O Hotel Glória, inaugurado em 1925, foi desapropriado em 2015. O imóvel foi tombado pelo município om documentações que se iniciaram em 1992, seguindo-se e inscrição no Livro do Tombo em 2008. Em 2015, o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Natural consolidou a documentação anterior e o decreto definitivo foi oficializado pelo prefeito Paulo Guto Malta Moreira.
Depois de diversos entendimentos, a Prefeitura Municipal de Ponte Nova assinou convênio com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de MG (Codemig) para se transformar o Hotel Glória em um espaço cultural da cidade. A informação foi confirmada pela Diretoria de Fomento à Indústria Criativa em 2016. A licitação da obra foi em 2017, obras iniciaram-se em 2018 e paralisadas em seguida.
Recentemente realizaram obras de infraestrutura para contenção de um barranco que fica entre o prédio e a Avenida Vereador João Evangelista de Almeida e ameaça o imóvel. Afora isso, o Hotel continua entregue à trégua do tempo, sem portas e sem janelas, problemas no telhado, elevador enguiçado. Sem contar que roubaram os azulejos portugueses e vasos sanitários. Não existe data para reinício das obras.
Entre os bens tombados em Ponte Nova estão os casarões do século XVIII da família Brant Ribeiro e da família Pinto Coelho (ambos no Centro Histórico); a sede da Fazenda Vau Açu (Santa Helena); parte antiga do Hospital Nossa Senhora das Dores; Escola Nossa Senhora Auxiliadora; Colégio Dom Helvécio; prédio da Câmara Municipal; Pontilhão de Ferro (1911) e a Igreja Matriz de São Sebastião, construída em estilo neogótico (1929).