/5/2021 21ª remessa 561.750 doses da AstraZeneca e 60.840 doses da Pfizer, em 26/5/2021 22ª remessa 588.500 doses da AstraZeneca, em 2/6/2021 62.010 doses da Pfizer, em 3/6/2021 23ª remessa 237.510 doses da Pfizer, em 8/6/2021 24ª remessa 362.750 doses da AstraZeneca, em 9/6/2021 25ª remessa 235.170 doses da Pfizer e 273.000 doses da CoronaVac, em 18/6/2021 26ª remessa 862.000 doses da AstraZeneca, em 21/6/2021 27ª remessa 346.800 doses da CoronaVac, 281.970 doses da Pfizer, 149.550 doses da Janssen, em 24/6/2021 Total: 13.439.824 doses  

25/06/2021– 11:08

Existem dezenas de métodos anticoncepcionais disponíveis no mercado. Porém, por motivos diversos, todos os dias, milhares de mulheres têm relações sexuais sem a devida proteção de um método de controle de natalidade, passando a estar sob elevado risco de desenvolver uma gravidez. Nesses casos, felizmente, ainda há uma alternativa: a contracepção de emergência, mais conhecida como pílula do dia seguinte (PDS). Ao contrário do que ocorre com os métodos contraceptivos clássicos, tais como os anticoncepcionais hormonais, diafragma e a camisinha, que são habitualmente utilizados antes ou durante a relação sexual, a contracepção de emergência é uma forma de contracepção que pode ser utilizada após o fim da relação não protegida. Quando tudo mais falha, a PDS é a solução. Portanto, a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, em formato de comprimidos, que pode ser usado após a relação sexual, sendo capaz de inibir uma gravidez quando a mulher ima-gina ter tido relações sem as devidas precauções. É importante frisar que a contracepção de emergência, como o próprio nome diz, é um método de controle de natalidade para ser usado apenas em situações de emergência. De forma alguma a pílula do dia seguinte deve ser usada habitualmente, como substituta dos métodos tradicionais de controle de natalidade, pois é menos eficaz e não há estudos sobre a sua segurança. Quais são os métodos contraceptivos de emergência? A contracepção de emergência, também chamada de contracepção pós-coito, é uma medida de controle de natalidade que deve ser utilizada pelas mulheres que não desejam engravidar, mas, por descuido ou fatalidade, tiveram relações sexuais sem a devida proteção. Existem duas formas de contracepção de emergência. *Pílulas anticoncepcionais de emergência, mais conhecidas como pílula do dia seguinte (PDS). *Dispositivos intrauterinos, conhecidos como DIU, que é efetivo mesmo se implantado depois da relação sexual já ter ocorrido. Atualmente, a pílula do dia seguinte é um medicamento barato. A maior parte das marcas pode ser encontrada com preços entre R$ 3 e R$ 10 reais a caixa com dois comprimidos. Pesquise antes de comprar. Não há nenhum estudo comprovando maior eficácia de uma marca em comparação as outras. Após uma relação sexual desprotegida, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível, pois a sua eficácia reduz-se com o passar do tempo. Apesar da já tradicional recomendação de 72 horas (03 dias), até o limite de 120 horas (05 dias) a contracepção de emergência ainda pode ser eficaz. É importante notar, entretanto, que cada dia que passar a eficácia contraceptiva do esquema se reduz, principalmente após as primeiras 72 horas. Em razão de a pílula do dia seguinte ser mais efetiva nas primeiras horas, recomendase a todas mulheres de vida sexual ativa que não planejam ter filhos a curto prazo ter pelos menos uma caixa do medicamento à mão para uso rápido em caso de emergência. *Artigo publicado com base no blog www.mdsaude.com

