Minas Gerais vai ampliar o número de radares nas rodovias estaduais, com a instalação de 764 novos dispositivos previstos para 2025. A medida representa um aumento de 142% no número total de equipamentos, que passará de 536 para 1.300 unidades, incluindo Ponte Nova, Oratórios, Sericita, Caratinga e Santana do Manhuaçu.
Apesar dos dados, a localização ainda depende de estudos técnicos que serão realizados após a conclusão do processo de licitação e a formalização dos novos contratos. Na região, haverá radares novos em vários trechos das rodovias administradas pelo estado: LMG826/Oratórios 60 km/h; LMG-840/Sericita 60 km/; MG-329 Ponte Nova 60 km/h; MG 329/Caratinga;60 km/h; AMG-290/Conceição de Ipanema 60 km/h; AMG-2906/Espera Feliz 60 km/h; LMG-838/Luisburgo 60 km/h; MG-108/Lajinha 60 km/h; MG-111/Ipanema 60 km/h; MG-111/ Santana do Manhuaçu 60 km/h; MG111/Santana do Manhuaçu 60 km/h; MG-111 Manhuaçu 60 km/h; MG-111 106,9 Manhumirim 60 km/h; MG111/Alto Jequitibá 60 km/h; MG-111/Caparaó 60 km/h; MG-111/Caparaó 60 km/h MG-441/Lajinha 60 km/h; MG-329/Caratinga 60 km/h. O anúncio do aumento no número de radares foi determinado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG) no final da semana passado.
O objetivo principal é reduzir acidentes nas estradas estaduais, que, segundo dados do DER-MG, apresentaram uma queda de 77% no número. Polêmica e benefícios – Embora alguns motoristas questionem o aumento no número de radares, especialistas em trânsito defendem a eficácia da medida. O DER-MG afirma que ampliação dos radares é essencial para a segurança rodoviária, especialmente em um estado com a maior malha rodoviária do país. Além disso, dados do DER-MG mostram que apenas 0,1% dos veículos que passam pelos radares são multados, o que refuta a acusação de que os equipamentos seriam uma “indústria da multa”.