Aconteceu hoje (09/12 às17h30min) em Palmeiras um novo protesto e um apitaço dos comerciantes que estão impedidos de trabalhar por causa do último decreto municipal contra a COVID-19.
Os representantes dos segmentos parados pelo decreto, desta vez se reuniram todos para protestarem. Eles querem uma resposta da prefeitura para o problema que eles estão enfrentando com as suas frentes de trabalho paradas gerando inúmeros problemas financeiros e estruturais na classe.
Cartazes de ordem traziam várias mensagens no protesto como: “Quem vai pagar as minhas contas?”. Os protestantes estavam todos mascarados e aguardam uma posição da prefeitura para debaterem e resolverem a situação o quanto antes.
Os comerciantes contavam com o período natalino para compensar as grandes perdas que já tiveram neste ano de pandemia. Vale ressaltar, que desde o protesto de ontem, também em Palmeiras, eles afirmaram que desde o início da pandemia sempre estiveram atentos e seguiram com rigor as normas de segurança sanitárias da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a COVID-19.
Em dois comentários num post sobre a manifestação no Instagram do Líder Notícias a comerciante, Nanda de Almeida, reforçou mais uma vez a posição da classe frente à situação dizendo: “Todo trabalho é essencial para a família que é sustentada por ele. Não existe trabalho não essencial.” Os defensores do “fique em casa” e do “fecha tudo” com o seu e sustento garantidos, seguem apoiando medidas que prejudicam empresários e trabalhadores. Falam tanto em empatia, mas na prática é o egoísmo reinando. É como se dissessem: “que se dane se o outro perder a empresa, o emprego, não ter o que comer, se o benefício disto for para me proteger.” “Precisamos trabalhar!” “Ficamos fechados 5 meses, não iremos aguentar ficar mais 1 mês 2 mês ….fechados de novo , precisamos TRABALHAR , todo trabalho e essencial quando se vive dele.”
Segundo os organizadores da manifestação, na manhã da quinta-feira (10/11)um novo protesto pacífico será realizado em Palmeiras.
Veja a baixo o vídeo com o depoimento do Magnum Silva de Castro, gerente comercial e um dos organizadores do evento, sobre a situação.