Na semana passada, o vereador Wellington Neim (PP), presidente da Câmara abordou o acordo assinado pela Prefeitura acerca de uma indenização da Samarco aos municípios atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão. Ele ainda disse que mais de 07 (sete) mil pessoas ingressaram na Justiça de Londres buscando indenização. Elas argumentam que foram atingidas.

Em função dessas informações, Wellington Neim (PP) anunciou Audiência Pública agendada para 12 de março, para debater o tema.  O assunto tomou grandes proporções durante a reunião ordinária, a 3ª desta Legislatura. O vereador Rubinho Tavares (PP) questionou o posicionamento do presidente alegando que o acordo já foi assinado e que Ponte Nova receberá cerca de R$ 23 milhões.

A repactuação foi assinada no dia 25 de outubro de 2024, com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo aderindo, Ministérios Públicos, também dos 02 (dois) estados; Ministério Público Federal (MPF), defensorias públicas e o governo federal sempre sob a organização do STF (Superior Tribunal Federal), que ratificou o Novo Acordo de Mariana, por unanimidade.

A tragédia de Mariana aconteceu no dia 05 de novembro de 2015, quando a Barragem de Fundão se rompeu matando 19 pessoas, além de despejar mais de 62 milhões de rejeitos nos rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Rio Doce e cerca de 02 (dois) quilômetros do Rio Piranga no encontro com o Rio do Carmo, quando as águas se juntam e formam o Rio Doce. A lama chegou no litoral do Espírito Santo.

No caso do acordo assinado pelo prefeito Wagner Mol Guimarães a prefeitura municipal de Ponte Nova receberá R$ 17 milhões inicialmente, mas ao longo de 20 anos receberá mais R$ 145 milhões. Os produtores rurais de Simplício, comunidade rural abaixo do Povoado Chopotó, serão indenizados. Individualmente receberão R$ 35 mil cada um enquanto a propriedade rural receberá R$ 95 mil.