Servidora municipal denuncia descaso da prefeitura que negou benefício

Compartilhe
Facebook
Twitter
Email
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Célia Denise Silva reclamou que não recebeu a cesta básica

Sindserp e a Prefeitura disseram que ela não recebeu a cesta básica, pois não cumprir requisito

A jornalista Célia Denise Silva, que é servidora pública municipal, enviou correspondência ao Líder Notícias em que denuncia o que chama de “descaso que vem enfrentando por parte da Prefeitura de PN e do Sindserp, após não receber cesta básica, referente ao mês de abril,  benefício ao qual tem direito por Lei Municipal (4.325, de 04/12/2019)”. Ela informou que fez 02 (dois) protocolos (números 024075/2020 e 024209/2020) junto à secretaria municipal de Gestão de Recursos Humanos da prefeitura municipal, questionando o motivo pelo qual não recebeu o benefício e até hoje não obteve resposta.

“Um enorme desrespeito ao funcionário municipal e uma contradição da Prefeitura, porque eles exigem que a gente faça a solicitação por escrito, mas não te respondem e, quando você telefona para o setor de RH, cobrando um posicionamento, muitas vezes somos mal tratados, transfere a nossa ligação para várias pessoas, a gente se sente um lixo, um clima de deboche total”, afirmou Célia Denise.

Ela alega que não obteve resposta da prefeitura e recorreu ao Sindserp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autarquias de Ponte Nova) no dia 16 de maio. Ela cita que fez a denúncia oficial à advogada do Sindserp Rita Acipreste, mas também não obteve sucesso: “Nunca me responderam. Passei várias mensagens para o Whatsapp da advogada e nada. O senhor Geraldo Jannus (presidente do Sindserp) nunca nem me cumprimentou, ele passa pela gente na rua e vira o rosto para outro lado”.

 

Manifestação do Sindserp e da secretaria de Recursos Humanos

O presidente do Sindserp, Geraldo Jannus, ouvido pelo Líder Notícias disse que Célia Denise Silva filiou-se no mês de abril e uma semana depois informou que lhe fora negada a cesta básica. “Ela queria que o Sindserp entrasse com mandado de segurança contra o prefeito municipal. Pessoalmente, fui à secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Segerh), onde fui informado pelo secretário Eduardo Bemfeito de que o motivo da não concessão da cesta básica era porque a servidora não havia cumprido os requisitos estabelecidos pelo decreto que regulamenta a questão. Mais precisamente por que Célia Denise Silva não havia cumprido, naquele mês, sua carga horária de trabalho, mesmo sendo notificada verbalmente diversas vezes”.

“Quanto ao relacionamento pessoal do presidente com a servidora trata-se de questão que extrapola os limites da atuação sindical. É questão de foro íntimo. Quem é meu amigo sabe como é minha conduta e como me relaciono com as pessoas. Infelizmente nem todo mundo age de maneira ética e respeitosa em relação ao outro. É uma questão de caráter, cada um tem o seu”, diz Geraldo Jannus.

De sua parte a Segerh, através de seu titular Eduardo Bemfeito, disse que “razão não assiste à servidora Célia Denise da Silva aprovada em cargo com jornada de 40 horas/semanais (8h/dia). Ela manteve vários contatos de cunho pessoal e por telefone com os servidores da pasta, os quais de forma profissional e respeitosa lhe detalharam sobre o motivo do não recebimento da cesta básica em abril”, disse Eduardo.

Eduardo Bemfeito foi categórico em afirmar que Célia Denise Silva quando serviu na secretaria municipal de Cultura e Turismo (jornada adotada de 08h/dia) só laborou por 6h/dia, daí a supressão do citado prêmio no mês de abril/2020. Atendendo aos reclamos da Célia Denise procurou-se outra unidade municipal com jornada de 6h/dia e na qual a sua pessoa poderia ser útil profissionalmente. “A partir daí ela recebe regularmente a cesta básica”, encerra o secretário.

 

 

Geraldo Jannus confirmou na Segerh que ela não preencheu requisito legal
Secretário Eduardo Bemfeito explicou que Célia Denise não preencheu os requisitos
Siga nas redes sociais
Artigos relacionados
Skip to content