Especial de Natal

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Da quantidade infinda de Natais que adornaram minha vida, este inegavelmente traz a sensação de um vácuo atravessando o tempo. O isolamento a que fomos submetidos e a necessidade de cuidados permanentes com a higiene, isolamento e a saúde nos impõem limites. Estamos cansados dessas limitações. Perdemos a liberdade da escolha ampla. Poderemos ser submetidos a imposição da obrigatoriedade de ser vacinado. Se isso acontecer, ferirão a liberdade de escolha e o direito constitucional de decidirmos por nós. Na minha lista de desejos e ações para o bem comum, coloquei a palavra CAUTELA em letras maiúsculas.

Me vem à mente os Natais passados em família lá no Sul, e as lembranças de momentos felizes. De criança feliz. A minha casa foi uma escola de virtudes e generosidades. Foi nela que aprendi e dei os primeiros passos para a socialização. Aprendi em casa que a escola ensina e a família educa. Sou o menino da Rua Tiradentes, do Papai Noel de chocolate, das balas “Juquinha”, do refrigerante de laranja produzido lá pertinho de casa. Da “Missa do Galo” ou da escapada na Igreja Luterana onde distribuíam um generoso “saco de doces” para a criançada. As árvores do Natal eram cultivadas no quintal e enfeitadas solenemente pelos mais novos. Com os meninos da rua peregrinávamos pela vizinhança visitando cada árvore enfeitada e seus presépios. Visitas que rendiam guloseimas. Meu presente favorito era uma bola de futebol número 5. Mas o principal evento era a comemoração do nasci mento de Jesus Cristo.

O tempo passou e o mundo mudou. Os natais são moldados pela geração iphone e smartfone conectados incessantemente pela internet. Nem por isso deixa de ser Natal, e cada no seu tempo, o sente de forma diferente. As emoções são diferentes. A tradição do “blefe” do Papai vestido de Noel vem morrendo lentamente. Ao contrário de antigamente quando tínhamos o direito de escolher um presente, hoje os jovens escolhem o que e o quanto querem ganhar. Apresentam a lista e pedem o cartão de crédito. A luta permanente é impor limites.

Faremos um Natal de isolamento comemorando apenas com as pessoas com quem convivemos. Nada de reunir parentes e amigos. Mesmo saturado pelas limitações é o melhor que podemos fazer para conter a propagação do vírus. Com os parentes que moram distantes, faremos um encontro virtual. O amor não morre e os abraços ficarão guardados para… um dia… quem sabe?

Estou apreensivo com o crescimento do número de pessoas infectadas pela COVID-19 e a falta de leitos de UTI para o tratamento adequado. Apreensivo sim, desesperado não. A farta propaganda tenta nos induzir a vacinação em massa para ver no que vai dar. A politização da saúde deriva para os interesses pessoais que buscam prestígio. Não vamos virar uma massa de manobra. A vacina é confiável? OK, pode aplicar. Como dizia “Sir Winston Churchill: as causas perdidas são as únicas pelas quais a vale a pena lutar”. Que Deus abençoe e permita a todos um NATAL FELIZ.

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