Sinais emitidos por rádio clandestina pode interferir em serviços de telecomunicação

A Polícia Federal (PF), com apoio da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), deflagrou na manhã de 27 de junho, em Ipatinga, a “Operação Paradoxo” no combate ao crime de desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações, conhecido como crimes relacionados às “rádios piratas”. Por decisão judicial da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Ipatinga, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do investigado. Com autorização da moradora, também houve busca e apreensão em residência anexa ao imóvel pertencente a parentes do investigado. O objetivo é desarticular a “rádio pirata”, bem como colher objetos utilizados para prática do crime, entre outros elementos de prova que possam corroborar com a investigação em curso.

A nota expedida pela assessoria de Comunicação Social da PF diz que se trata de uma rádio clandestina, que não possuía autorização da Anatel para funcionamento, cujos sinais emitidos têm potencial para causar interferências em aeroportos, aeronaves, serviços prestados via satélite e nos serviços de telecomunicações como um todo. Durante as buscas foram apreendidos diversos materiais utilizados para transmissão da “rádio pirata”, como computadores, mesas de som, microfones, dentre outros materiais utilizados para a prática do ilícito de desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação.