Não ao aborto induzido

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Aborto é tema polêmico que costuma vir à tona em época de eleição. Depois as discussões deixam de ocupar tanto espaço na mídia. Entender essa razão não é tarefa fácil. Nos Estados Unidos essa discussão ganha conotações interessantes. Por lá o debate envolve os conservadores, modernistas e aqueles que se põe acima dos ensinamentos religiosos. A vida é um milagre dado por Deus e os humanos não podem chamar para si a decisão de mudar o ciclo natural da vida. Há tanta complexidade que os americanos, por decisão da Corte Suprema, delegaram aos Estados Federativos a prerrogativa de decidir sobre tão importante tema. O direito a vida.

Em alguns países o debate sobre o aborto chega a ser feroz. A argumentação central está focada nos direitos da mãe e do feto. A pergunta é: por que o homem, terceiro personagem duma gravidez, tem sido colocado a margem das tratativas? Se o pai se opuser ao aborto e a mulher abortar contra seu desejo, que medidas cabem? Os efeitos morais serão carregados pela mulher pela vida toda. O feto não tem voz, não tem advogado, não tem espaço e sofre a violência que lhes impõe a vontade daquela ou daqueles que injustamente o rejeitam.

Atualmente o ponto de vista masculino só aparece na voz dos legisladores que tem o poder de restringir ou não, os procedimentos do aborto. Podem inclusive, serem acusados de querer legislar sobre os corpos das mulheres. Não se pode brincar de Deus para humanamente decidir quem vive e quem deve morrer. O aborto é como ter um pássaro na gaiola e nele desferir um tiro. A ave não é dada a menor chance de se defender do ato covarde. Está presa, não tem voz e não pode voar. Um desrespeito também para os Pediatras que trabalham diuturnamente nas unidades de terapia intensiva tentando salvar vidas de prematuros e portadores de doenças graves, para que famílias tenham a possibilidade de criar seus filhos. Não podemos ficar omissos diante dessa brutalidade.

Recentemente a Ministra Rosa Weber do STF – Supremo Tribunal Federal – liberou para julgamento em plenário do STF a ação que discute a possibilidade de descriminalização do aborto até 12 semanas de gravidez. No útero, bebês com 6 semanas de vida já tem onda cerebral e com 8 tem batimentos cardíacos, como comprova a ciência médica. Juízes por vezes são frios dada a sua condição de julgadores de causas que desprezam a razão e valores. É preciso levar em conta a posição de milhões de brasileiros que contrários ao aborto são submetidos a decisões minoritárias e alheias aos valores e princípios de uma sociedade. Tradicionalmente o Brasil se posiciona como uma nas maiores nações católicas do mundo. Bastaria se fôssemos ouvidos. Há 2 tipos de abortos induzidos não considerados criminosos. Quando a mulher apresenta gestação que põe em risco a vida dela. O outro, para mim discutível, é a gravidez decorrente de estupro. Porque não se discute educação sexual, meios de prevenção e campanhas permanentes de conscientização? A opção é atacar o efeito e não a causa.

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