23/06/2021– 11:24

Todo mês é a mesma história: TPM, alterações de humor, vontade de atacar a geladeira e... cólica, muita cólica. Segundo um estudo realizado pela empresa MedInsight, denominado Dismenorreia e Absenteísmo no Brasil, cerca de 65% das brasileiras sofrem com o desconforto e 70% delas observam uma queda na produtividade durante a menstruação. Os ginecologistas Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano, Cíntia Pereira, da Rede de Hospitais São Camilo, e Eduardo Vieira da Motta, do Hospital Sírio-Libanês, explicam por que o problema é tão comum e ensinam como amenizar a dor. O que causa a cólica menstrual? A cólica menstrual, chamada cientificamente de dismenorreia, tem início com os ciclos menstruais ovulatórios, por volta de dois anos após a primeira menstruação. Durante o período fértil —fase do mês em que a mulher está ovulando e que dura cerca de seis dias– há a liberação de prostaglandina, substância que promove a contração do útero para a eliminação do sangue menstrual. Isso pode ocasionar desde um desconforto leve na região pélvica ou no baixo ventre até dores intensas, que chegam a ser incapacitantes. As cólicas costumam ser mais intensas na adolescência, especialmente nos primeiros anos após o início da menstruação. Essa é a época em que os ovários amadurecem e passam a liberar um óvulo por mês. O útero ainda é pequeno e o orifício de saída, mais fechado. Na fase adulta, a cólica pode ser mais forte em algumas mulheres por usarem absorventes intravaginais, que atrapalham a contração uterina, ou por terem sensibilidade à prostaglandina, problema que não tem causa aparente. ENDOMETRIOSE A cólica que não passa pode ser doença séria A cólica geralmente tende a melhorar com o passar do tempo. Se piorar e se tornar persistente, pode ser indício de uma doença mais séria, como pólipos, mioma uterino, e, a mais comum, endometriose. De acordo com um levantamento realizado pela Fundação Mundial de Pesquisas em Endometriose em dez países, existe um tempo médio de 07 (sete) anos entre os primeiros relatos dos sintomas, como pontadas no ventre e dificuldade para engravidar, e a confirmação da disfunção. Portanto, é fundamental buscar auxílio médico ao perceber os primeiros sinais para esclarecer a causa do problema e descobrir o melhor tratamento. Se a cólica estiver relacionada a alguma doença, o tratamento dependerá de suas particularidades. Caso um problema mais grave tenha sido descartado, o alívio pode ser obtido por meio de medicamentos anti-inflamatórios não hormonais, contraceptivos hormonais, dispositivos intrauterinos ou até mesmo medicamentos hormonais, que podem levar a mulher a ficar sem menstruar. A melhor opção para cada caso deve ser avaliada pelo seu ginecologista. Lembre-se: a automedicação pode oferecer riscos à saúde e não deve ser praticada. Tratamentos não medicamentosos, como compressas de água quente, massagem e acupuntura, também auxiliam no combate à dor. Odega explica que a aplicação de agulhas estimula a produção de serotonina e endorfina, neuro-transmissores que aumentam a sensação de bem-estar. Já o calor da compressa provoca a dilatação dos vasos sanguíneos.

16/06/2021– 13:06

A psicóloga Carolaine Rigueira e as estagiárias Mayra Martins e Gabriela Rodrigues realizaram, durante a semana passada, uma campanha para conscientização contra o tabagismo no Hospital Nossa Senhora das Dores. As ações foram realizadas no Instituto de Oncologia Miguel Bartolomeu e no Centro de Nefrologia. Os pacientes receberam panfletos informativos sobre o tabagismo e participaram de um momento de reflexão e discussão sobre os prejuízos que o cigarro pode causar à saúde. O Instituto Nacional do Câncer, INCA, define o tabagismo como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. A doença é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, 9,8% da população brasileira com mais de 18 anos é fumante. O tabagismo é fator de risco para uma série de doenças, como câncer, infarto, derrame cerebral, enfisema pulmonar, entre outras.

