O Dia do Esportista é comemorado anualmente em 19 de fevereiro. A data tem o objetivo de incentivar, conscientizar e homenagear a prática do esporte, como meio para o desenvolvimento de uma vida muito mais saudável. O exercício físico atrelado com uma dieta saudável é recomendado por todos os especialistas em saúde para manter uma boa qualidade de vida.
O Dia do Esportista, originalmente, foi criado a partir da Lei nº 8.672, de 06 de julho de 1993, conhecida como “Lei Zico”. No artigo 54 constava que o dia 19 de fevereiro seria destinado como Dia do Esportista. A Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, conhecida popularmente por “Lei Pelé” ou “Lei do Passe Livre”, revogou a Lei Zico, estabelecendo o dia 23 de junho como o Dia do Desporto, mesma data do Dia Mundial do Desporto Olímpico. No entanto, a população mantém a antiga data, 19 de fevereiro, ainda hoje como o dia para comemorar a prática do esportismo no Brasil Para marcar esta data, o repórter Toninho Carvalho (TC) fez uma entrevista especial com o goleiro Bruno Guerreiro (BG). Ponte-novense, 24 anos, Guerreiro é conhecido em toda região pela sua dedicação e conquistas no futebol amador.
Bruno Guerreiro tem uma marca histórica: atleta que mais jogou na Supercopa dos Inconfidentes e Vale do Piranga. Três vezes campeão por clubes diferentes: Pontenovense em 2015, SE. 1º de Maio em 2017 e EC. Palmeirense em 2018, o goleiro defendeu 16 pênaltis na competição, fez um gol e faturou diversos prêmios.
Confira a entrevista
TC: Neste dia do esportista, como você avalia o esporte em nossa cidade?
BG: Nosso futebol desenvolveu muito nos últimos anos até aqui, eu como atleta só tenho pontos positivos a destacar, tanto aqui como na região, o calendário esportivo é de janeiro a dezembro, e com competições de alto nível. Voltei do futebol carioca há 6 anos, a cada ano nosso futebol só foi desenvolvendo e chegando a um nível pré-profissional.
TC: A pandemia prejudicou o esporte, principalmente nas cidades de menores porte. Como deve ser feito o retorno do esporte, pós pandemia?
BG: Sem dúvidas, a pandemia freou um crescimento que já vinha a 5 anos, a Copa Inconfidentes prometia neste ano que passou, todas equipes se reforçaram, jogadores de alto nível começaram a vir para nossa região. Mas, infelizmente a pandemia veio e parou tudo. Com a vacina, a esperança acendeu novamente, acreditamos que em breve as coisas vão se ajeitar, não voltará a ser como antes, mas torcemos para que seja melhor ainda.
TC: Com sua experiência no esporte regional e profissional, o que você pode colaborar para o desenvolvimento do esporte?
BG: Sempre deixei claro para todos atletas que tive a oportunidade de dividir vestuário durante esses anos que, mesmo sendo um futebol amador, há uma necessidade de tratar o futebol como profissional, a única coisa que mudaria era a folha salarial, mas no futebol, nada muda, são 11 contra 11, então com um cuidado é uma preparação, sem dúvidas o retorno viria aos fins de semana. Incrivelmente venci três vezes a mesma competição, por três clubes diferente, então o meu contato com os atletas foram diretamente, ficou muito mais fácil de mostrar como poderia ser bem-sucedido no futebol amador, e até mesmo ter um retorno financeiro, pois tenho um contrato de 4 anos com o esporte clube palmeirense que se encerra agora neste final de 2021.
TC: Quais os desafios de ser um atleta de futebol amador?
BG: Acredito que é não viver para isso, um verdadeiro atleta deve se dedicar 100% a profissão, para que o retorno seja maior ainda, mas como atleta amador sou um cara realizado, hoje dedico mais tempo ao meu trabalho e minha profissão de Coordenador de vendas na Bartofil Distribuidora, mas levo o futebol nas horas vagas e quero muito manter isso durante anos.