Marcos Rafael Xavier Batista, de 12 anos de idade, aluno do 7º ano da E.E. Carlos Trivellato, no bairro Santo Antônio, com apoio de sua tia Andra Rafaela da Silva Xavier, uma amiga de 16 anos de idade, Ana Laura Hudson e com um grande incentivo de Ronaldo, seu professor de História, escreveu na última semana um artigo como conclusão de um trabalho escolar com o tema “homofobia”, falando sobre o tema LGBTQIA+. No artigo ele expressa sua opinião falando sobre o respeito ás pessoas e suas opções sexuais.
O artigo foi escrito, pois o mês de junho foi separado como o “Mês do Orgulho LGBTQIA+”, onde são realizados vários movimentos inclusive a 26º edição da Parada do “Orgulho LGBT+” no domingo 19 na cidade de São Paulo, onde os trios elétricos voltaram a realizar o tradicional trajeto da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, no Centro da capital após dois anos de celebração online, devido ás fases mais severas da pandemia. “Estou muito orgulhosa do meu filho por ele ter escrito esse artigo maravilhoso. Que bom seria se toda a humanidade tivesse o mesmo pensamento”, disse Bruna Margarida Xavier, mãe de Marcos.
O armário tem poeira, e eu tenho RINITE!!!
O respeito tem que ser pleno e não aquele que resulta em declarações dissimuladas como “respeito, mas não aceito”. Essa é uma contradição nos próprios termos! O que isso significa? Que o cidadão nem é a favor do extermínio dos LGBTs, desde que eles fiquem quietinhos, invisíveis e à margem da sociedade? Bom, então aí vai uma notícia: o nome disso não é respeito.
Em minha opinião, pessoas que falam que não são a favor, mas respeitam as pessoas da comunidade LGBTQIA+, elas são homofóbicas. Já que a pessoa não quer ser preconceituosa, mas, ao invés de mudar o pensamento, muda apenas a forma como coloca a intolerância pra fora.
De uma vez por todas a gente precisa compreender que ser humano nenhum torna-se gay (ou bi, trans, agênero, o que for) a partir do momento em que descobre que isso é normal. Se hoje a gente vê mais LGBTs na sociedade, é porque há mais liberdade em mostrar-se ao mundo do jeito que se é. Não é um vírus que se espalha, é a natureza individual que se manifesta. E tentar talhar isso na forma de repressão fantasiada de opinião, isso sim deveria ser inaceitável e não deveria ser normal.
Discriminação travestida de opinião não passará mais em branco. Essa declaração é absolutamente infeliz e mais uma vez, nada tem a ver com opinião e sim tem a ver com uma profunda falta de informação.
Marcos Rafael Xavier Batista