14/06/2021– 17:05

No mês de maio, as profissionais do Hospital Arnaldo Gavazza Filho (HAG) que realizam a ressonância passaram por treinamento para a execução do exame com o application da GE, Leonardo Novato, e o médico radiologista e fellow em Radiologia Torácica e Cardiovascular pela USP de Ribeirão Preto/SP, Mateus Repolês.No treinamento foram desenhados os protocolos para a realização do exame, que exige uma série de habilidades novas e um conhecimento anatômico específico de novas sequências de ressonância que são utilizadas especificamente para esses exames. A ressonância cardíaca amplia as possibilidades do arsenal de investigação por imagem para os médicos cardiologistas. É um exame que permite uma análise da função cardíaca muito precisa, principalmente do ventrículo direito, que tem uma avaliação um pouco mais difícil pelo ecocardiograma. A ressonância magnética cardíaca é padrão ouro para avaliação do ventrículo direito. “O Hospital Arnaldo Gavazza Filho está em constante evolução para atender melhor a população de Ponte Nova e região. Para isso, está sendo implantado um novo exame para uma análise da função cardíaca. O exame é realizado no aparelho de ressonância magnética e ajuda os médicos cardiologistas na investigação, diagnóstico e tratamento dos pacientes”, diz nota da assessoria da comunicação do HAG ao explicar a realização do treinamento.

14/06/2021– 16:59

Com 10 leitos, a Unidade Coronariana será mais um serviço de referência para a saúde da região A direção do Hospital Arnaldo Gavazza Filho (HAG) apresentou para os profissionais de imprensa, no início da noite de quarta-feira, 09 de junho, as instalações da Unidade Coronariana (UCO), com 12 leitos. Neste primeiro momento, o local que fica no 4º andar do HAG, será transformado em UTI COVID-19. Os pacientes internados serão remanejados bem como os equipamentos apropriados para o tratamento da doença. Dessa forma, os leitos serão liberados para tratamento de outras comorbidades. Segundo o presidente do Conselho Curador da Fundação Beneficente Arnaldo Gavazza Filho, gestora do HAG, José Zezé Bueno de Magalhães (Zezé Bueno), “a Unidade Coronariana era uma antiga reivindicação dos especialistas em cardiologia que atuam naquela instituição de saúde”. “A unidade coronariana vai proporcionar uma melhor assistência aos nossos pacientes, com uma equipe mutidisciplinar e equipamentos de ponta”, disse Dr. Omar Barbosa Meira, cardiologista e coordenador da UCO. Segundo levantamentos da editoria do Líder Notícias, a reforma e as adaptações do espaço para receber os 12 leitos, bem a construção de banheiros, locais de conforto de funcionários e equipe médica, espaços reservados para consultas e para parentes de internados custaram cerca de R$ 600 mil, aproximadamente. Lucimar Regina de Oliveira Fonseca, superintendente executiva, disse que o HAG vai solicitar ao Ministério da Saúde o credenciamento da Unidade Coronariana para que ela entre em operação imediatamente após a pandemia do coronavírus. Na tarde de quinta-feira, 10/06, vereadores de Ponte Nova estiveram no local e conheceram as instalações consideradas técnicas corretas e dentro dos padrões internacionais da medicina coronariana. Dessa forma, Ponte Nova dá mais um passo para cuidar da saúde, não só dos habitantes locais, mas para atender toda a macrorregião dos vales dos rios Piranga e Doce, entrando definitivamente na história do ano