Danos ambientais e sociais causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, no município de Mariana, há quase 08 (oito) anos, foi pauta principal de discussões no auditório da Fadivale, em Governador Valadares, em 17 de agosto. O encontro foi proposto pelo Ministério Público (MP) por meio do CIMOS (Coordenadora de Inclusão Mobilização Sociais). O promotor de Justiça Evandro Ventura, coordenador do CIMOS, destacou a importância da aproximação dos membros da instituição com a população.
A professora Simone Silva, membro da Comissão dos Atingidos de Barra Longa, contou um pouco sobre as dificuldades enfrentadas pela população local desde o rompimento da Barragem de Fundão e destacou a presença do MP ao lado dos atingidos, ao longo de todos esses anos, na busca por Justiça. Ela disse: “não tem sido fácil resistir diante de um sistema inteiro que não caminha com os atingidos”. Simone Silva reafirmou que a luta será contínua.
Ponte Nova foi representada no encontro do Cimos por Geralda Ada Loredo de Paula, presidente da Coorpnova (Cooperativa dos Recicladores de Ponte Nova) e pelo presidente do Consepis (Conselho de Segurança Pública e Integração Social), Eduardo Kadu Soares. Geralda Ada Loredo de Paula fez usou da palavra e abordou a importância da união dos atingidos.
Ada Aproveitou a oportunidade para falar dos trabalhos da Coorpnova que ajuda a melhorar o meio ambiente de Ponte Nova, tirando o lixo das ruas. “A sustentabilidade passa pela educação ambiental e a Coorpnova pratica esta tese 24 horas”, disse Ada.