Um único sinal de alerta é suficiente. Quando ele toca, o 180, toda a equipe de policiais penais envolvidos no monitoramento de homens que cometeram violência doméstica já se prepara para agir. Ao mesmo tempo que a Polícia Militar é acionada é acionada e se desloca até onde está o agressor. Em Ponte Nova existe uma equipe especialmente designada a Programa de Proteção contra a Violência Doméstica, com viatura policial exclusiva.
Esse é o trabalho rotineiro executado pelos agentes das Forças de Segurança que estão no CICC (Centro Integrado de Controle e Comando), de olho em agressores que utilizam tornozeleira eletrônica por determinação da Justiça, e também nas vítimas que são acompanhadas para ter a segurança garantida pelo Estado.
Atualmente, são 559 agressores monitorados em toda Minas Gerais e os policiais convivem, ainda, com outro número preocupante, mas que não tem se transformado em registros de novos crimes: diariamente, 150 violações do perímetro de segurança (espaço que não pode ser invadido pelo monitorado, para garantir a distância da mulher que foi vítima de agressão) são contabilizadas pelos policiais penais.
No CICC, 80 monitores com 24 painéis diferentes nunca são desligados e vigiam o Estado em tempo real. Mais de mil servidores de 18 instituições federais, estaduais e municipais, estão envolvidos no Centro e desenvolvem um trabalho para reforçar a segurança de Minas Gerais, garantindo a excelência na tomada de decisões ágeis, rápidas e inteligentes, otimizando ainda recursos e ações.
Além de utilizar mais de 1.100 câmeras distribuídas pelas cidades mineiras, incluindo Ponte Nova para diminuir a violência nas ruas, há também o monitoramento exclusivo dos homens investigados pela Lei Maria da Penha, por meio do MG Mulher. Todo o trabalho é coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e conta com a atuação do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil de Minas Gerais