em que o HAG completou 45 anos de inauguração e operação. Por medidas de segurança com o coronavírus, as visitas foram divididas: hoje, 11/06 o HAG vai receber a visita dos prefeitos que compõem o CISAMAPI. Área técnica e administrativa da UCO A Unidade Coronariana “A construção da Unidade Coronária em nosso hospital é um desejo antigo de toda equipe da cardiologia. Ela proporcionará um tratamento altamente especializado aos nossos clientes, reduzindo enormemente a demanda por vagas no CTI geral e em outras unidades de internação. Permitirá que um maior número de pacientes da cidade e de toda região possam ser atendidos com quadro de síndromes coronarianas agudas, tais como: infarto agudo do miocárdio, angina instável e também pós-operatório de angioplastias coronárias. Parabéns a diretoria, ao corpo clínico e a todos colaboradores! ” Dr. Mauro Isolani - cardiologista intervencionista do Hospital Arnaldo Gavazza Filho, desde 1998.   “A Unidade Coronariana do HAG surgiu por uma solicitação da equipe de cardiologia para proporcionar uma melhor assistência aos nossos pacientes. Trata-se de um setor destinado a cuidados intensivos através de uma equipe multidisciplinar especializada no tratamento do paciente com doenças cardiovasculares principalmente o infarto agudo do miocárdio. A UCO contará com recursos matérias e equipamentos de alta tecnologia proporcionando rapidez, maior segurança e consequentemente melhor resultado no tratamento. Será um marco importante na história da cardiologia de ponte nova e região. Podemos dizer que a somatória de esforços e trabalho sério da diretoria, equipe médica e de todos os funcionários, proporcionaram a realização de um sonho em tempos de crise”. Dr. Omar Barbosa Meira, cardiologista e coordenador da UCO Leitos serão usados para a UCO após o credenciamento, mas agora serão usados pela UTI COVID-19  “As doenças cardiovasculares estão entre as maiores causas de mortalidade da população brasileira e mundial. Já convivemos há muitos anos com um grande deficit de vaga nos hospitais, especialmente nas UTIs, causado, principalmente pela falta de investimento na área da saúde e consequente sucateamento dos hospitais. Fato que atualmente foi intensamente agravado pela pandemia da COVID-19. Segundo dados colhidos pelo jornal estadão (SP) mais de 60 mil pacientes deixaram de ser submetidos a cirurgias cardíacas no Brasil devido a falta de vagas nos hospitais (sem contar os procedimentos de hemodinâmica - angioplastias). Infelizmente muitos destes pacientes faleceram aguardando uma vaga. Diante desta realidade, venho salientar a importância desta nova unidade (unidade coronariana) que está sendo inaugurada no nosso hospital. Apta a atender e oferecer um serviço da mais alta qualidade aos pacientes com qualquer tipo de patologia cardiovascular. Gostaria de parabenizar a todos os envolvidos (gestores, diretores, médicos, colaboradores etc). Tenho a certeza de que este é apenas mais um passo desta grande instituição em busca de oferecer a toda população da região um aumento não só da quantidade de vagas, mas também na qualidade dos serviços prestados”. Jefferson Francisco de Oliveira – médico-cirurgião cardiovascular Os vereadores Zé Osório, Aninha de Fizica, André Pessata e Juquinha Santiago foram recepcionados por José Bueno de Magalhães (esq.) e Lucimar Fonseca (dir).Atrás aparecem equipe médica e colaboradores da UCO e do HAG    

