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São Jorge Auto Bus pode demitir mais de 40 pessoas, entre motoristas e trocadores

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Os passageiros sumiram em tempos de pandemia do coronavírus.

A empresa do transporte coletivo de Ponte Nova, São Jorge Auto Bus, deve dispensar mais de 40 trabalhadores nos próximos. A informação foi checada junto à direção da empresa que se limitou a dizer que “por enquanto está negociando um acordo, mas a tendência é a demissão, em vista de vários fatores”.

A Editoria do Líder Notícias listou vários fatores que contribuem para esta decisão: diminuição do número de passageiros (estudantes incluídos), aplicativos de transporte (táxi), mototáxi (clandestino) e pouco repasse financeiro da prefeitura municipal (subsídio) que permite a manutenção de preços das passagens, abaixo do mercado.

A palavra “crise” já era muito presente na realidade do transporte coletivo urbano sobre pneus. Sistemas de ônibus vêm enfrentando, ano após ano, perdas importantes no volume de passageiros transportados. “A pandemia veio apenas agravar o quadro. A queda no número de passageiros após as medidas de isolamento social em Ponte Nova foi de 75%, em média”, disse a fonte da São Jorge Auto Bus que não quis se identificar.

Essa mesma fonte disse à reportagem que, se não houver aporte maior no subsídio da administração municipal, o caos poderá atingir de cheio a empresa. “Ao invés de 40 pessoas poderá ser demitida até a metade do quadro (hoje em torno de 190 trabalhadores), além de não haver mais vagas para trocadoras (es)”, sinalizou o entrevistado.

O transporte coletivo precisa sobreviver

No dia 09 de julho, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou ofício  ao presidente da República, Jair Bolsonaro, pleiteando que o governo federal invista R$ 2,5 bilhões ao mês no transporte coletivo para que as cidades possam enfrentar a crise. A entidade leva em consideração que o sistema está atuando com cerca de 20% da demanda, mantendo 60% da oferta anterior.

Junto ao pedido foi anexada uma proposta emergencial de aquisição de créditos eletrônicos de transporte (passagens) pelo Governo Federal apoiada por entidades do setor. Esses bilhetes antecipados poderiam ser destinados aos programas sociais do governo para utilização futura.

 

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