Olá, tudo bom?
Fomos surpreendidos, na última segunda, 11/01, com a notícia sobre o fechamento das fábricas da montadora Ford aqui, no Brasil. Serão mantidos apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas, em Tatuí/SP e a sua sede regional, em São Paulo. A fábrica da Troller continuará operando em Horizonte/CE até o quarto trimestre de 2021.
Acreditamos que você, consumidor, tenha se perguntado: E agora?
Afinal, não é a primeira vez que isso acontece. Para quem se recorda, no final dos anos 80, início dos anos 90, houve uma invasão de carros de várias marcas no mercado nacional e, logo depois, saíram daqui, deixando milhares de consumidores “na mão”. Algumas destas montadoras até voltaram ao mercado nacional alguns anos depois e aqui continuam.
Prevendo repercussões, e segundo nota, a montadora manterá a sua permanência ativa na América do Sul e no Brasil, através de sua rede de concessionárias e prestando total assistência ao consumidor, informando que pretende investir em outros modelos a serem importados da Argentina, do Uruguai e de outros mercados. Tanto que no site da empresa constam várias perguntas e respostas a respeito da notícia, sendo uma das respostas: “… A Ford estará ativamente presente no Brasil com sua Rede de Concessionários e continuará oferecendo assistência total ao consumidor com operações de vendas, serviços, peças de reposição e garantia. ”
Assim, a montadora nada mais faz do que, além de fidelizar os seus clientes, respeitar o art. 32 do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe: “Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto. Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei. ”
Hoje as instituições consumeristas estão mais fortes, mais consolidadas, como o Procon, e o Ministério Público e seu foco na defesa dos direitos difusos e coletivos, além de outras.
Acreditamos que a pandemia e o desaquecimento do mercado também tenham contribuído para tal decisão. Aguardemos dias melhores. Por enquanto é só! Abraço!