Ambientalistas de Ponte Nova comprovam desaparecimento dos pássaros guarapiranga e curió

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Levantamentos preliminares de ambientalistas de Ponte Nova apontam para o desaparecimento dos pássaros guarapiranga ou tiê-sangue (foto do Instituto rã-bugio), borragero e curió, além da escassez de melros e coleiros gravatinha. Estas espécies eram abundantes antes da devastação para erguer prédios e asfaltar ruas. Entretanto, uma estratégia ecológica colocada em prática pelo Codema (Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente), na época presidido por mim, e pela secretaria municipal de Meio Ambiente (Semam), que tinha titular o técnico em Cooperativismo pela UFV, Halaôr Xavier de Carvalho, preservou o canário chapinha (foto de Ronaldo Fernandes) e fez aumentar sua incidência no meio urbano de Ponte Nova.

Um estudo divulgado em um artigo científico no jornal Global Ecology and Conservation, analisou o impacto tanto sobre espécies florestais como aquelas generalistas, chamadas desta maneira porque ocorrem em diferentes tipos de ambientes e conseguem se adaptar mais facilmente a eles. Espécies assim, como sabiás e bem-te-vis são mais comumente avistadas mesmo em meio ao barulho e poluição das grandes e médias cidades. O estudo científico publicado no jornal Global Ecology and Conservation diz que o sumiço de diversas espécies se deve à iluminação artificial, ruídos, perda de habitat, aumento da temperatura e choques em vidraças são alguns dos muitos impactos já conhecidos decorrentes da urbanização sobre a vida das aves. Sabe-se que ela é o principal vetor da perda de biodiversidade entre esses animais.

Mas é possível quantificar exatamente como a ampliação de centros urbanos perto de fragmentos florestais prejudica os pássaros? Para responder a essa pergunta, um grupo de pesquisadores investigou como diferentes níveis de urbanização afetam 126 espécies de aves, de 41 famílias, encontradas em 09 (nove) fragmentos florestais de Mata Atlântica, no entorno de João Pessoa, na Paraíba. Essas áreas, todas reservas de proteção, incluindo algumas Unidades de Conservação, variam entre 14 hectares e 1.058 hectare

Canário Chapinha

 

 

 

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