Em busca desesperadora pela popularidade perdida e aceitação de seu governo, Luiz Inácio cumpre uma agenda das mais estranhas. Após o incremento das entrevistas em rádios, TVs e aparecimentos outros, o presidente agora envereda pelos caminhos do interior, onde almeja angariar simpatias e votos para sua reeleição em 2026.
A palavra democracia virou uma narrativa da esquerda. Dita com ênfase soa em tom aveluda do nos ouvidos dos “cumpanheros”. Mas, que democracia é essa que não nos permite liberdade de expressão e nem questionar os gastos da máquina pública? Nas redes sociais a vigilância é per manente.
O Congresso Nacional esqueceu de sua missão principal: LEGISLAR. Virou uma casa de negociação e travamento dos interesses da nação. Volto a peregrinação do presidente. Desta feita fez uma visita ao acampamento do MST – Movimento dos Sem Terra – e despejou narrativas. Deve considerar importante alimentar de esperanças essa camada de campesinos atrelados a uma organização ilegal e sem nenhum tipo de personalidade jurídica.
No escopo da esquerda sempre esteve a manipulação da “massa de manobra”. O MST agrega em suas hostes oportunistas. Não são produtivos e por trás dos aspectos sociais que norteiam suas invasões, existem intenções nem sempre identificadas. Uma delas é manter o Exército do Stédile, assim chamado pelo presidente, pronto para atuar em caso de uma convulsão social.
Esse modelo já é usado em diversos países do continente, principalmente naqueles com tendências ditatoriais. Reorganizar o país e colocá-lo no caminho do desenvolvimento requer ações que envolvam a sociedade produtiva e com capacidade de investimento. Não se faz uma nação com distribuição de benesses e farra com o dinheiro público.
O custo do Estado Brasileiro é inaceitável e desnecessário. Muito se gasta para alimentar os sistemas que conduzem ao poder. É como pescar, para uma boa colheita é preciso cevar. O atual governo não admite cortar gastos e gasta mal. A insegurança jurídica afugenta investidores estrangeiros. Estes, não trazem apenas produtividade e emprego. Trazem tecnologia para suprir a carência que temos pela falta de investimento governamental.
Um exemplo de barganha está na aprovação do orça mento da União (2025) marcado para o próximo dia 18/03. Para destravar a pauta, o Parlamento impôs a liberação de emendas no valor de R$ 4 bilhões agora e mais R$ 3 bilhões para breve. No orçamento, os parlamentares incluíram a generosa quantia de R$ 55 bilhões para emendas neste ano. Esse dinheiro será usado pelas excelências do Congresso Nacional para fazer política e fortalecer suas bases eleitorais.
Só para lembrar, esse dinheiro vem do contribuinte. Aí me disse um desinformado: “eu não pago imposto de renda”. Aí perguntei se ele por acaso tinha um cupom de supermercado. Ele tinha! Mostrei que no cupom havia o valor do imposto de 17,68% da compra. É assim que funciona, o povo paga sem sentir. Esse dinheiro alimenta a máquina. Para crescermos e termos justiça social, não precisamos de um ESTADO que prometa fazer tudo e que não se limite à regulação. Que não acene com risco fiscal e respeite o teto de gastos. Que não tenha uma reforma tributária onerosa. Que não imponha a jornada de trabalho de 4 X 3.