Casos de raiva em bovinos e equinos são registrados em Viçosa

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Foi confirmada na última sexta-feira (25) pela Prefeitura e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) a circulação do vírus da raiva em animais bovinos e equinos em Viçosa. Segundo o IMA, dois focos foram registrados no Córrego São Francisco, na zona rural da cidade

Como orientação, o IMA comunicou à Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa para acompanhar as pessoas que possivelmente tiveram contato com os animais contaminados. Também foram fornecidas orientações aos produtores rurais sobre a doença e a necessidade de vacinar os demais bovinos e equinos das propriedades.

Servidores do Instituto Mineiro de Agropecuária também visitaram as casas ao redor, intensificaram as vistorias em busca de abrigos de morcegos hematófagos, principais transmissores da raiva na região, e alertaram sobre os sinais da doença nos gados: Agitação excessiva; Agressividade; Desorientação; Hipersensibilidade a sons e luzes; Alterações na alimentação; Mudanças na locomoção; Isolamento do rebanho.

A Prefeitura de Viçosa informa que, caso seja identificado algum registro suspeito, é muito importante que ninguém tenha contato com o animal para evitar riscos de transmissão do vírus. Se a pessoa estiver com algum tipo de sintoma, deve procurar imediatamente a emergência do Hospital São Sebastião para avaliação médica.

Os proprietários que tiverem suspeitas precisam ligar para o telefone (31) 3874-7252 ou ir diretamente à Secretaria Municipal de Saúde, que fica na Rua Gomes Barbosa, 803, no Centro de Viçosa.
Raiva. A raiva é uma zoonose, ou seja, uma enfermidade transmitida de animais para humanos. É altamente letal, com uma taxa de mortalidade de cerca de 100% se não for tratada a tempo.

O vírus se replica no local da ferida e atinge o sistema nervoso central, provocando uma inflamação no cérebro e na medula espinhal. Os sintomas da raiva em humanos incluem: Dor de cabeça;
Febre; Náusea; Dor de garganta; Alterações de sensibilidade no local da ferida; Paralisia; Espasmos dos músculos de deglutição.

Prevenção Para proteger o rebanho e a saúde da população é recomendado:

Monitoramento: observar atentamente os animais quanto a sinais de raiva e informar imediatamente qualquer suspeita à Vigilância; Educação: explicar sobre a raiva e as formas de transmissão, além de ensinar colaboradores e familiares sobre os cuidados; Sempre que for manusear o animal (mesmo sadio), use luvas e lave as mãos com água e sabão após o manejo. O animal pode estar contaminado e ainda não apresentar sintomas. A saliva é a principal forma de transmissão, e a vacinação é a melhor maneira de prevenção.

Fonte G1 Zona da Mata
Foto: Ilustração

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