Homem de Ponte Nova sofre tentativa de golpe cibernético

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O Contador Guilherme, que também é integrante do Conselho de Segurança Pública e Integração Social de Ponte Nova (CONSEPIS), sofreu uma tentativa de golpe cibernético nesta semana. Guilherme recebeu um mandado de prisão preventiva por ter cometido o crime de Assédio Sexual e Pedofilia Cibernética. Ainda segundo Guilherme, logo em seguida ele recebeu em seu WhatsApp, várias mensagens de uma pessoa se identificando como Delegado Caio Martinez, solicitando o depósito de R$ 1900 e enviando uma chave pix, afirmando que era para a compra de um notebook de trabalho para a mãe do menor envolvido, e que em seguida iria retirar as acusações junto ao fórum.

Em entrevista concedida ao Líder Notícias, o Delegado Regional de Ponte Nova, Carlo Souza, afirmou que nos últimos meses, tem-se observado um aumento alarmante no número de golpes aplicados por meio de redes sociais, como WhatsApp, Telegram e outras plataformas de comunicação. Criminosos têm se passado por policiais, alegando falsamente a existência de mandados de prisão contra as vítimas, em uma tentativa de extorquir dinheiro. Os golpistas procuram as vítimas utilizando o WhatsApp, criando perfis com fotos de policiais conhecidos, como delegados ou investigadores. Eles utilizam o nome dessas autoridades para aplicar o golpe, simulando uma comunicação oficial. Acredite: ninguém procurará um autor ou vítima de crime pelo WhatsApp para comunicá-lo sobre uma prisão ou outro ato de investigação.

Ainda segundo o delegado os golpistas entram em contato com as vítimas, utilizando perfis falsos que simulam serem de autoridades policiais. Em suas mensagens, afirmam que a pessoa está sendo acusada de crimes graves, como delitos de natureza sexual, e que há um mandado de prisão expedido contra ela. Para evitar a suposta prisão, os criminosos exigem o pagamento de uma indenização. O contato é feito de forma ameaçadora, buscando intimidar a vítima e induzi-la a acreditar na urgência da situação. Em muitos casos, os golpistas fornecem detalhes pessoais da vítima, obtidos ilegalmente, para dar mais credibilidade à fraude.

O delegado afirma também que as autoridades policiais não utilizam redes sociais, WhatsApp ou qualquer outro aplicativo de mensagens para intimar pessoas ou comunicar a existência de mandados de prisão. Todo procedimento oficial é realizado por meio de canais formais e apropriados. Qualquer mensagem recebida nessas circunstâncias é, portanto, uma tentativa de golpe. As autoridades policiais alertam que este tipo de abordagem é uma fraude. Em hipótese alguma, policiais legítimos solicitam pagamentos via redes sociais ou por aplicativos de mensagens. Qualquer comunicado oficial de natureza judicial é feito de maneira formal e não por meio de mensagens em aplicativos.

As pessoas que receberem esse tipo de mensagem devem: Não realizar qualquer pagamento: Sob nenhuma circunstância deve-se realizar transferências ou pagamentos a desconhecidos que alegam ser autoridades. Não fornecer informações pessoais: Evitar fornecer qualquer dado adicional que possa ser utilizado pelos golpistas. Procurar a polícia: É fundamental que a vítima se dirija a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência. A denúncia é essencial para que as autoridades possam investigar e identificar os criminosos.

Informar conhecidos: Alertar amigos e familiares sobre a existência desse golpe, prevenindo que mais pessoas sejam vítimas.Tomar medidas preventivas online: Evitar acessar sites de chat online ou páginas com conteúdos maliciosos, como aqueles de natureza sexual ou de fontes duvidosas. Além disso, é crucial manter os dados pessoais protegidos, configurando as redes sociais para limitar a visibilidade das informações e evitando que seus dados fiquem públicos em pesquisas no Google, por exemplo.

A proliferação de golpes nas redes sociais exige uma postura cautelosa e vigilante por parte dos usuários. A comunicação rápida e informal proporcionada por essas plataformas facilita a ação de criminosos, que se aproveitam da vulnerabilidade e do desconhecimento das vítimas. A colaboração com as autoridades e a disseminação de informações sobre esses golpes são essenciais para a prevenção e repressão dessas atividades ilícitas. A polícia continua trabalhando arduamente para identificar e prender os responsáveis por esses golpes, mas a participação da sociedade, por meio da denúncia e da conscientização, é indispensável para combater essa crescente ameaça.

 

 

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