Avança o PNI – Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde- e as incertezas deixam muitos temerosos a ponto de recusar vacina. Errado! Os esforços dos laboratórios mundo afora trazem como resultado imunizantes em tempo recorde. Não são vacinas perfeitas. São diferentes quanto ao grau de proteção e certamente, com o passar do tempo, serão aperfeiçoadas. A COVID-19 não deve ser controlada a curto prazo. Entre verdades e mentiras, discutemse os efeitos colaterais. Investigações e controvérsias ocorrem em vários países. No Congresso Americano querem aprofundar as investigações sobre as Farmacêuticas. No Reino Unido também. Estão de olho nos faturamentos astronômicos dos laboratórios sob pretexto da eficácia.
No histórico de desenvolvimento das vacinas, o tempo estimado é de 3 a 4 anos para pesquisas, testes e avaliação final de segurança e eficácia. Para a COVID-19 não devemos esperar resultados tão bons quanto. Mas é o que temos e não vacinar aumenta o risco de infecção. No atual estágio a melhor vacina é aquela que chega ao nosso braço. Fui vacinado com duas doses da CoronaVac. No terceiro dia após a segunda dose tive 24 horas de reações. Muito sono, dor abdominal, dor pelo corpo e pouco apetite. Suportável, mas incômoda. As vacinas prometem imunidade variável de 50 e 80% em duas doses ou dose única, dependendo da vacina. As três vacinas mais aplicadas no Brasil até o momento são CoronaVac (Vírus inativado), AstraZeneca (Adenovírus não replicante) e Pfizer (RNA mensageiro). Dados divulgados pela Pfizer/ Bloomberg sobre essas vacinas, nos diz: “a CORONAVAC contém o vírus morto (inativado) da COVID-19. Ao entrar no organismo gera uma resposta imunológica. É forma mais comum de produzir vacinas.”
A AstraZeneca: “possui um vírus vivo, mas não é o coronavírus, é o adenovírus presente em chimpanzés. Apesar de vivo ele é inofensivo, pois não tem poder de se multiplicar (replicar). Mesmo assim, o organismo, ao identificar o corpo vivo, projeta carga máxima contra o intruso, o que explica o alto índice de reações adversas (febre, calafrios e dores no corpo)”. A Pfizer: “não há utilização de vírus, mas sim de uma molécula chamada RNA. Essa molécula leva uma mensagem até as células contendo todas as informações genéticas do vírus. É uma espécie de manual de instruções que ensina as células a criar uma defesa contra o vírus. Por essa função, ela é denominada de RNA mensageiro. É a técnica mais moderna da atualidade”.
Importante: vacinados ainda podem contrair o vírus. Devemos continuar seguindo as orientações dos órgãos de saúde quanto a higiene, uso de máscara, isolamento sempre que possível e não aglomerar. A vacina não cura. Ela imuniza produzindo e ativando anticorpos que combatem a COVID-19. Infelizmente, ainda não oferecem eficácia de 100%, mas ajuda muito.
As medidas de prevenção são indispensáveis. Conter a pandemia é responsabilidade de todos. As UTIs estão permanentemente sob risco de esgotamento de vagas. Vivemos a terceira onda com certa estabilidade dentro do colapso do sistema. A infecção se propaga e a letalidade aumentou. Não há previsão de ampliação dos leitos de UTI. Por que não? BOA SEMANA!