A PM continua investigando, mas já registrou em boletim de ocorrência que a mãe de uma menor de idade de 12 anos, moradora na zona rural de Guaraciaba, acionou a PM no dia 25 de julho para fazer a denúncia de um estupro sofrido pela sua filha, por um homem de 32 anos, no dia 20 de junho. A mãe da vítima, de 38 anos, relatou aos militares que permitiu que a sua filha de 12 anos passasse alguns dias na casa de uma amiga de 47 anos.
A vítima do estupro disse que um dia quando saiu do banho, o homem de 32 anos e dono da casa onde ela estava passando uns dias a agarrou com força e praticou sexo com ela, introduzindo o pênis em sua vagina. E que ele também tapou a boca dela. Disse aos policiais que nunca havia praticado sexo e que era virgem. Afirmou para a mãe que esposa do homem estava dormindo no momento em que aconteceu o crime.
Os policiais militares foram então em busca do homem denunciado e colheram o depoimento dele que disse à polícia que “a menina ficou realmente uns 20 dias na sua casa e da sua esposa, mas que não abusou sexualmente dela nesse período”. A esposa do acusado também relatou aos policiais que estava dormindo e que por isso nada presenciou. A menor foi encaminhada pelos militares ao Hospital Santana, em Guaraciaba, e depois para o Hospital de Nossa Senhora das Dores, em Ponte Nova, para exames complementares.
Outro estupro, também na zona rural
Na mesma data, 25 de julho, outra denúncia de estupro foi atendida pela PM de Guaraciaba, também na zona rural (nome preservado por obediência legal ao ECA). Naquele dia, os policiais ouviram o depoimento de uma mãe de 37 anos de outra vítima de estupro. Ela disse que mora com a mãe e com os seus 02 (dois) filhos menores de idade: uma menina de 07 (sete) anos e um adolescente de 15 anos.
Ela afirmou que no dia 22 de julho havia deixado a sua filha de 07 (sete) anos e o seu filho de 15 anos aos cuidados da sua mãe, pois precisou fazer uns exames médicos. Após retornar dos exames, pegou o celular de seu filho para verificar o som de um bip e viu um vídeo em que o adolescente abusava sexualmente da irmã, que confirmou o fato.
Segundo a mãe, a menor reclamou de dores abdominais e na região genital e foi levada por ela para Contagem, na Grande BH, em busca de um tratamento médico adequado e que lá ficou hospedada em casa de parentes.
A mãe disse que procurou a base comunitária da Polícia Militar no dia 24 de julho para o registro da ocorrência.
A menor foi encaminhada para o Hospital Materno Infantil de Contagem sendo medicada e liberada. Mas não pode ser atestado pelas médicas da área de pediatria e ginecologia se realmente houve conjunção carnal. A mãe foi orientada a procurar o Instituto Médico Legal para emitir guia exame de corpo delito da menor para a comprovação precisa.
A mãe dos menores também apresentou aos policiais um laudo médico de um psiquiatra onde consta que o seu filho de 15 anos sofre de sérios transtornos mentais e este será encaminhado ao conselho tutelar por ela.
A mãe foi orientada pela PM a preservar as imagens gravadas para a elucidação do fato.