Ubá

Na manhã da segunda – feira 13 de junho, um homem de 53 anos de idade, foi preso na Rio Pomba, bairro das Graças em Nova Era por discriminação racial. De acordo com o BO, a vítima contou à Polícia Militar que se mudou com suas três filhas para o local há cerca de seis meses. No entanto, ela conta que sempre ouve palavrões e ofensas, inclusive de cunho discriminatório, de um vizinho. Ele até teria ameaçado atear fogo à residência da família caso ela não se mudasse. Ainda segundo a PM, o autor pegou uma enxada e um machado, e bateu no portão para entrar na residência, como não conseguiu ele entrou em sua casa, e tentou escalar o muro usando uma escada para entrar na moradia das vizinhas. Ele foi impedido por uma das filhas, que empurrou a escada, fazendo com que o agressor caísse. Ele foi levado ao hospital, onde foi preso. O autor foi preso por racismo, tendo como natureza secundária a ameaça com a tentativa de invasão. Ele foi conduzido para a Delegacia de Polícia onde permaneceu a disposição da justiça. Fonte: www.anoticiaregional.com.br    

16/06/2022– 13:53

Na tarde da terça – feira 14 de junho, a Polícia Civil de João Monlevade, realizou uma coletiva de imprensa, com a participação dos delegados Bernardo de Barros Machado, Camila Batista Alves e Isabella Menegassi, e o investigador André Garcia, e apresentou a conclusão do inquérito que investigou denúncia de importunação sexual contra o pastor Luiz Henrique da Silva, então presidente da Assembleia de Deus em João Monlevade. Durante a coletiva a PC reforçou a seriedade, a precisão e a isenção da Polícia Civil na condução do caso, que chocou e repercutiu seriamente na sociedade monlevadense. A apuração da Polícia Civil, iniciada em 10 de maio, concluiu que o pastor não cometeu os crimes pelo qual foi acusado, mas foi vítima de um conluio de pessoas contrariadas pela sua gestão à frente da Igreja. Ainda segundo a Polícia, o Pastor Luiz Henrique foi eleito para presidir o Ministério de João Monlevade e Itabira no início de 2021, e teria implementado mudanças da administração e nos usos e costumes para democratizar o acesso à Assembleia de Deus, o que teria incomodado alguns pastores e membros da instituição. A investigação concluiu que a mulher que acusou o pastor, não teria ficado satisfeita com a resposta a um pleito que fez ao pastor Luiz. A investigação verificou ainda que houve um conluio entre ela e outros fiéis da denominação para prejudicar o pastor Luiz Henrique e levar à sua destituição da presidência. Com a conclusão do inquérito o caso teve uma reviravolta, pois foi apurado que a mulher que procurou a Polícia Civil para denunciar o religioso, antes vítima, foi indiciada pelo crime de denunciação caluniosa, junto a outros dois fiéis. Quatro outros membros da igreja foram indiciados por falso testemunho. Durante a investigação, 14 pessoas foram ouvidas, incluindo testemunhas, os envolvidos e pastores de fora de João Monlevade. A PC não informou os nomes dos envolvidos no caso. A delegada Camila Alves informou que a denunciante não demonstrou haver sido pressionada a participar da trama. Conversas entre ela e outros envolvidos demonstram certo alinhamento para relatar os fatos nesse sentido. Ela, diz a Polícia Civil, não apresentou provas da tese que sustentava, sendo contradita pelas provas recolhidas e até pelos depoimentos dos outros partícipes. No entanto, em nenhum momento ela confessou aos policiais haver inventado a história. A Delegada Isabela Menegassi, informou que nos depoimentos prestados à polícia, a mulher estava sempre acompanhada por um advogado. Camila Alves ainda afirmou que uma ata notarial, divulgada por um jornal da cidade antes mesmo de ser apresentada à Polícia Civil, acabou comprovando o conluio. Para a corporação, o documento não possui validade alguma. Conforme a delegada Camila, a denunciante teve várias oportunidades de voltar atrás e se retratar, sendo até alertada pelos policiais, mas optou por continuar com a falsa denúncia. Um dos elementos apontados pelos delegados é que, mesmo depois de apresentar a denúncia, em 10 de maio, a mulher ainda continuou a conversar com o pastor através mensagens, algumas vezes até durante a madrugada. Segundo a denunciante, a importunação começou em 2020, e mesmo assim, os diálogos continuaram, muitas vezes, iniciados por ela, sem demonstrar qualquer indício de intimidação. A delegada Camila Alves frisou que nenhuma outra vítima procurou a Delegacia de Polícia Civil de João Monlevade para relatar qualquer crime cometido pelo pastor Luiz Henrique da Silva. Segundo a delegada, ele demonstrou estar extremamente constrangido com a denúncia, relatando haver ficado mais de 20 dias sem poder sair de casa, temendo represálias de populares, além de haver sido afastado das funções de pastor, às quais se dedicou por mais de 35 anos. O religioso, diz a Polícia, sempre alegou inocência e ainda colaborou com as investigações, comparecendo à delegacia espontaneamente, antes mesmo da mulher, mostrando-se sempre disponível e apresentando toda a documentação requerida, incluindo conversas entre ele e os envolvidos. No entanto, conforme a Assembleia de Deus, Luiz Henrique negou-se a receber notificações emitidas pela igreja. O delegado regional Bernardo Machado reafirmou que, para a Polícia Civil, o pastor Luiz Henrique da Silva não praticou o crime de importunação sexual do qual foi acusado, mas outras pessoas praticaram crimes por participarem dessa trama, que ele chamou de mentirosa. O delegado ressaltou que todo o escopo probatório conduz às conclusões apresentadas no inquérito, e que o acusado se tornou vítima, tendo sua honra afetada pela acusação que recebeu. Bernardo ainda ressaltou que a Polícia Civil possui conhecimento técnico para diferenciar uma denúncia caluniosa de uma legítima, com os policiais estando treinados para detectar possíveis histórias falsas. O delegado regional ainda parabenizou os colegas policiais pelo trabalho desempenhado durante as apurações. Camila Alves foi enfática ao dizer que a política de proteção às vítimas de violência, especialmente as mulheres, não pode ser usada para cometer crimes ou prejudicar inocentes. O inquérito, com quase 200 páginas, foi remetido ao Poder Judiciário para o prosseguimento dos trâmites legais. Até o momento, todos os indiciados estão em liberdade. Segundo a Polícia, caso condenados pelo crime de denunciação caluniosa, de ação penal pública incondicionada, eles podem ficar presos entre dois e oito anos. Fonte: www.anoticiaregional.com.br Equipe da Polícia Civil durante entrevista para apresentar

