Repúblicas de Ouro Preto têm normas que não são respeitadas: é proibido trote em calouros

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Repúblicas de Ouro Preto e Mariana são proibidas de praticar trotes ou consumir bebidas alcoólicas

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), na Região Central de Minas Gerais, tem 59 repúblicas federais destinadas a moradias estudantis, mas quem cuida do processo de seleção para acesso a esses espaços não é a instituição ou a União, são os próprios estudantes. Segundo a UFOP, os processos de seleção devem ter duração máxima de 03 (três) meses.
Neste caso é avaliado o espírito de solidariedade e senso de comunidade dos candidatos. Uma resolução do Conselho Universitário da universidade determina, ainda, que os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e que sejam provenientes de municípios distintos de Ouro Preto e Mariana sejam priorizados no ingresso às repúblicas. Outra resolução do Conselho Universitário da UFOP proíbe o trote estudantil no âmbito da universidade. No entanto, há relatos, por exemplo, de trotes envolvendo excesso de bebida alcoólica e de estudantes sendo obrigados a fazer o que não querem.
A Polícia Civil está investigando um trote que deixou o estudante do Maranhão Airton Almeida Vera em coma. Segundo a mãe da vítima, ele foi obrigado a beber diversos copos de cachaça e até molho de pimenta misturado com óleo de soja e, quando estava embriagado, os colegas de república teriam dado nele um banho de água gelada misturada com pó de café. Depois disso ele trancou a matrícula de engenharia metalúrgica e volto para sua terra natal onde está se curando de sequelas.

 

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