O dinheiro e a vacina para COVID-19

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Em ritmo de pandemia ventos favoráveis sopram sobre o país. Graças ao ótimo desempenho do agronegócio, a balança comercial se manteve com superavit. Significa que entrou mais dinheiro do que saiu do país. Com isso a previsão inicial de crescimento do PIB voltou ao patamar de 1,2%. Em abril passado foram registradas 120,9 mil novas vagas de empregos com carteira assinada. Na conta tradicional de dependentes por emprego formal o número pode chegar a mais de 360 mil beneficiados.
No cenário político focado nas próximas eleições e com os projetos de reformas andando a passos lentos no Congresso, que convenhamos, está pouco preocupado com a Nação, entendo que avançamos. As reformas FISCAL e ADMINISTRATIVA são determinantes para que se comece a reestruturação econômica do Estado, possibilitando uma nova estrutura para a economia a partir delas. Mas está faltando vontade da maioria porque as propostas surgem do atual governo. Os senhores feudais não permitirão que qualquer medida se transforme em bônus eleitoral ao atual Presidente.
A produção de vacinas vem aumentando. Em maio a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz – entregou ao Ministério da Saúde 21 milhões de doses da AstraZeneca. A produção deve aumentar nos próximos meses. Na última terça-feira, 1º de junho, a Fundação firmou contrato com a farmacêutica AstraZeneca para transferência de tecnologia. O acordo permite que a Fiocruz passe a produzir o IFA – Ingrediente Farmacêutico Ativo. As negociações foram iniciadas em janeiro e o acordo final adiado para maio face aos trâmites para o registro emergencial e definitivo da vacina no Brasil. Se a importação do IFA vinha sendo adiada sistematicamente pelo fornecedor, a expectativa é de que, doravante, a produção no país atinja maiores números.
Terminada a ampliação do Laboratório de Manguinhos RJ com a incorporação de novas tecnologias, a Fiocruz iniciará em outubro a produção das vacinas 100% nacional. A previsão é de entregar mais 110 milhões de doses da vacina em 2021. Só este número representa a metade da população brasileira. Até julho mais 21 milhões de doses serão produzidas com o IFA importado. Outro boa notícia trazida pelos bons ventos, é que a Fiocruz pretende abrir negociações para continuar recebendo IFA AstraZeneca produzido na China. A Pfizer também deve entregar 12 milhões de doses neste mês. As primeiras remessas chegam nesta semana. No acordo firmado em 14 de maio com o Ministério da Saúde, a Pfizer e BioNtech prometeram o fornecimento de mais 100 milhões de doses do imunizante no quarto trimestre/2021. Isso significa que as duas farmacêuticas irão fornecer ao Brasil 200 milhões de doses ao longo de 2021.
Nas minhas contas, os últimos acordos firmados pelo Governo Federal indicam que Pzifer/BioNtech e Fiocruz entregarão ainda em 2021 mais 321 milhões de doses da vacina COVID-19. O Instituto Butantan promete mais 54 milhões de doses da Coronavac. Do consórcio Covax Facility da OMS, devemos receber 42,5 milhões de doses da Moderna (USA), Sinopharm (China) e da Covishield (Índia). A previsão é de que teremos no Brasil 07 tipos de vacinas.
Com o viver limitado pelas restrições, renovam-se as esperanças. BOA SEMANA!

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