Fascínio pelo poder vem de longe

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Entender a luta pelo poder no Brasil é simples. Ela vem historicamente desde há muito. O poder fascina pela possibilidade de “status”, dinheiro, representatividade e até em casos mais raros, realizar pelo bem comum. Era assim no antigo Egito no poder dominante dos Faraós. Ou em Roma dos Imperadores e seus exércitos.

Mais recentemente registra a história as proezas de Adolf Hitler, o Kaiser austríaco que governou a Alemanha. Pelo poder, Hitler criou em 1934 a sua Suprema Corte onde seus inimigos eram julgados e impiedosamente condenados a morte. Nunca houve uma absolvição e mais de 05 mil “inimigos do sistema” foram executados. Depois veio o extermínio de 06 milhões de Judeus. Hitler foi o maior manipulador de massa da história.

Luiz Inácio copiou o modelo, mas só deu certo por uns tempos. Faltou-lhe um exército, embora tenha blefado em 2015 ameaçando colocar o MST de Stédile nas ruas. Pelas circunstâncias, uma metáfora perigosa e antidemocrática. Em 2018 foi preso e condenado por corrupção.

A luta pelo poder não tem limites e o vale-tudo é articulado nos bastidores. Ainda viajando pela história temos o movimento guerrilheiro de Cuba em 1959. Comandada por Fidel Castro e pelo mercenário Che Guevara desde a Sierra Maestra, depuseram o ditador Fulgêncio Batista. Centenas de adversários foram executadas sem julgamento, incluindo muitas crianças e mulheres. Tudo em nome do poder que resultou na submissão e penúria do povo cubano. Quem está desfrutando o poder?

Na Iugoslávia foi diferente. O marechal Josip Broz Tito lutou contra a ocupação alemã na segunda guerra mundial com o grupo de resistência Partisans Iugoslávia. Depois rompeu com Stalin (Rússia) e seu governo socialista foi considerado o mais aberto da Europa. O lucro era permitido e o capitalismo se incorporou ao governo socialista. Era reverenciado como um ditador (1953-1980) popular e bem quisto, embora no presente se discuta seus erros.

Na Rússia o ditador Joseb Jughashvili (Stalin) nascido na Georgia, militava desde os 25 anos no Partido Operário, captando dinheiro através de extorsões, roubos e inclusive assassinatos. Ao assumir o poder em 1922 adotou uma política de repressão, sendo responsável pela morte de 20 milhões de russos. Como era aliado da França, USA e Inglaterra na Segunda Guerra, a propaganda americana se encarregou de perpetuar Hitler como o maior facínora da história.

Através dos tempos noto que o poder exerce, além do fascínio, o desafio do equilíbrio emocional do indivíduo para exercê-lo para o bem coletivo. Raramente o dono do poder se coloca na primeira pessoa do plural. Já tivemos 06 Constituições desde 1891. Muitas vezes é desprezada. Sobre a perversão da aplicação da norma constitucional certa feita disse Abraham Lincoln: “nós, os cidadãos, somos os legítimos senhores do Congresso e dos tribunais, não para derrubar a Constituição, mas para derrubar os homens que pervertem a Constituição”.  Essa é a luta que se trava no Brasil. A luta pelo PODER de cada um. E o povo que elege essas ratazanas e vive faminto e sedento por justiça e fim dos privilégios, ainda não sabe votar. BOA SEMANA!

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