O Hospital Nossa Senhora das Dores está contratando enfermeiros e técnicos em enfermagem. Os interessados devem enviar o currículo para o e-mail rh@ihnsd.com.br. “Nesse momento, os profissionais de saúde são os nossos maiores heróis. Eles estão se dedicando dia e noite, dando seu melhor para atender os pacientes e salvar vidas”, alerta o portal de notícias do HNSD.
A direção daquela casa de saúde, que fica localizada no Centro Histórico de Ponte Nova, informa que os profissionais da frente de combate estão cansados. “Estamos passando por um momento difícil e precisamos de reforço nessa batalha. Por isso pedimos que enfermeiros e técnicos de enfermagem que estejam disponíveis no mercado de trabalho se juntem a nós nessa luta”, afirma o comunicado.
Paciente de 94 anos recebe alta após vencer a COVID-19
Jaime Marcos Gomes, de 94 anos, teve alta depois de vencer a COVID-19. Ele foi internado no dia 05 de março nos leitos clínicos do Hospital Nossa Senhora das Dores. Ele não chegou a ser internado no CTI, mas precisou de oxigênio. Durante o período de internação ele esteve acompanhado pela filha, que se emocionou ao contar o que enfrentou com o pai nos últimos dias.
Apesar de todos os avanços que já ocorreram na Medicina e das muitas doenças que já foram erradicadas, ainda existem outras tantas por aí que continuam sem cura — isso sem falar nas enfermidades que seguem sendo pouco conhecidas. O Líder Notícias apresenta uma lista com 05 (cinco) patologias sinistras que, apesar dos esforços de milhares de cientistas, continuam sem tratamento após o contágio.
Creutzfeldt-Jakob: a doença da vaca louca
Creutzfeldt-Jakob é uma doença degenerativa rara e fatal provocada pela transmissão de uma proteína chamada príon. Ela afeta o sistema nervoso central e provoca tremores, perda de memória, convulsões, paralisia facial (dando a impressão de que o doente está sempre sorrindo), problemas motores e rigidez muscular. A incidência da Creutzfeldt-Jakob é de 01 (um) em cada milhão de habitantes. Ela costuma afetar pessoas entre os 40 e 70 anos de idade.
Descrita pela primeira vez na década de 1920 por neurologistas alemães, ainda não existe uma cura para a doença de Creutzfeldt-Jakob e os afetados costumam falecer após 01 (um) ano do surgimento dos sintomas. Uma nova variante desse distúrbio, capaz de atingir vítimas muito mais jovens, foi reconhecida por cientistas britânicos na década de 1990 e ficou popularmente conhecida como “a doença da vaca louca.
Lúpus eritematoso
O Lúpus é uma doença autoimune que provoca a inflamação de várias partes do corpo e da qual existem três tipos conhecidos — o discoide, o sistêmico e o induzido por drogas. A primeira variedade afeta apenas a pele e provoca o surgimento de erupções cutâneas no rosto, couro cabeludo e pescoço. Cerca de 10% das pessoas que sofrem de lúpus discoide evoluem para o tipo sistêmico, que é o mais comum e pode afetar qualquer órgão ou estrutura do corpo.
O segundo tipo da doença costuma afetar principalmente a pele e as articulações, assim como o trato gastrointestinal, os rins, o coração e o sangue. A terceira variedade - induzida por drogas- aparece em decorrência do uso de determinados medicamentos, e os sintomas são parecidos aos do Lúpus Sistêmico. Entre os sintomas, além das erupções cutâneas, estão o surgimento de úlceras na boca e manchas avermelhadas pelo corpo, dores e mal-estar.
DOENÇAS PODEM SER EVITADAS
Raiva - Embora a raiva seja tratável caso o atendimento seja realizado imediatamente após o contágio, depois que a doença se instala a cura é extremamente rara e a doença é fatal. Trata-se de uma infecção viral que afeta o sistema nervoso transmitida através da mordida de um animal - mamífero - portador do vírus.
