CISAB Zona da Mata, presidido pelo prefeito Wagner Mol, assina termo de cooperação para tratar lixo

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Objetivo da inclusão de Ponte Nova é acabar com o Lixão do Sombrio

Na terça-feira, dia 04 de maio, em seminário on-line realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) com o Governo de Minas Gerais, 10 consórcios – que integram 239 cidades do estado, incluindo Ponte Nova, assinaram termo de cooperação técnica com o governo estadual para que a secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) preste assessoria para que eles elaborem seus projetos.
Além do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Zona da Mata de Minas Gerais (Cisab), presidido pelo prefeito de Ponte Nova, Wagner Mol Guimarães, e o Cimvalpi (Consórcio Multissetorial dos Municípios do Vale do Piranga), que tem na liderança máxima o mandatário de Rio Casca, Adriano Alvarenga, outros 08 (oito) consórcios também assinaram o termo.
De acordo com o Novo Marco Legal do Saneamento, os estados têm até 15 de julho deste ano para estruturar a divisão dos blocos regionais para prestação dos serviços de água e esgoto compartilhados. A iniciativa busca a inclusão de municípios com baixa ou nenhuma sustentabilidade, a fim de permitir que os serviços sejam prestados de forma equilibrada e obtenham maior rentabilidade, além de promover a universalização do atendimento à população.
Durante o evento, a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Melo, apontou que o MDR tem sido um parceiro constante em relação ao tema do saneamento básico. Ela ainda exaltou a formalização do termo de cooperação com as cidades mineiras. “São com certeza o alicerce para a destinação dos resíduos sólidos no nosso estado. Esse desafio só será superado com a união dos municípios e com o aporte de investimento privado para que não haja mais lixões em um curto espaço de tempo”, afirmou Marília.

Ponte Nova já tem plano resíduos sólidos e terreno

Já tramita na Câmara Municipal de Ponte Nova projeto do Poder executivo que solicita autorização do Legislativo ponte-novense para assinatura de convênio com o Cimvalpi para implantar de uma usina de produção de energia a partir da gaseificação do lixo em decomposição. O projeto inclui o transporte do lixo de várias cidades do entorno de Ponte Nova, entre elas Oratórios, Amparo do Serra, Piedade de Ponte Nova, Santa Cruz do Escalvado e Barra Longa.
O espaço para a implantação do projeto ainda não está definido, mas a tendência é utilizar o terreno já adquirido pelo município de Ponte Nova na Fazenda Cachoeira, que fica a 05 (cinco) quilômetros do Bairro Rasa, na estrada de Barra Longa. Este terreno, com quase 10 hectares, custou R$ 100 mil, sendo que R$ 85 mil saíram do Fundo Municipal de Meio Ambiente, após aprovação do Codema, em 2010. A primeira usina deste tipo está entrando em operação na cidade mineira de Boa Esperança com investimentos superiores a R$ 32 milhões. O projeto deverá gerar 1MW, o que corresponde a 25% de toda energia utilizada no município que tem cerca de 45 mil habitantes. A diferença é que em Boa Esperança será usado somente o lixo produzido na cidade, cerca de 40 toneladas diárias.

Terreno foi programado para ser um aterro sanitário moderno, mas 11 anos depois pode servir para implantação de uma usina termoquímica

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