14/06/2021– 12:17

Uma mulher menstrua cerca de 400 a 500 vezes durante a vida, entre a menarca (primeira menstruação) e a menopausa. Menstruar é algo tão natural e corriqueiro que sequer nos damos conta de que nem todas as mulheres têm condições de manter a higiene durante o período menstrual. Mas menstruar pode ser complicado para muita gente: uma pesquisa realizada em 2018 pela KYRA Pesquisa & Consultoria, mostrou que 22% das meninas de 12 a 14 anos não têm acesso a produtos higiênicos adequados para a menstruação no Brasil. Esse número sobe para 26% entre adolescentes de 15 a 17 anos. O custo dos produtos de higiene ajuda a explicar a dificuldade de acesso. O preço da unidade de um absorvente externo varia de R$ 0,30 a R$ 0,70. Se pensarmos que em cada ciclo uma mulher usa em média de 20 a 25 absorventes, o gasto pode chegar a quase R$ 20 por mês (cerca de R$ 8 mil ao longo da vida). Em uma casa com várias mulheres, a despesa com esses produtos pode ser considerável. Além da falta de acesso a produtos menstruais, há outras dificuldades enfrentadas pelas meninas e mulheres, como a falta de saneamento básico e de informações acerca da menstruação, tema ainda cercado de tabus que têm como origem o machismo. É o que revelam os dados do relatório r “Livre para Mestruar”, produzido pelo movimento Girl Up (menina para cima), que atua junto à comunidade global para alcançar a igualdade de gênero no mundo todo, com apoio da Herself. Dados assustadores da falta de saneamento Uma pesquisa feita em 2018 pela BRK Ambiental revela que mais de 25% das mulheres moram em residências sem escoamento de esgoto adequado. Um milhão e meio de brasileiras vivem em residências sem banheiro. A parcela da população feminina que não recebe água regularmente corresponde a 13,2%, em média. Se separarmos por raça, 17,5% das pardas e 15,7% das negras não têm acesso à água potável diariamente em casa, ante 8,9% das brancas. De acordo com Letícia Bahia do movimento Girl Up, sempre que falamos em pobreza menstrual, pensamos na dificuldade de acesso a produtos, que é apenas uma parte do problema. No entanto, a falta de saneamento básico representa o maior obstáculo para higiene menstrual. “O Brasil nunca escolheu levar a sério a questão do saneamento básico, e a pobreza menstrual é só um pedacinho dessa tragédia. É impossível pensar em dignidade menstrual sem pia, privada, água tratada, descarte correto de resíduos, chuveiro”, conclui. O direito ao saneamento básico e à água potável, assim como a igualdade de gênero e à saúde, são direitos humanos estabelecidos na Agenda 2030 da ONU, que estabelece os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), metas de desenvolvimento sustentável para os Estados-membros. Segundo a pesquisa do Girl Up, no país há cerca de 7,5 milhões de meninas nas escolas, 90% na rede pública; 213 mil meninas frequentas escolas que não têm banheiro em condições de uso. Destas, 65% são negras. Mesmo em muitas das escolas em que há banheiro, há falta de sabonete, pia e papel higiênico. Como as meninas que estão menstruadas podem passar horas do dia em locais sem infraestrutura sanitária adequada? Meninas da Girl UP em ação da ONG que distribui produtos de higiene menstrual no Brasil. Meninas negras são mais afetadas pela pobreza menstrual

10/06/2021– 15:31

A discussão em torno da saúde mental vem ganhando destaque nos últimos anos. Com a chegada da pandemia da COVID-19, a pauta ficou ainda mais evidente. Isso porque se esperava que houvesse uma explosão de novos casos de transtornos mentais, relacionados ao medo de se infectar, às dificuldades econômicas, ao luto e ao distanciamento social necessário para o controle da pandemia. Do ponto de vista clínico, é possível observar que muitas pessoas passaram a buscar ajuda profissional para lidar com os primeiros sintomas de ansiedade, depressão, entre outros transtornos. Mas isso não quer dizer que houve piora na saúde mental dos brasileiros. Uma feita pesquisa Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a pandemia pode aumentar os riscos de desenvolver transtornos mentais, mas não houve impacto significativo na saúde mental da população. Esse trabalho acompanhou 2.117 pessoas que fazem parte do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA) e analisou sintomas e diagnósticos apresentados, comparando os resultados com as pesquisas anteriores (2008-2010, 2012-2014 e 2016-2018). “Comparando aos dados anteriores à pandemia, a saúde mental desse grupo não piorou. Agora a gente busca entender o porquê”, afirma o dr. José Gallucci-Neto, diretor médico do Serviço de ECT e VídeoEEG do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e um dos pesquisadores. Falta de informação ajuda a estigmatizar transtornos mentais Apesar dessa estabilidade, a pesquisa observa que mulheres, jovens, pessoas não brancas, com baixa escolaridade ou com transtorno prévio possuem risco maior de desenvolver transtornos psiquiátricos ao longo da pandemia. “A gente analisou o primeiro ano da pandemia, é preciso ficar atento para entender como isso se encaminha em 2021”, alerta Gallucci-Neto. Nas redes sociais, é possível observar amigos e familiares que, ao falarem sobre saúde mental, demonstram estar se sentindo pior atualmente do que antes da pandemia, mas isso pode ter uma explicação. “Existe um conceito chamado ‘recall bias’ (viés de recordação). Como nossas lembranças não são claras, temos a impressão que estamos sempre pior que o passado. Essa percepção nem sempre está correta”, ressalta o médico. Por isso, um estudo longitudinal, que analisa as variações nas características de um mesmo grupo por um longo tempo, como esse é tão importante na avaliação da saúde mental coletiva. É importante ressaltar que os participantes são funcionários ou aposentados da USP, com idade média de 62,3 anos e que podem estar em situações mais estáveis socialmente na pandemia. Mas os dados de outros países mostram que esse é um fenômeno observado em todo o mundo. Um estudo longitudinal publicado no Reino Unido acompanhou 1,106 pessoas durante três fases da pandemia (março, abril e julho de 2020), e observou que casos de ansiedade e depressão permaneceram estáveis, enquanto transtornos pós-traumáticos caíram com o decorrer dos meses. Estudo mostra a saúde mental foi afetada, mas não do jeito que se previa

