O diretor de participações da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Denísio Liberato Delfino, foi o entrevistado de segundafeira,1º de fevereiro, na Live do Valor. A entrevista, conduzida pela repórter da sucursal do Valor no Rio de Janeiro, Juliana Schincariol, foi transmitida pelo site e pelas páginas do Valor no You Tube, no LinkedIn e no Facebook.
O executivo é filho de Adair Liberatto (secretária de Cultura de Rio Doce) e Jadir Delfino (falecido). Trabalha no Banco do Brasil desde 2000, tendo tomado posse como concursado em Ubá e depois veio para Ponte Nova. Ele assumiu a diretoria de Participações da Previ em junho do ano passado (2020), indicado pelo patrocinador Banco do Brasil para a vaga em substituição a Renato Proença, que ocupava o cargo desde 2015.
Na Live Valor, Denísio falou sobre o trabalho da fundação na diversificação dos ativos e o esforço para aumentar a aderência das investidas às práticas ambientais, sociais e de governança (ESG na sigla em inglês). Comentou o movimento da entidade em reduzir suas participações relevantes em companhias e sair de blocos de controle. Na prática, isso também implica na redução do número de conselheiros que representam o fundo de pensão e em novas formas de engajamento nas empresas.
A Previ tem uma carteira bilionária (R$ 105,67 bilhões) com fatias relevantes em companhias abertas e fechadas. Somente a Vale representa mais de R$ 40 bilhões para o fundo de pensão. Após o rompimento da barragem em Brumadinho, a Previ trabalha para melhorar as práticas de governança da mineradora.
Doutor e mestre em Economia pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Denísio Augusto Liberato Delfino possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Viçosa. Foi coordenador-geral de Análise Macroeconômica na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda em Brasília. Economista/estrategista da Unidade Private Bank do Banco do Brasil em São Paulo. Foi também pesquisador sênior e analista financeiro nas Diretorias de Finanças (Brasília-DF) e Internacional (São Paulo-SP) do Banco do Brasil.