É bastante difícil que humanos contraiam a raiva, mas, quando isso ocorre, os principais sintomas são mudanças comportamentais, hipersensibilidade a determinadas faixas sonoras, fotofobia ou aversão à luz, pânico de ficar exposto ao ar livre, hidrofobia, ou seja, pavor de água e outros líquidos, e o desenvolvimento de uma capacidade de olfato muito aguçada.
Na semana que vem, edição 430 (26/03/2021), o Líder Notícias publicará informação sobre mais 02 (duas) doenças raras e sem cura: Ebola e Poliomilete. O jeito é se prevenir levando uma vida saudável, onde você corre menos risco de ser contaminado, por qualquer doença, inclusive a terrível COVID-19.
Charge europeia sobre a raiva no século 18
A Policlínica Dário Teixeira Pataro, de Urucânia, ganha um novo carro para suprir a necessidade de deslocamento de pacientes e servidores. Adquirido com recurso de emenda parlamentar do deputado Estadual Thiago Cota, o veículo de sete lugares foi entregue à Secretaria Municipal de Saúde, na manhã desta quarta-feira (24).
A melhoria trará agilidade, segurança e conforto para os usuários, conforme destaca a secretária de Saúde do município, Fabiana Barbosa. “Nossa demanda por transporte cresce a cada dia. Esse carro irá colaborar tanto para a realização de serviços administrativos, quanto para levar cidadãos que fazem tratamentos específicos, dentro e fora da cidade”.
Para o prefeito José Márcio, mais uma vez Thiago Cota reafirma o compromisso com os urucanienses. “O deputado é um grande parceiro de Urucânia. Vamos continuar trabalhando de forma conjunta para atender as demandas do nosso povo e oferecer serviços públicos de excelência”, conclui.
A Policlínica é a principal referência de pronto atendimento do município e atende dezenas de moradores diariamente. Recentemente, o deputado Thiago Cota já havia viabilizado para a instituição, também através de emenda parlamentar, a compra de uma ambulância e R$ 160 mil para custeio geral e de combate à Covid-19.
Adquirido com recurso de emenda parlamentar do deputado Estadual Thiago Cota, o veículo de sete lugares
Na manhã de ontem, 18/ 03. Hospital Arnaldo Gavazza Filho (HAG) anunciou a ampliação dos leitos de CTI para COVID-19, passando de 14 para 20. Desses 06 (seis) leitos novos 03 (três) foram ocupados no mesmo dia. Para conseguir a ampliação, o HAG reduziu a capacidade do CTI comum, passando de 20 para 14 leitos.
O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho Curador da Fundação Filantrópica do HAG José Zezé Bueno de Magalhães, tendo ao seu lado o médico coordenador do CTI COVID-19 Dr. Rovilson Lara e a superintendente executiva da instituição Lucimar Fonseca. Eles também fizeram um apelo para que a população colabore e siga as medidas de higiene e segurança, já que o sistema de saúde do município está com a lotação máxima!
A Vigilância Epidemioló-gica da secretaria municipal de Saúde (Semsa) iniciou ações de intensificação para identificar possíveis casos e focos de dengue no município. Foram realizadas operações rápidas nos bairros Sagrado Coração de Jesus/Pacheco e São Pedro, no Distrito Vau Açu, além das comunidades rurais de Santa Helena e Colônia São José.
Em 05/03, a equipe de combate à dengue alinhou protocolos com os agentes da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Sebastião de Almeida e Geraldo de Souza que estiveram em Ponte Nova. A responsável pela Vigilância em Saúde de Ponte Nova, Dirciliene Gazeta, destacou: “as ações de intensificação para a captura de larvas e combate de focos ocorreu nos bairros com maior risco, mas toda a cidade é monitorada frequentemente pelos agentes”.
