A professora de Geografia das redes de ensino do Estado e do Município, líder do Movimento #Ofundebénosso em Ponte Nova, Dayanne Amâncio Cremonez, reagiu nas redes sociais publicando notícia, que assusta a Educação de Minas Gerais. “É com indignação que nós, servidores da rede estadual de educação, tomamos conhecimento da nota da AMM. O Governo Zema não fez o dever de casa, bastava atualizar a legislação referente ao Novo Fundeb. Apesar da indignação, não nos surpreende o descompromisso desta gestão com a educação pública. Enquanto candidato, Romeu Zema, defendeu a privatização das escolas. Atualmente, como governador, acionou o TJMG para retirar dos professores o direito de receber na integralidade o piso salarial do magistério”, disse Dayanne, que é especialista em Gestão Escolar e mestra em Educação.
O presidente da AMM (Associação Mineira de Municípios), Marcos Vinícius da Silva Bizarro, que é prefeito de Coronel Fabriciano enviou ofício cobrando do governo e acusa gestão do governador Zema de omissão. O Estado de MG não atualizou legislação para que prefeituras possam disputar verba federal distribuída de acordo com melhoria de aprendizagem.
O governo de Minas Gerais perdeu o prazo de 02 (dois) anos para atualizar a legislação estadual conforme as regras do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), aprovado pelo Congresso em agosto de 2020.
A Associação Mineira de Municípios (AMM) estima que as 853 cidades deixem de receber cerca de R$ 1,1 bilhão no ano que vem porque o governo não alterou a legislação. Já o secretário estadual de Educação, Igor Alvarenga, contesta a afirmação. Segundo ele, a perda do prazo significa que as prefeituras de Minas Gerais não poderão receber R$160 milhões da complementação do Fundeb federal distribuída de acordo com a melhoria nos índices de aprendizagem dos alunos.