Cantor e compositor Arthur Vinih propõe retirar o bandeirante do Brasão de Ponte Nova

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Depois das manifestações lideradas por grupos democráticos e partidos de oposição, as redes sociais foram invadidas por protesto contra o bandeirante Borba Gato, que teve sua estátua incendiada em São Paulo. Em Ponte Nova, a reação veio com força por parte do cantor e compositor Arthur Vinih, que lança seu novo EP nesta sexta-feira, e tem como tema o desastre de Brumadinho, que matou quase 300 pessoas depois do desastre da Barragem Córrego do Feijão da Mineradora Vale.

“Bando responsável por genocídio Indígena e Quilombola? Em nossa querida Ponte Nova tem homenagem a eles no Brasão. E aí em sua cidade? Tem homenagem aos Bandeirantes?”, disse ele que foi acompanhado por Luiz Gustavo Santos Cota, Doutor em História Social e ex-dirigente da secretaria municipal de Cultura e Turismo de Ponte Nova, entre 2013 e 2016.

Santos Cota disse que preciso ressignificar as invenções e discursos do passado, tais como o Brasão de Ponte Nova, que foi criado por Jarbas Sertório de Carvalho e Alberto Lima em 1963, com intervenção inspirada nas provocações de 24 de julho de 2021. “Vamos brincar de apagar o mito dos “heróis desbravadores” dado aos Bandeirantes?”, disse ele.

Arthur Vinih foi mais além: “consegue imaginar uma obra de arte homenageando o assassino de aluguel Lázaro? Não né? Então vai pesquisar quem eram os bandeirantes! Tomara que um dia Ponte Nova retire a representatividade desses assassinos de nossa bandeira! Não eram “desbravadores” Eram genocidas! Fogo em Borba Gato! Fogo em Domingos Jorge Velho! Que a memória dos Bandeirantes seja lembrada da forma que eles merecem!”, encerrou.

O Brasão de Ponte Nova (em cima) e a nova concepção sugerida no Facebook de Arthur Vinih
Arte do novo EP de Arthur Vinih: o artista quer mudar a concepção do Brasão de Ponte Nova
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