Secretário-executivo do CIMVALPI explica situação da iluminação pública sob a responsabilidade da entidade

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José Adalberto de Rezende na Tribuna Livre da Câmara de Ponte Nova, em 02/09

O Secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga (CIMVALPI), José Adalberto de Rezende, participou da Tribuna Livre da reunião plenária do dia (02). Ele usou o espaço para falar sobre os serviços de iluminação pública, que são de responsabilidade do consórcio.

José Adalberto lembrou que a manutenção da iluminação pública foi o principal motivo para a criação do CIMVALPI, uma vez que o serviço até então sob responsabilidade das concessionárias de energia passou a ser gerido pelos municípios em 2014. Ele explicou que o consórcio trouxe vantagens para os municípios, uma vez que possibilitou a divisão dos custos para a realização do serviço.

“Uma equipe com eletricista e uma caminhonete com cesta e com escada dá conta de 10 mil pontos/postes de iluminação pública. Nenhum dos nossos municípios tinha 10 mil pontos para viabilizar uma única equipe”, disse e, em seguida, destacou que Ponte Nova possui aproximadamente 6.300 pontos de iluminação pública.

Além da divisão das despesas, o secretário ressaltou que o custo para a realização do serviço ficou mais barato do que era previsto. Ele afirmou que uma parceria da AMM (Associação Mineira de Municípios) e a CEMIG elevaria o custo, mas houve surpresa: “em vez de R$ 10,40 projetados, o preço é de R$ 4,51. Isso para Ponte Nova representa uma economia na ordem de R$ 36 mil por mês”, destacou.

Segundo o secretário, lâmpadas queimadas, intermitentes, acesas durante o dia ou a presença de galhos de árvores que atrapalham o fluxo luminoso são os principais defeitos que demandam a manutenção do ponto de iluminação. José também explicou que cada município consorciado adota uma forma para avaliar a eficácia do serviço, como rondas noturnas feitas por servidores ou mesmo terceirizada.

Depois da explanação do Secretário-executivo, os vereadores também se manifestaram. Além de agradecerem ao representante do CIMVALPI pela presença e explicações apresentadas, eles também cobraram melhorias na prestação do serviço. A maioria relatou dificuldades de comunicação para solicitar o reparo dos pontos de iluminação, a inoperância do serviço e a demora no atendimento à demanda.

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