Mais de 90 mil mudas altas são plantadas em áreas de reflorestamento na Zona da Mata. O projeto foi desenvolvido pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), em parceria com a UFV (Universidade Federal de Viçosa) e com viveiristas da região de Dona Eusébia. Além de preservar as florestas que já existem, o reflorestamento de algumas áreas é uma medida de ajudar o meio ambiente.
Na Zona da Mata, uma técnica inédita e inovadora de restauração florestal foi desenvolvida pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), em parceria com a UFV (Universidade Federal de Viçosa) e com viveiristas da região de Dona Euzébia. Estão sendo plantadas mudas altas de espécies nativas da Mata Atlântica nas cidades de Viçosa, Ubá, Miraí, Muriaé, Rosário da Limeira e São Sebastião da Vargem Alegre.
A técnica foi desenvolvida a partir de um dos principais desafios encontrados na restauração florestal: a competição entre mudas de nativas e gramíneas. “As mudas de árvores nativas sofrem com a competição das espécies invasoras agressivas, como a braquiária, o que resulta, geralmente, em elevadas taxas de mortalidade das mudas plantadas”, explicou a companhia.
Para evitar tal situação, mudas mais altas (mudas de espera), com altura média de 2,5 metros, 05 (cinco) vezes maior do que o padrão (cerca de 50 cm), estão sendo plantadas nas áreas de reflorestamento. Com o plantio de mudas altas, ocorre o sombreamento mais rápido das gramíneas exóticas, o que contribui para o enfraquecimento e, até mesmo, a erradicação dessas espécies, que prejudicam o desenvolvimento das mudas pequenas.
Além disso, reduz o número de adubações, coroamentos e replantios, em função do escape das mudas da competição com as espécies agressivas. Outra vantagem é a tendência a reduzir a competição entre mudas de nativas e de espécies exóticas.