Foi arquivada a tentativa (frustrada) de se criar a CPI da Vacina contra a COVID-19, depois que 03 (três) vereadores retiraram suas assinaturas minutos antes da reunião de segunda-feira, 15 de março, depois de ter sido protocolado o pedido para ser lido naquela data. Na quinta-feira, 18 de março, o presidente da Câmara Municipal de Ponte Nova, vereador Antônio Carlos Pracatá (MDB) assinou o despacho que determina o arquivamento, por falta dos requisitos previstos na legislação, ou seja: número suficiente de assinaturas.
O requerimento foi assinado por 06 (seis) vereadores, inicialmente: Dr Wellerson Mayrink (PSB), Ze Roberto Júnior (Rede), Emerson Carvalho (PTB), Suellenn Fisioterapeuta e Wagner Gomide, ambos do Partido Verde e Sérgio Ferrugem (Republicanos). Emerson Carvalho, explicou que precisava ouvir, primeiro a secretária municipal de Saúde, Ariadne Salomão Magalhães. Sérgio Ferrugem não deu retorno no contato feito pelo editor na segunda-feira, dia 15/03 e continua sem responder até a produção deste texto às 08 h do dia 20/03. Zé Roberto Júnior não foi contatado.
Na sexta-feira, 19/03, ao lado da subsecretaria municipal de Saúde (Semsa), Érica Oliveira, e da secretária municipal de Assistência Social e Habitação (Semash), Juliana Pereira, que só observaram o pronunciamento, o prefeito Wagner Mol Guimarães explicou os erros constantes da listagem de vacinados, como o caso de uma mulher que já morreu, ainda em 2017, Celiana Harmendani Drumond, e da Fiscal Sanitária, Teresa Laura Mayrink Ribeiro, que aparece como vacinada 02 (duas) vezes.
“Não é momento de sensacionalismo! Não é momento de espetáculo! Nós estamos de dor, de perda de familiares, pessoas estão morrendo em Ponte Nova, em Minas Gerais, no Brasil e no mundo, por causa desta doença. Precisamos é de compreensão, pois estamos trabalhando duro, editando decretos de restrições, montando leitos de COVID-19 e pode haver erros, formalidades. Não precisamos de sensacionalismo barato, simplesmente para aparecer na mídia”, disse Wagner Mol em vídeo que você pode ver abaixo.
Sinuosos, salientes, fartos ou não, os seios são os órgãos da anatomia feminina mais adequados para narrar a história da civilização e seus humores. Para os povos primitivos africanos eles têm um caráter. Na Renascença, de modo a celebrar a força do leite materno, gênios da pintura os retrataram volumosos. Quando foi necessário protestar, na década de 60, as mulheres tiraram o sutiã para queimar a lingerie, como sinônimo de liberdade.
Agora, os seios fazem parte de um movimento, digamos, de retrocesso - a procura por formatos naturais, tal qual vieram ao mundo. Cresce o número de mulheres que decidem reduzir o volume ou retirar completamente o silicone. Diz o cirurgião Eduardo Kanashiro, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e CEO da Academia da Pele: “há pacientes que optam por retirar a prótese porque não estão satisfeitas com o resultado, outras não se adaptaram e também há aquelas que simplesmente acham que não faz mais sentido”.
Embora a colocação de silicone nas mamas siga popular, o movimento oposto cresce nos consultórios: muita mulher tem decidido retirar as próteses. Segundo o cirurgião plástico Fernando Amato, de São Paulo, uma parte se submete ao explante mamário - nome oficial do procedimento - por questões estéticas. Mas outra parcela enxerga a intervenção como uma maneira de se livrar de problemas como queda de cabelo, insônia, cansaço, dores etc. Isso tudo teria a ver com a síndrome autoimune induzida por adjuvantes, conhecida pela sigla Ásia. “O silicone seria o gatilho para disparar tais sintomas, que são similares aos de doenças autoimunes”, conta Amato. Ele pondera que existem vários relatos sobre melhora após o explante, mas não há estudo definitivo ligando uma coisa e outra. Na dúvida, vale conversar com um especialista.
