Em pauta nosso futuro

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O colapso da “Operação Lava Jato” está decretado. Não há interesse em manter a justiça caçando corruptos. Uma pena, porque o achatamento da força tarefa que combateu veementemente a corrupção abre uma porta para a facilidade. A recente decisão do STF – Supremo Tribunal Federal – em dar acesso as conversas entre o Juiz Sérgio Moro e o Procurador Federal Deltan Dallagnol, vazadas por ação de hacker impune, vai mudar a sentença que condenou o ex-presidente LULA por aquisição ilícita de apartamento no Guarujá. Se inocentado, poderá mover ação de indenização contra o Estado, e o montante disso, é inimaginável. Se comprovada a violação do estado democrático de direito, que me parece a tese da decisão, o Juiz Moro deve ser destituído da titularidade da ação movida contra Lula e o processo poderá ser extinto. Entendo que dois erros não promovem um acerto. A justiça se reveste de complexidade e as perspectivas de variáveis nas interpretações são muitas. Nesse caso, independente de culpa, o benefício será pró-réu. A se lamentar, são as consequências futuras dessa decisão. “Quem tem amigo não bebe só”.

Em tempos de pandemia acompanho com interesse a forma como o mundo se manifesta. A OMS – Organização Mundial da Saúde – emitiu nota afirmando que a próxima pandemia não será tão séria. Uau!!! Para quem espera uma vacina apenas, a próxima crise na saúde não existe. Entendo que falta ao Brasil e ao mundo determinação para investir em pesquisas. O mundo dispõe de mentes brilhantes que podem mudar esse cenário. Por que não reunir esses talentos para trabalharem em favor da humanidade? Infelizmente os governos não investem em projetos cujos resultados podem acontecer após o mandato político. Em circunstâncias normais, uma vacina pode levar entre 3 e 5 anos para ter eficácia comprava. Para quem corre atrás de voto é muito tempo.

Mas o futuro é incerto. Pesquisadores indicam que os efeitos do coronavírus podem se estender pelos próximos 03 anos. Podem, deve ser recebido como perspectiva. Outras avaliações indicam efeitos colaterais que provavelmente acometerá boa parte dos infectados. Falam também da necessidade de tratamentos contínuos para fortalecimento do sistema respiratório. A infecção promove redução do oxigênio no organismo, e em decorrência, pode ocorrer perda de memória e mobilidade pela redução da capacidade muscular. Indicam tratamento com neuropsiquiatras, exercícios para a memória e atividades físicas. Bom existir pesquisadores se antecipando aos efeitos futuros. Ao que tudo indica e especialistas comentam, nossos hábitos nos pós pandemia devem mudar, e o mundo não será o mesmo de então.

A tentativa de mudar radicalmente a atuação da ANVISA nas aprovações das vacinas é preocupante. A Agência existe para garantir que todo tipo de medicamento oferecido a população tenha segurança científica. Queimar etapas pela pressa em capitalizar ativos políticos, não me parece seguro. Já enfrentamos a “semvergonhice” de alguns agentes inescrupulosos aplicando soro fisiológico em vez da vacina, e “fura-filas”. A definição que tenho para eles é a de “cretinos inescrupulosos” que roubam de nós o direito que nos cabe. Pronto, falei! BOA SEMANA, sem carnaval.

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