Quase 10 anos (05/11/2015) após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, em Minas Gerais, que resultou no maior desastre ambiental da história do Brasil, as ações de reparação ambiental avançam sob nova coordenação.
Baseado no Novo Acordo de Mariana, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciaram uma série de vistorias em áreas impactadas pelo desastre, avaliando de perto as condições da Bacia do Rio Doce e o cumprimento das medidas de recuperação.
Em fevereiro, 16 analistas do Ibama percorreram áreas críticas da Bacia do Rio Doce, começando pelo Rio Gualaxo do Norte, um dos mais atingidos pelo desastre. Durante a inspeção, os analistas verificaram a situação das margens, nas quais quase 100 quilômetros de mata ciliar foram destruídos e um volume expressivo de sedimentos permanece acumulado.