Sem radioterapia, mais 110 mil pacientes com câncer no Brasil morreram: Ponte Nova deu passo à frente com o sistema de tratamento

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Os primeiros pacientes de Radioterapia de Ponte Nova (HNSD) vieram de Barra Longa, em janeiro de 2022

Uma média de 73 mil pacientes com câncer não têm acesso à radioterapia no SUS (Sistema Único de Saúde) a cada ano. Entre 2008 e 2022, a soma chega a 1 milhão e 10p mil pessoas, o que pode ter sido a causa direta de mais de 110 mil mortes. Os dados foram revelados em documento da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBR) entregue ao Ministério da Saúde, na semana passada.
Nesse período, a incidência acumulada de câncer no Brasil foi de 6 milhões 200 mil casos novos. Em alguma fase da doença, cerca de 60% dos pacientes vão precisar de radioterapia, que é um dos pilares do tratamento oncológico, ao lado das cirurgias, da quimioterapia e, mais recentemente, da imunoterapia.
Ponte Nova está na frente nesta luta contra o câncer. Desde que entrou em funcionamento, em janeiro de 2022, a “Unidade de Radioterapia Francisco Bartholomeu”, em anexo do Hospital de Nossa Senhora das Dores, já realizou mais de 3.500 sessões. Atualmente, são 30 pacientes em tratamento e a meta é terminar o mês de abril com 38 pacientes tratados.
A Unidade realiza 02 (dois) turnos de sessões e temos, em média, 25 consultas por mês. A área de cobertura compreende 21 municípios da microrregião de Ponte Nova, que tem cerca de 211.900 moradores. Com o credenciamento no SUS, desde fevereiro, a “Unidade de Radioterapia Francisco Bartholomeu” pode abrir novo turno para atendimento a pacientes que precisam tratar o câncer.

 

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