03/06/2021– 12:00

Para comemorar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial que transcorreu em 18/05, o artista e servidor da Secretaria de Cultura e Turismo, Fabrício Santos, confeccionou 02 (dois) painéis alusivos a data no Caps II de Manhuaçu. Este ano, devido à pandemia da COVID-19, não houve manifestação na data em quase nenhuma cidade do Brasil. Neste ano, o Caps II de Manhuaçu trouxe como tema “Acorda amor! O manicômio quer voltar!”. A coordenadora do Caps, Maria da Aparecida Silva, a Cidinha, diz que a data é um marco para o movimento. “Esta data marca o início da reforma psiquiatra, onde anteriormente os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, eram realizadas terapia de choque e a lobotomia sem qualquer aprovação dos familiares”. Em Ponte Nova, o sistema de atendimento no CAPS tem vínculo em duas secretarias, as de Saúde e Assistência Social, fica no Centro, atrás da Matriz de São Sebastião, onde funcionou a Policlínica Milton Campos. Em 2016, a prefeitura municipal de Ponte Nova trocou pedaço de uma rua com o Hospital Arnaldo Gavazza Filho que cedeu antiga lavanderia no Bairro Verde onde seria construída a clínica do CAPS II AD. Mas, a obra continua no papel. Antiga lavandeira no Vale Verde seria o local para a construção do CAPS AD, mas continua abandonada e em escombros

