Apontado como um dos maiores traficantes de Minas Gerais, Sonny Clay Dutra foi interrogado na tarde de terça-feira, 02 de agosto, em audiência de instrução na 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte. Além dele, outros 09 (nove) réus acusados de integrarem a quadrilha liderada por Sonny Clay foram ser interrogados na audiência, que também contará com depoimento de testemunhas. Não há previsão para a sentença dos acusados.
Sonny Clay Dutra, de 38 anos, era o maior traficante de pasta base de cocaína do estado de Minas Gerais. Investigações da Polícia Civil apontaram que ele movimentava quantia em dinheiro nunca vista pela corporação: movimentação financeira que ultrapassava R$ 30 milhões em Minas Gerais e quantias que ultrapassam mais de R$ 100 milhões em nível nacional.
Pela Supercopa dos Inconfidentes, o Penharol de Ouro Preto enfrentou o Oito de Dezembro (Mariana) no Estádio Caldeirão da Barra, em Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 19 de maio de 2019. Foi quando a Polícia Civil do estado entrou em campo para prender Sonny Clay Dutra. Segundo a Polícia Civil ele é um “craque do crime”. Dados indicam que o Sonny Clay é o principal traficante de pasta-base de cocaína do estado.
Como Sonny Clay era o principal patrocinador do time, ele não tinha uma posição fixa. Era o famoso dono da bola. Quando entrava em campo gostava de jogar com chuteiras do mesmo modelo das usadas pelos grandes craques do futebol mundial; todas personalizadas. O Fantástico, revista semanal da Rede Globo de Televisão, apurou que o cartola-jogador ainda fazia um agrado extra para incentivar o time, a informação é que Sonny distribuía para os jogadores, no vestiário, pacotes de nota de R$ 50. O próprio nome de Sonny estampava as camisas, como patrocinador.
No mesmo ano (2019), também foram presos 04 (quatro) integrantes do grupo no Bairro Santa Inês, região Leste de Belo Horizonte. Entre eles, o homem apontado como “braço direito” de Sonny Clay, que estava com mais de R$1milhão em dinheiro vivo. As notas estavam dentro de sacolas plásticas que seriam distribuídas para outros membros da quadrilha, segundo a polícia. Conforme denúncia do Ministério Público, a quadrilha atuou em diversos locais de Minas desde 2015, mantendo conexão com outras organizações criminosas, inclusive no Paraguai. (Notícias apuradas no Hoje em Dia e Aqui)