Entenda como é realizado o procedimento para retirar
01 - Não deve sobrar nada: o objetivo é retirar o implante e a cápsula de tecido que se forma em volta dele. Ela costuma estar bem aderida à caixa torácica. Por isso, a cirurgia é complexa;
02 - A reformulação: após a remoção, há um espaço vazio, que o médico preenche com tecidos localizados ao redor. Para dar volume, ele pode utilizar gordura retirada da própria paciente;
03 - Hora de se recuperar: como no implante, o pós-operatório exige repouso e restrição de movimentos. Mas tende a ser mais dolorido porque a cirurgia mexe com a musculatura da região.
A cirurgia para retirada do silicone pode ser feita pela mesma cicatriz do implante. Há possibilidade de se fazer outro procedimento, a suspensão da mama, retirada do excesso de pele e colocação de gordura de outra parte do corpo da paciente para substituir o lugar do silicone. Médicos dizem, no entanto, que o resultado estético pode ser diferente do imaginado pela paciente, que há mudanças de formato e textura do seio.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), por sua vez, no que parece ser uma leve mudança de postura, admite que esse tipo de aplicação (silicone) precisa ser melhor estudado e, pela primeira vez, divulgará dados de retiradas de implantes. A entidade, porém, reafirma o posicionamento de que esses procedimentos são, em sua maioria, seguros.
Explante de silicone: elas tiraram próteses e se acham mais bonitas
Doses da Coronavac e AstraZeneca foram entregues em Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina, Barbacena, Ponte Nova e São João Del Rei por aeronave e carro na manhã de segunda-feira, 1º De acordo com o Estado, objetivo nesta fase é imunizar idosos acima de 80 anos. A Superintendência Regional de Saúde, com sede em Ponte Nova, 7.540 doses, que serão distribuídas para os municípios que fazem parte da regional, incluindo o município de Ponte Nova.
As vacinas que as regionais de Saúde receberam são para 1ª e 2ª dose de Coronavac, direcionada para aplicação em pessoas com 80 a 84 anos; e a 1ª dose da AstraZeneca, que será aplicada em idosos com 85 a 89 anos e trabalhadores da Saúde.
A Coronavac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a da Universidade de Oxford feita com o laboratório AstraZeneca, devem ser aplicadas em 02 (duas) etapas. A segunda dose da Coronavac precisa ser tomada num intervalo de 14 a 28 dias. Já a segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca, da Fiocruz é tomada 12 semanas após a primeira dose.
A instalação do acelerador linear é o primeiro passo para que o serviço completo da oncologia seja inaugurado no Hospital de Nossa Senhora das Dores em Ponte Nova. Com isso a radioterapia segue avançando e o sonho de ampliar o tratamento oncológico está cada vez mais perto de se concretizar.
A expectativa é de que o aparelho seja liberado para uso dentro de 90 dias, conforme previsão de José Zezé Bueno de Magalhães, interventor consensual daquela casa de saúde, ainda em 07 de fevereiro quando recebeu o aparelho adquirido com recursos superiores a R$ 3,8 milhões, de emenda parlamentar do deputado federal Reginaldo Lopes (PT).
Segundo a assessoria de comunicação do HNSD, que liberou fotos e informações nas redes sociais da instituição de saúde, a equipe da Elekta, empresa que fabricou o equipamento, está no HNSD concluindo a instalação. Esta nota foi publicada em 1º de março.
Marcus Schitini (Marcus Antônio Viana Amarante Schitini) é o novo superintendente da Regional de Saúde que tem sede em Ponte Nova (antigas dependências do DEER), no Guarapiranga. Sua nomeação fui publicada no Minas Gerais (Diário Oficial) no dia 24 de fevereiro e ele fez sua primeira reunião em Ponte Nova na quinta-feira, dia 25 de fevereiro. Marcus Schitini substitui Kátia Jardim de Carvalho Irias, filha do ex-prefeito Joãozinho de Carvalho e esposa do médico e presidente do partido político Avante, Milton Irias.
