Uma obra sui generis em Ponte Nova começa a ser erguida em uma das laterais (interior) da Ponte da Barrinha: a prefeitura municipal por meio da secretaria municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico está construindo um espaço para o plantio de flores e arbustos, promovendo a mobilidade urbana, harmonizando o espaço e humanizando os caminhos para carros e pedestres. A obra inspira debates, mas recebeu elogios dos ambientalistas de Ponte Nova, que vêm o resgate da natureza como ponto central.
A Ponte Cantídio Drumond, com 84 metros de comprimento, foi inaugurada em 1931para facilitar o trânsito de carros e pedestres que passaram a habitar a margem esquerda do Rio Piranga (Vila Centenário e Triângulo). Todos tinham que recorrer à Ponte Arthur Bernardes, erguida em 1921, dez anos antes da construção da Ponte da Barrinha. O percurso era longo até à região chamada Praia, onde hoje está localizado o Banco do Brasil.
Segundo informações, na outra lateral o passeio para pedestres será rebaixado e aumentado em sua largura para que possa ser usado como mão e contramão. A iluminação será substituída com implantação de postes imperiais com lâmpadas de LED. Com isso, a mobilidade urbana estaria dentro de padrões civilizados, com pedestre e carros harmonizados, inclusive porque na Ponte Nova só é permitido o trânsito de veículos pequenos e leves, que reduzirão a velocidade em função do estreitamento da pista da ponte.