01/06/2021– 14:18

O SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19, mudou completamente a cara do mundo que conhecíamos até então. Ele afetou praticamente todos os aspectos da vida cotidiana e causou mudanças substanciais nas ciências da saúde e, portanto, na medicina. Talvez, pela primeira vez, médicos e cientistas de diferentes especialidades tenham trabalhado juntos na investigação dessa doença, coletando e compartilhando informações em uma velocidade vertiginosa. Na verdade, a COVID-19 e seus inesperados efeitos em vários órgãos levaram profissionais de saúde do mundo todo a um território inexplorado. Surgiu a necessidade urgente de fornecer cuidados multidisciplinares às pessoas infectadas. No início da pandemia, os especialistas pensavam que a doença era, principalmente, uma doença respiratória. Se esperava que afetasse o nariz, a garganta e os pulmões, de forma semelhante ao vírus da gripe. No entanto, a COVID-19 é muito mais do que uma gripe sazonal. Pode causar danos irreparáveis ao cérebro, coração, sistema circulatório e renal. Mas como o vírus afeta o órgão mais volumoso e um dos mais importantes da nossa anatomia, o fígado? Ele é vulnerável à doença? A análise dos dados coletados de mais de 700 pacientes com PCR positivo no Hospital Universitário 12 de Outubro de Madri, na Espanha, mostrou que mais de 75% deles apresentavam níveis anormalmente elevados de enzimas hepáticas no momento que deram entrada na unidade. Isso levanta a suspeita de que o fígado é afetado, pelo menos temporariamente. Além disso, se observou que esses pacientes com alterações nos marcadores de função hepática apresentavam um prognóstico pior. A presença de lesão hepática prévia como um marcador de prognóstico da infecção por SARS-CoV-2 tem que ser considerada. COMO O CORONAVÍRUS ATACA O FÍGADO? Francisco Javier Cubero Palero, pesquisador e professor de imunologia da Universidade Complutense de Madri, na Espanha e Yulia Alexandrowna Nevzorova, também pesquisadora em fisiologia hepática do Departamento de Imunologia, Oftalmologia e Otorrinolaringologia da mesma universidade atestaram que “curiosamente, o vírus não pode invadir diretamente as células do fígado, uma vez que elas não possuem ACE2, a proteína que a COVID-19 usa como porta de entrada”. Eles afirmam os pacientes apresentam a chamada “tempestade de citocinas” em que as células do sistema imunológico se infiltram e atacam diferentes órgãos, incluindo o fígado. Em outras palavras, o dano hepático observado não parece ser uma consequência direta do vírus, mas sim da resposta inflamatória do sistema. Elevações semelhantes nos parâmetros da função hepática são observadas em outras infecções respiratórias, como a gripe. Por isso, é considerado nada mais do que um ‘efeito colateral’ relacionado a interações imunológicas que ocorrem no fígado. Outro ponto importante é que o fígado é uma fábrica de moléculas essenciais para a coagulação do sangue. “Em nosso estudo, aproximadamente de 10% a 36% dos pacientes com alterações hepáticas apresentaram problemas de coagulação sanguínea. Além disso, como o fígado está ativamente envolvido no metabolismo dos medicamentos usados em pacientes com COVID-19, a função hepática pode ser afetada após o tratamento”, afirmaram os pesquisadores Francisco Javier Cubero Palero e Yulia Alexandrowna Nevzorova. Quem tem doenças hepáticas crônicas, como cirrose, pode ter um risco maior de desenvolver complicações graves em decorrência da COVID-19

27/05/2021– 10:01

Durante a Palavra Livre da reunião de segunda-feira, dia 10 de maio, o vereador Zé Roberto Júnior (Rede) comentou que a vacinação os profissionais da educação contra a COVID-19. Ele falou que o assunto foi discutido pelo Legisla Ativo, um grupo formado por 31 vereadores de 27 municípios mineiros do qual ele faz parte. O parlamentar destacou que as aulas presenciais fazem falta para a rotina dos estudantes, mas ressaltou que é preciso ter segurança sanitária para que isto aconteça. “Entendemos que é fundamental, para esse retorno das aulas, a promoção e a segurança das atividades presenciais do ensino, não é apenas a gente dizer que vamos voltar com as aulas de qualquer maneira”, disse ele, afirmando que a volta das aulas presenciais tem que ser feita de forma planejada. “Todos acreditamos que a melhor forma para isso acontecer, além de ter todo um cronograma e planejamento, é com a vacinação dos professores e servidores da educação”, defendeu. Zé Roberto Júnior informou que o grupo enviou, na semana passada, um ofício com o pedido ao Comitê Estadual de Combate à COVID-19 e à secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Ele disse que cópia do ofício foi enviado para o senador Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado Federal.

19/05/2021– 15:50

Começou o cadastro com vistas à castração de cães e gatos, dentro das ações do Programa de Manejo Populacional de Cães e Gatos, coordenada pela secretaria municipal de Meio Ambiente Semam). “a castração tem como objetivo diminuir a natalidade desenfreada e, neta etapa, está previsto o procedimento em 500 animais”, assinala informação da Ascom-PN. O cadastro vai até o dia 16 de maio. Através de formulário disponível via internet: https:// form.jotform.com/semam/. A castração será realizada do dia 24 de maio a 30 de maio. As castrações serão agendadas por hora, respeitando as medidas preventivas de saúde e evitando aglomerações. A confirmação do dia e horário da castração será feita pela Semam por meio do e-mail semam@pontenova.mg.gov.br, entre os dias 17/05 até 21/05.

13/05/2021– 16:08

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