Marcus é farmacêutico e foi o responsável pelas ações de combate ao COVID-19 em Viçosa na condição de secretário municipal de Saúde na gestão do prefeito Ângelo Chequer (2017-2020). Tem experiência em gestão na área de saúde tendo sido vice-presidente presidente do colegiado de secretários de saúde das regionais de Viçosa e Ponte Nova (Cosems-MG). Está cursando pós-graduação em Gestão Hospitalar e Auditoria em Serviços de Saúde.
Kátia Jardim de Carvalho Irias e seu esposo Dr. Milton Irias
COVID-19 joga Ponte Nova na Onda Roxa a partir de domingo (07/03)
Wagner Mol e os prefeitos de 21 cidades que integram o CISAMAPI (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião do Vale do Piranga), optaram, em reunião realizada virtualmente às 9h, do dia 05/03, decretar a Onda Roxa do programa Minas Consciente em Ponte Nova e na sua microrregião. A passagem para essa fase, ou onda, será oficializada no fim da tarde de 05/03, através de um decreto municipal que entrará em vigor no domingo (07/03), com previsão de duração e vigência para os próximos 14 dias.
A decisão de decretar a Onda Roxa tomada pelos prefeitos, foi devido a superlotação dos hospitais de Ponte Nova, que estão funcionando no “limite máximo” do tratamento da COVID-19, com previsões catastróficas para os próximos dias, caso o índice de infecção e propagação da doença não entre em declínio nas próximas horas. O esclarecimento sobre a situação dos hospitais foi comunicado ontem (04/03) pelos dirigentes das instituições e pelo prefeito Wagner Mol em entrevista coletiva para imprensa, no auditório do Hospital Arnaldo Gavazza Filho.
A Onda Roxa significa que: as cidades que optarem por se inserir nelas, deverão proibir a circulação de pessoas sem o uso de máscara de proteção, em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado; a proibição de circulação de pessoas com sintomas gripais, exceto para a realização ou acompanhamento de consultas ou realização de exames médico-hospitalares; a proibição de realização de reuniões presenciais, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitam; além da realização de qualquer tipo de evento público ou privado que possa provocar aglomeração, ainda que respeitadas as regras de distanciamento social.
Nessa onda do programa do governo do estado, só é permitido o funcionamento de serviços essenciais e a circulação de pessoas fica limitada aos funcionários e usuários desses estabelecimentos. O deslocamento para qualquer outra razão deverá ser justificado e a fiscalização será feita com o apoio da Polícia Militar.
São considerados serviços essenciais:
Setor de alimentos (excluídos bares e restaurantes, que só podem via delivery);
Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias etc.);
Bancos;
Transporte Público (deslocamento para atividades essenciais);
Energia, Gás, Petróleo, Combustíveis e derivados;
Manutenção de equipamentos e veículos;
Construção civil;
Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
Lavanderias;
Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação;
Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.)
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura de Ponte Nova, os detalhes das novas restrições serão assinados em decreto no fim da tarde desta sexta-feira (05/03), e no sábado (06/03), serão comunicados durante o dia à população em carros de som pelas ruas da cidade.
Na Onda Roxa do plano Minas Consciente do governo do estado, também está determinado um toque de recolher aos cidadãos, das 20h às 5h, e aos finais de semana.
*Com informações do site Agência Minas
Ouça o áudio do prefeito Wagner Mol esclarecendo sobre a inserção de Ponte Nova e das 21 cidades da sua microrregião na Onda Roxa, a baixo.
Áudio prefeito Wagner Mol / Onda Roxa
Atualização 06/03
Como foi anunciado pela prefeitura de Ponte Nova em 05/03, foi publicado o novo decreto municipal de n°11908_2021, que determina a entrada da cidade a partir de domingo (07/03) na Onda Roxa, do plano Minas Consciente do governo do estado. Com previsão de ficar disponível para a população no dia (05/03), no final da tarde, a sua divulgação só foi feita hoje (06/03) no final da manhã, e está disponível aqui mais em baixo para download.
