Comitês de bacias hidrográficas do Rio Doce estão descontentes: ficaram de fora das tratativas

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Os Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), incluindo o CBH Piranga, presidido pelo ponte-novense Eduardo Cadu Silva, manifestaram descontentamento, por meio de nota, pela não participação na repactuação do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana.

O Acordo de Mariana foi assinado sexta-feira passada, 25 de outubro, no Palácio do Planalto envolvendo o Governo federal, os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União, os Ministérios Públicos e as Defensorias Públicas dos estados atingidos pela lama da Samarco, além das empresas Samarco Mineração, Vale S.A e BHP Billiton.

As prefeituras de Mariana e de Rio Doce ainda não assinaram a repactuação entre o poder público e as mineradoras Samarco, Vale S.A e BHP Billiton, responsáveis pelo rompimento da Barragem de Fundão em 2015. O Acordo de Mariana, assinado pelo presidente Lula (PT) e pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, prevê a liberação de R$ 132 bilhões para reparações e investimentos, com foco nas áreas afetadas da Bacia do Rio Doce, incluindo Ponte Nova. Mariana e Rio Doce, assim como os demais 47 municípios atingidos, terão 120 dias para analisar os termos e decidir se aderem ou não ao documento.

Uma comissão de mineiros esteve presente no Palácio do Planalto no dia 25 de outubro, sexta-feira passada, entre eles os deputados federais Padre João, Rogério Correa e Leonardo Monteiro (PT), o deputado estadual Leleco Pimentel (PT), os prefeitos eleitos de Mariana e Rio Doce, Juliano Duarte e Silvério da Luz, respectivamente; os prefeitos da São José do Goiabal, Beto Guimarães (PSB) e Celso Cota (Mariana) e o ex-prefeito de Mariana, na época do rompimento da Barragem de Fundão (2015), Duarte Júnior.

 

 

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