Rede de esgoto da Penitenciária de Ponte Nova I estoura e atinge lagoas do Parque Passa-Cinco

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Esgoto escorreu pela estrada do Passa-Cinco após descer da Penitenciária de Ponte Nova I

Desastre ambiental carreou milhares de litros de fezes humanas, restos de comida e outros resíduos

A Rede de esgoto da Penitenciária de Ponte Nova I se rompeu neste início de semana (1o de novembro). Toda a carga de fezes humanas, restos sanitários da cozinha da unidade prisional e outros resíduos escorreram por cerca de 200 metros na estrada do Parque Natural Municipal Tancredo Neves, no Passa-Cinco e foram parar dentro da 2ª lagoa. Consequentemente, o Córrego Passa-Cinco, que atravessa o Bairro de Fátima, a céu aberto, será afetado e, por final, o Rio Piranga.

O rompimento da rede de esgoto é recorrente desde 2009, quando foi inaugurada a unidade que abriga cerca de 1.100 presos. No projeto original da empresa Andrade Valadares, responsável pela obra, aprovada em 2009 pelo Codema (Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente) de Ponte Nova e pela Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) em Ubá, havia a previsão de uma miniestação de tratamento de esgoto para evitar este tipo de desastre ambiental.

Inaugurado em 03 de dezembro de 2009, com o nome de Complexo Penitenciário de Ponte Nova, a unidade fica na Avenida Antônio Constantino Trivellato, 3.000, no entorno do Parque Natural Municipal Tancredo Neves, no Passa-Cinco. Ela foi criada após a tragédia que matou 25 presos (carbonizados) na antiga cadeia pública, anexa à Delegacia Regional de Polícia Civil, em 27 de agosto de 2007, o Gavetão. No projeto original são 592 celas, com celas com capacidade para 08 (oito) presos, mas hoje abriga entre 14 e 15.

Esgoto escorreu pela estrada do Passa-Cinco após descer da Penitenciária de Ponte Nova I

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