O novo decreto determina regras de distanciamento social, assim como medidas de prevenção mais severas, e fechamento de determinados setores do comércio e serviços da cidade, que em resumo, você pode conferir também a cima, no início desta matéria, e nesse material resumido e disponibilizado pela assessoria de comunicação da prefeitura, a baixo.
Foi realizada no dia 04/03, às 18h, uma coletiva para os profissionais de imprensa de Ponte Nova com o objetivo de esclarecer como está a situação da pandemia causada pelo novo coronavírus dentro dos hospitais da cidade. A coletiva foi no auditório do Hospital Gavazza e participaram dela o prefeito Wagner Mol e representantes dos hospitais da cidade: Dr. Rovilson Lara (HAG); Dr. Fernando Coutinho (HNSD); Dr. Milton Irias (HNSD) e Dr. Cristian Guimarães (Centro de Referência Covid-19).
Os representantes dos hospitais foram unânimes em suas colocações quanto a situação de risco por qual o município está passando: a situação está crítica, o número de pacientes de Covid-19 aumentou muito, os pedidos de internação já extrapolaram a quantidade de leitos hospitalares destinados para a doença, e os três centros de saúde da cidade que tratam a Covid estão passando por muitas dificuldades para conseguir atender a demanda de infectados que chegam precisando de internação e tratamento.
Todos os presentes que concederam entrevista pediram encarecidamente a conscientização da população sobre a doença e a aceitação das formas de prevenção, que são principalmente: o distanciamento social, evitando aglomerações, até mesmo familiares, evitando de sair de casa sem necessidade, pois segundo eles, o vírus tomou uma propagação muito grande na cidade, inclusive dentro das próprias famílias, onde foi notado uma alta taxa de internação com pessoas de um mesmo núcleo familiar, ao mesmo tempo. Também foi observado pelos médicos nas últimas semanas, o aumento expressivo do número de jovens infectados precisando de internação.
Os dirigentes dos hospitais estão muito preocupados com o momento em que se encontra a pandemia na cidade, e disseram não saber até quando os centros de saúde suportarão a demanda de infectados, de todas as idades, que chegam de Ponte Nova e região, o tempo todo, nas instituições precisando de tratamento e internação.
“Não é momento para brincar com a doença. É preciso se conscientizar da gravidade da situação em Ponte Nova e ter a paciência para que a vacinação chegue para a maioria das pessoas, respeitando o distanciamento social e as normas de prevenção”, foram todos unânimes quanto a isso.
Segundo Dr. Rovilson Lara, pneumologista, e médico do Hospital Arnaldo Gavazza Filho: “... o Gavazza em 04/03 se encontra com 100% da sua capacidade ocupada, tanto de leitos para COVID-19, quanto para os de outras doenças. O perfil dos pacientes está mudando, são pacientes mais jovens, 50% de nossos pacientes de COVID-19 hoje têm menos de 55 anos, metade dos nossos pacientes COVID entubados. Estão chegando para nós nos últimos dias pessoas de uma mesma família, internando, dois, três, membros de uma mesma família, isso demonstra a contaminação em reunião familiar aumentando. Pedimos à população que mantenha o distanciamento em relação a esse tipo de reuniões familiares também, não é o momento adequado para esse tipo de reuniões familiares. Esperem mais um pouco, a vacina está chegando, pois, o perfil de contaminação está muito intrafamiliar. Hoje nós estamos com todos os nossos respiradores ocupados, estamos com 30 pacientes ocupando os respiradores, os que a gente tinha disponíveis. Hoje, mesmo que aumentemos os números de leitos de CTI, não teríamos equipamentos, para tratar esses pacientes. Os profissionais de saúde estão esgotados, todos trabalhando em ritmo de dobra de turno, cobrindo uma escala que só aumenta cada vez mais. Estamos em um momento de desespero, e em momentos de desespero, temos que tomar atitudes mais drásticas para conseguirmos controlar a situação ...”, disse Rovilson com relação a um possível decretamento de lockdown na cidade.
