31 de julho é o Dia do Orgasmo, uma celebração ao prazer e à vida

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Sempre tive muito prazer (rsrsrsrsrs) em escrever sobre sexo. Houve uma época em que havia ainda outros componentes, como “drugs and rock anda roll”, de preferência uma boa dose de Absinto, também chamado de a Fada Verde ou  La Fée Vert, em virtude de um suposto efeito alucinógeno. Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Van Gogh, Oscar Wilde, Henri de Toulouse-Lautrec, Edgar Alan Poe, Aleister Crowley, Ernest Hemingway, Raul Seixas e Paulo Coelho eram adeptos da fada verde. Eu também!

Nesta data, 31 de julho, celebra-se o Dia do Orgasmo.  O assunto é um dos que mais geram curiosidade entre as pessoas quando se fala em sexo. E tem muita gente que acha que entende tudo sobre o clímax feminino. Ou pelo menos diz que sim. Eu vivi momentos infinitos de mínimos momentos finais.

Colocando-se no lugar da mulher: jamais coloque a expectativa do seu prazer no seu parceiro ou parceira. Descubra o que te satisfaz e coloque em prática. O orgasmo depende mais de você do que da pessoa que está contigo. “O outro (a) não é responsável pelo seu prazer. Essa pessoa pode ajudar, é claro, mas pode atrapalhar também. O que quero dizer é: a mulher é a mais responsável pelo seu orgasmo”, diz uma sexóloga que li há muito tempo. Acho que era Marta Suplicy.

Em 1983, eu era editor do jornal O Município, do meu amigo João Brant. O jornal tinha o formato de 3/ 4 de ofício (não era um tabloide e nem um house organ), mas trazia na capa um editorial de página inteira. Diversos políticos (eram todos do MDB antigo) vieram a Ponte Nova naquela e desfilaram na famosa Feira da Comunidade, promovida pelo CEAPS (Consórcio de Entidades de Assistência e Promoção Social), comandado por Pedro Paulo Sette, Pepê.

Ao som de “Vou Festejar”, hino da vitória, com Beth Carvalho e a Ditadura Militar caindo aos pedaços, os políticos subiram no palco do Parque de Exposições e deliraram nos discursos. Na semana seguinte este era o título do editorial, em tipografia: “ORGASMO POLÍTICO NA FEIRA!”. Orgasmo era uma palavra proibida e foi a primeira vez usada em uma manchete de capa em um jornal  de Ponte Nova.

Históriaà parte, ter orgasmo não é só celebrar o prazer sexual, mas perceber que a vida tem que ser concebida com prazer, alegria e muito tesão! O certo é que a palavra fica associada à mulher, mas na verdade é o auge da relação a dois. Ou a sós! Depende do momento. Aliás, nestes tempos de pandemia de coronavirus haja imaginação para se chegar ao orgasmo!

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