A lenta volta a normalidade

Compartilhe
Facebook
Twitter
Email
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

Decisão do Comitê COVID-19 municipal da última semana, com monitoramento da secretaria estadual de Saúde nos municípios integrantes do “Plano Minas Consciente”, avaliou os indicadores da Pandemia do Coronavírus na região macroleste e decidiu pela flexibilização de parte das medidas até então adotadas. Em ofício dirigido às paróquias da cidade, o Prefeito Wagner Mol Guimarães comunicou a liberação do distanciamento em cultos religiosos, continuando obrigatório o uso da máscara e do álcool em gel ou líquido 70%. As medidas de higienização dos ambientes continuam em vigor.

De forma lenta e progressiva as medidas nos dão sinais da volta paulatina à normalidade e animam as comunidades. Mas é preciso entender que a pandemia não acabou. O uso da máscara e das ações de higienização com álcool continuam obrigatórios. Entendo que a decisão abrange também hotéis, bares, restaurantes e eventos públicos com aglomeração de pessoas. Para que as infecções pela COVID19 não se alastrem, é importante entender que não houve liberação geral e que as recomendações de prevenção são importantes nesta cruzada contra o vírus.

O movimento nacional em prol da liberação do uso da máscara em “espaços abertos” vem crescendo. Já houve liberação em São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e outras. Em Santa Catarina estuda-se a liberação em todo Estado. As principais capitais do país seguem com essa tendência. A argumentação de estados e municípios que estão flexibilizando o uso de máscaras em espaços abertos é baseada no avanço da imunização contra a COVID-19 e na estabilidade no número de mortes e casos da doença. De fato, desde o começo da pandemia no Brasil, no início do ano passado, as estatísticas mostram queda nos óbitos (média inferior a 400 casos por dia) e na transmissão do coronavírus, cuja taxa é a menor desde que começou a ser medida. Sou a favor da preservação das liberdades individuais, mas no caso, adotar uma postura radical e acomodada não ajuda em nada.

Entender os efeitos provocados pela Variante DELTA (indiana) aqui no Brasil é um exercício desafiador. Enquanto na Alemanha e Áustria, dois países que menos vacinaram na Europa, a situação é crítica. Na Rússia e Ucrânia há grande resistência da população em vacinar-se e a contaminação só faz crescer. Em Ponte Nova o primeiro caso de contaminação pela variante Delta foi confirmado em 15 de setembro passado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O paciente cumpriu quarentena e não houve registro de contaminação de familiares e colegas de trabalho. No Brasil não se confirmou que a variante tem maior poder de transmissão.

Os estragos da variante Delta na China, Índia, Japão e outros países, não aconteceu aqui. Estamos avançando com o programa de imunização e onde houve casos de infecção pela DELTA o tratamento respondeu rápido e eficazmente. Com a atenção que a União, Estados e Municípios vem dando a Pandemia é possível que não tenhamos agravamento. Seria ótimo continuarmos seguindo no caminho da reconquista da liberdade plena. Somos todos responsáveis pelo fim da pandemia. Façamos nossa parte. BOA SEMANA!

Siga nas redes sociais
Artigos relacionados
Skip to content