Continuou Rovilson dizendo que: “... o vírus é muito agressivo, e parece estar mais agressivo ainda, e muitos pacientes estão indo rapidamente para a ventilação mecânica, com quadros graves, com tomografias alteradas, e isso é realmente muito preocupante, do que está por vir nos próximos dias ...”, finalizou Rovilson.
Segundo Dr. Cristian Guimarães, coordenador do Centro de Referência COVID-19, montado para atender os pacientes da microrregião de Ponte Nova: “... o Centro de Referência estava no dia 04/03 com 90% dos leitos ocupados, só haviam 06 (seis) leitos disponíveis para atender pacientes de toda a microrregião de Ponte Nova ...". Disse que quando ele saiu para conceder a entrevista: "... soube que já haviam pedidos de leitos feitos, e possivelmente no dia 05/03 já não teria mais nenhum disponível ...". Segundo Dr. Cristian: "... são pacientes de 42 anos, 48, 58, 70 anos, dentro de um cenário cada dia pior. As próximas duas semanas podem ser muito sombrias com os profissionais de saúde trabalhando no limite de suas capacidades ...", alertou o médico. Pediu encarecidamente: "... que cada cidadão faça a sua parte para minimizar a catástrofe que está por vir ...”.
Representante do Hospital Nossa Senhora das Dores na coletiva, o Dr. Fernando Coutinho, também pediu enfaticamente: “… por favor precisamos que a população se conscientize e fique em casa, principalmente o jovem, o jovem está pegando a doença, está ficando em estado grave, está levando a doença para lá e para cá através da sua movimentação. Hoje nós estamos com pacientes de 18, 19 anos. Perdemos 02 (dois) pacientes de 30 anos nos últimos 10 dias. E a doença mudou o perfil, a doença ficou jovem …”, alertou o médico.
O Dr. Milton Irias, representando também o HNSD, disse que: “... os pacientes estão chegando cada dia pior dentro do hospital, não sabemos ainda se há alguma variante do vírus na região, mas a cada dia que passa, os pacientes de Covid estão apresentando casos cada dia mais graves, numa piora rápida, que precisam ficar em ventilação mecânica em tempo prolongado, com os pulmões tomados pelo vírus de 80 a 90%. Aumentou muito a população jovem precisando de internação. Os pacientes jovens estão chegando em estado grave no hospital. Tivemos óbitos de pacientes com menos de 40 anos de idade. Em 04/03, uma gestante foi internada em estado grave com Covid, e estamos internando 02 (duas) gestantes também com Covid. A capacidade hoje do HNSD para o tratamento da doença está no seu limite máximo. A capacidade de tratamento da doença está à beira de um colapso. Peço que as pessoas não aglomerem, não façam festas. Percebemos que a contaminação em nível familiar está muito alta ...”.
O prefeito Wagner Mol, foi o último a falar, e se manifestou a favor de qualquer solução que contenha o avanço da doença e impeça o estado de calamidade pública na saúde anunciado, mesmo que essas medidas possam ser drásticas. Wagner disse que fará o que for preciso e possível para evitar o caos na saúde do município, e consequentemente evitar as muitas mortes previstas em um cenário de descontrole total da pandemia dentro da cidade.
O prefeito anunciou que no dia 03/03 (sexta-feira), às 9h, participará de uma reunião com os prefeitos e representantes dos municípios que integram o CISAMAPI, entidade agora também presidida por Wagner Mol, onde irão decidir as próximas medidas que deverão ser tomadas pelas cidades da região, em conjunto, para evitar a catástrofe anunciada pelos profissionais de saúde com a pandemia da COVID-19.