Desde o início da globalização a expansão do poder pelo mundo é fato. A globalização trouxe vantagens econômicas e culturais. Por outro lado, fragilizou as soberanias de diferentes formas. Nesse cenário cada país se defendeu de forma diferente. A partir da importância geopolítica e fatores econômicos, os “grandes” predominaram e estabeleceram regras impositivas aos demais. Não há consenso sobre qual teria sido o início do processo gradativo da globalização. No círculo acadêmico, por exemplo, ela se dividiu em 3 fases: a primeira teria ocorrido no início da formação do Capitalismo Comercial e da expansão do mercantilismo (séc. XV ao XIX); a segunda etapa veio com o fortalecimento do modelo industrial na Europa e sua tendência imperialista (séc. XIX ao XX); a fase mais aguda aconteceu com a Revolução Industrial, disseminação da tecnologia de ponta e o crescimento do capitalismo a partir do século XX. A queda do Muro de Berlim deu gás a esse crescimento.
Atualmente existem 03 blocos ideológicos buscando a hegemonia e poder no mundo. O bloco COMUNISTA adota a ideologia marxista e está em franca expansão na América Latina, sustentado principalmente pelo dinheiro do narcotráfico e movimentos radicais de esquerda. O bloco dos GLOBALISTAS agrega banqueiro e oligarcas. São hábeis em fazer alianças com a imprensa através de incentivos ($) e atraem pessoas e instituições influentes para colaborar com o plano. O movimento é forte nos EUA, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Reino Unido. Esses países detém o maior PIB do planeta e são coadjuvados por outras nações, como o Brasil. São vistos como defensores da NOM – Nova Ordem Mundial. O terceiro bloco é dos SOBERANISTAS. Também atua no mundo sustentado pela Liga Árabe de povos conservadores e tem personagens conhecidos internacionalmente como o Emir Tamim Hamad (Catar), o astuto líder Benjamin Netanyahu (Israel) Trump (EUA) Bolsonaro (BR) e outros.
Na corrida pelo poder vale tudo. A força do dinheiro rompe barreiras e fortalece o poder político. Eleições são direcionadas e quem “pode mais”, leva. Atuam nas forças armadas, na guarda nacional, nos judiciários, nos parlamentos e na economia. Em nome do poder eliminam-se inimigos. Por detrás das cortinas o grande espetáculo não para. A grande dificuldade desses blocos consiste em dominar o cidadão comum. Se valem de estratégias como a dependência econômica. Através dela distribuem migalhas em troca da gratidão eterna. Essa é uma das formas de se criar as conhecidas “massas de manobras”. O povo detém o voto que outorga poder e nesse poder, a primeira mentira é a que atesta que “todo poder emana do povo e por ele será exercido”. Em determinadas circunstâncias a classe média é incomodo por ter conhecimentos que as torna politizadas. A esquerda radical não gosta da classe média. Preferem os inocentes.
Esses blocos são poderosos e se valem da distribuição do poder pelas diversas esferas. Se necessário depõe governos se seus interesses forem antagônicos. Também se valem de eliminações arquitetadas de tal forma que aparentam naturalidade. Para sua segurança, queimam arquivos. Cumplicidade só se for de boca costurada e sob vigilância permanente. Voltarei ao tema.