Na forma mais ampla não há genocidas

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A CPI da COVID19 tem seus canhões voltados para o Governo Federal. O objetivo, como disse aqui na semana passada, é minar a possível candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição em 2022. No depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta (DEM-MS) na dita CPI, deixou claro que o palanque eleitoral está instalado. Sem o menor constrangimento afirmou ser candidato a candidato à Presidência. A CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito, como define o próximo nome, é investigar e encaminhar à Justiça para que esta aplique as medidas cabíveis. Fez campanha!
A pecha de genocida que vem sendo trabalhada para rotular o Presidente, a bem da verdade, poderia pegar muita gente. Entendo que o genocídio é algo diferente daquilo que está sendo tratado. Em campos de concentração na segunda guerra de forma desumana os alemães exterminaram milhões de judeus. Na Rússia Stalin exterminou mais de 20 milhões de russos contrários ao regime. Genocídio é a destruição total ou parcial de um grupo étnico, de uma raça ou religião através de métodos cruéis. A pandemia não é isso!
Em 04/02/2020, o presidente Bolsonaro decretou “Estado de Emergência Sanitária” dado ao surto da COVID-19. Na mesma época a Presidência envio ao Congresso PL – Projeto de Lei – para a adoção de medidas de combate à pandemia. A intenção era evitar que o carnaval atuasse como centro de contaminação. Ocupando a “telinha” o Dr. Drauzio Varella fazia o jogo dos interesses afirmando: “A impressão é de que está acontecendo uma catástrofe, isso nunca vai acontecer. Primeiro porque esse ví rus não tem esse potencial, porque em cada 100 pessoas que pegam esse vírus, 80 a 90 pessoas tem um resfriadinho de nada”. Fez isso em rede nacional e quem acreditou se expôs.
A TV Globo era detentora dos direitos de transmissão do Carnaval. Convocava geral e o cancelamento como forma preventiva significava prejuízos nas finanças da emissora. Ela havia feito adiantamentos as Escolas de Samba. Qual a responsabilidade que deve ser investigada e atribuída a quem estimulou a exposição? João Doria (PSDB-SP) afirmou: “não há nenhuma razão para pânico. Cada país tem circunstâncias distintas. Na China, Coreia do Sul e Itália, não é necessariamente o que vai se reproduzir aqui”. Também liberou geral. O filósofo Luiz Pondé disse na Rádio Jovem Pan: suspender o carnaval vai causar sérios transtornos… vc concorda em suspender o carnaval em nome ao combate da circulação do vírus, ou você acharia isso fascista e autoritário?” E aí Pondé, onde estão os fascistas?
O governador da Bahia ACM Neto (DEM) de olho nas receitas do turismo, tranquilizava: “esse não deve ser o motivo para o folião baiano nem para o folião turista que vai vir para cá…”. Aqui é um lugar seguro, disse ele. Mandetta também mandou a sua convocação: é a festa popular, é uma festa brasileira, como se viu, os casos estão concentrados na China.” No início de março o JN da Globo anunciava o primeiro caso de infecção no Brasil. Concluo: não há genocidas, apenas jogo de interesses. ET: 1º de maio lindo. Patriotas de verde e amarelo fizeram a festa da democracia, sem vandalismo. BOA SEMANA!

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