Novas variantes do coronavírus atacam os mais jovens

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Variantes do coronavírus na mira dos cientistas do mundo inteiro

Segundo o médico Drauzio Varela é comum que vírus sofram mudanças constantes em seu material genético por meio de mutações. O Sars-CoV-2 não é exceção, e, portanto, já era esperado que começassem a surgir pelo mundo novas variantes do coronavírus que causa a COVID-19. A maior parte das mutações não gera nenhum impacto que faça diferença para quem é infectado ou na disseminação da doença pela população. Mas infelizmente algumas podem tornar o vírus mais contagioso ou até mais letal.

Mutações e variantes inofensivas do coronavírus irão surgir o tempo todo durante o processo de replicação dos vírus no corpo de quem estiver infectado e serão passadas adiante. “Temos atualmente múltiplas variantes do coronavírus Sars-CoV-2 que não causam nenhuma preocupação. É a partir do momento em que as mudanças nos genes permitem alguma vantagem para o vírus, ou alguma desvantagem para o hospedeiro, que devemos levar essa variante a sério”, comenta o médico popstar da mídia televisiva.

Isso é justamente o que parece acontecer com algumas das variantes do Sars-CoV-2 ao redor do mundo, inclusive com a identificada este ano (2021) em Manaus. Ela possui um mesmo tipo de mutação da encontrada no Reino Unido, que facilita a entrada do vírus na célula e aumenta a transmissibilidade. Com exceção da variante da Califórnia, as novas variantes associadas à maior transmissibilidade já tiveram comprovação de chegada ao Brasil e precisam ser urgentemente mapeadas.

O mapeamento e controle organizado pelos governos e institutos científicos é uma estratégia chamada “vigilância genômica”. Ela tem esse nome, pois o genoma, ou seja, o conjunto de genes dos vírus é observado em busca de mutações de interesse que devem ser comunicadas às autoridades e à população.

DOENÇAS SINISTRAS E AINDA INCURÁVEIS  II

EBOLA – Apesar de os casos de pessoas infectadas pelo ebola serem bem raros, desde que o vírus foi descoberto no Zaire — atual Congo — em 1976 já foram registradas epidemias que resultaram na morte de centenas de doentes. A enfermidade é infecciosa e transmitida pelo contato direto com o sangue e outras secreções, e os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, falta de apetite e conjuntivite, progredindo para náuseas, diarreia e profundas hemorragias.

Isso ocorre porque o vírus se multiplica nas células do pulmão, baço, fígado e tecido linfático – onde causa grandes danos, provocando posteriormente a destruição das células que revestem os vasos sanguíneos. O índice de fatalidade é de 50% a 90% dos casos, e o ebola ainda não tem vacina ou cura conhecida.

POLIOMIELITE – Conhecida popularmente como paralisia infantil, a pólio é uma infecção viral aguda que afeta o sistema nervoso. No início, os doentes apresentam sintomas como dor de cabeça, febre, náusea, dores pelo corpo e espasmos, podendo evoluir para a paralisia permanente de um ou mais membros. Mais da metade dos casos é registrada em crianças com menos de 5 anos, e – por sorte – apenas 1% dos infectados são afetados pela típica paralisia provocada pela doença.

Um número entre 5% e 10% dos afetados apresenta os sintomas descritos anteriormente, e mais de 90% não demonstra qualquer sinal da doença. Embora exista uma vacina para prevenir o contágio, uma vez que ocorra a contaminação a doença não tem cura. Embora esteja em processo de erradicação global, ainda são registrados cerca de mil casos de pólio por ano, e ela continua endêmica em alguns países da África e do sul da Ásia.

Uma gotinha da vacina não deixa que a doença ataque uma criança e poupa dores no mundo inteiro
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