16/06/2022– 11:22

Após a morte de um idoso de 90 anos, por conta do coronavírus a Prefeitura de João Monlevade emitiu uma nota de pesar (leia a íntegra abaixo). No texto, a administração municipal lamenta a fatalidade e afirma que a causa do óbito foi confirmada por exames laboratoriais. Além de João Monlevade já registaram mortes em decorrência da doença os municípios de Bela Vista de Minas (1), São Gonçalo do Rio Abaixo (1), Santa Maria de Itabira (1) e Itabira (3). Confira o texto na íntegra: “João Monlevade está de luto. Depois de tanta luta e equilíbrio, perdemos ontem [12] uma vida para a Covid-19. Mantemos contato com o hospital Margarida durante o período da internação até a confirmação do óbito, à noite. Um senhor, de 90 anos, que deixa família e amigos. Foi mais difícil salvar esta vida, pois, ele, além da idade já avançada, tinha, segundo o hospital, histórico de problemas pulmonares. Nossos sentimentos à família, amigos e à toda João Monlevade. Uma perda irreparável. O óbito pela doença foi confirmado pela Funded (Fundação Ezequiel Dias). Pedimos, a cada monlevandese, que cuide de você e sua família. Não relaxe. Façamos o correto agora para que tudo fique bem em breve.” A prefeita Simone Moreira também usou sua rede social para comentar sobre a morte do idoso. “Desejamos nossos sinceros sentimentos à família e amigos da vítima. São muitas lutas, muitas decisões e quando perdemos uma vida, ficamos muito abalados. Nosso pedido de compreensão da população que nos ajude nesta invisível batalha contra um inimigo em comum. Com responsabilidade, vamos superar este momento difícil, nunca antes enfrentado pela nossa cidade. Sempre pensando e tomando as decisões com a força, fé e equilíbrio que nos cabe”, escreveu. Em outra parte do texto, a prefeita afirma que é preciso mais atenção da população. “Pensando na saúde do monlevandense, assim como no emprego e atividades, dentro da lei. Pedimos, ainda, mais atenção neste inverno. A Prefeitura está trabalhando.

13/07/2020– 19:59

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