Em ofício enviado ao Poder Executivo, 08 (oito) vereadores elencaram diversos argumentos para serem observados e assim modificar a atual autorização de funcionamento de academias de ginástica e estúdios. O documento foi assinado pelos vereadores Antônio Carlos Pracatá (MDB), Dr. Wellerson Mayrink (PSB), Zé Roberto Júnior (Rede), Emerson Carvalho (PTB), Guto Malta (PT), Sérgio Ferrugem (Republicanos), Suellenn Fisioterapeuta e Wagner Gomides, estes 02 (dois) últimos do (PV).
No texto, os parlamentares municipais relatam que estão recebendo com frequência solicitação de representantes de academias e estúdios, que alegam impossibilidade de atendimento de seus clientes nos moldes atuais. Os pedidos são para que o funcionamento dessas empresas seja flexibilizado dentro das normas de prevenção à COVID-19.
A regra em vigor permite que educadores físicos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas desempenhem atendimentos individualizados voltados à recuperação da saúde, sendo proibidas atividades recreativas. Além disso, as academias devem funcionar seguindo o rodízio de CPF e com o limite de um cliente a cada 10 metros quadrados.
Os edis informam no documento, com a data de 13 de janeiro, que os profissionais de Educação Física foram reconhecidos em 2020 pela CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) como “Profissional de Educação Física na saúde”. Desde 1997, a Educação Física é reconhecida como integrante da área da Saúde: entendida, então, como serviço essencial.
Os vereadores ressaltam que a prática regular de atividades físicas pode ser aliada no aumento da imunidade, inclusive em relação ao coronavírus. Dessa forma pode auxiliar na prevenção e na recuperação de pessoas que já se contaminaram pela COVID-19. Os vereadores embasaram os argumentos em resultados de estudos que concluíram que a hospitalização por causa da COVID-19 foi 34,3% menor entre as pessoas que declararam praticar cerca de 150 minutos de exercícios físicos moderados ou 75 minutos de exercícios de alta intensidade por semana.
Além disso, eles reafirmam que o risco de contaminação em uma academia é menor do que em farmácias e supermercados, desde que seja colocada em prática todos os critérios de prevenção. Os interessados podem ler o documento, na íntegra, no site da Câmara.