MAB e MPF vão recorrer da decisão que absolveu a Samarco e seus diretores

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A decisão foi publicada na madrugada de 14 de novembro pela Vara Federal de Ponte Nova

 

O Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), que mobiliza as vítimas do rompimento da Barragem de Fundão da Mineradora Samarco, em Mariana, manifestou indignação diante da absolvição de todos os réus da ação que julgava as responsabilidades criminais pelo episódio.

A entidade avaliou se tratar de uma afronta a todos os que perderam seus entes queridos. As miberadoras Vale S.A, BHP Billiton e consultoria VogBr que assinou o laudo de estabilidade da barragem que se rompeu. “Diante de inúmeros indícios da ciência que as empresas criminosas tinham sobre o risco de rompimento da estrutura e a negligência com que trataram o caso – utilizando-se inclusive de laudo ambiental falso – é um disparate o entendimento de que não há nexo causal entre o crime e os indiciados”, registra nota de repúdio divulgada pelo MAB.

A entidade disse estar comprometida com a busca por justiça e afirmou que irá apresentar recursos às instâncias superiores. O Ministério Público Federal (MPF) também afirmou que irá contestar a decisão. A juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, juíza substituta da Vara Federal de Ponte Nova, órgão do TRF6 (Tribunal Regional Federal da 6ª Região) que assina a decisão, pontuou não haver “provas suficientes para estabelecer a responsabilidade criminal”.

Em sua visão, a diretoria encarregou profissionais qualificados para as operações das barragens e não foi informada sobre eventos que agravaram os riscos. Além disso, ela considerou não ter sido provado que atos ou omissões levaram ao rompimento da barragem

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